Quarta-feira, 21 de Julho de 2010

Como proteger a actual Constituição portuguesa?

A actual constituição não tem sido cumprida pelo PS em várias situações, como nas leis que tem feito sair nas áreas da saúde, Trabalho, Ensino, etc... Mas como o Tribunal Constitucional não tem sido obstáculo a essas alterações não vê o PS qualquer interesse em alterar a Constituição de que tem feito tábua rasa (tal como o PSD quando tem estado no poder).

Apesar disso só poderemos ficar descansados quanto a eventuais tentativas de alterar a lei fundamental do país quando os partidos de direita, incluindo o PS, todos juntos tiverem menos do que dois terços dos deputados da Assembleia da República, mas para que isso aconteça os portugueses terão que aumentar as votações nos partidos à esquerda do PS: PCP, BE, e porque não no PCTP que tem ficado sempre à beira de eleger o seu 1.º deputado, o que também seria útil para a nossa democracia.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 09:46
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Sexta-feira, 16 de Julho de 2010

Porque terá o PS idealizado a engenharia financeira que permitiu a construção das SCUTs

Partindo do princípio que o PS construiu as SCUTs para continuarem sempre como tal "Sem Custos para o Utilizador", i.e. o fez com HONESTIDADE, então só posso concluir que aquele partido foi apanhado desprevenido e não contava com o impacto devastador da "Globalização" em que os políticos ocidentais (onde se incluem PS e PSD) meteram os países desenvolvidos do ocidente, condenando-os a uma crise que não conseguirão ultrapassar tão cedo porque os meios de produção se deslocaram para o Oriente e para a China onde não se poderá falar em crise. Juntamos a isto o problema o do sistema bancário mundial que funcionou (e continua ainda) em "roda livre", levando muitas instituições à falência e mais não direi para não ajudar descrédito. Voltando às SCUTs: agora sem crescimento económico aparece-nos a factura para pagar e não há dinheiro no orçamento porque em vez da explosão económica que PS acreditava, o país caíu na recessão. Fomos vítimas de políticos que ou eram desonestos, o que não posso acreditar, ou eram incompetentes e não compreendiam o rumo que levava o "barco" onde nos encontramos.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 16:03
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Quinta-feira, 15 de Julho de 2010

Os funcionários SCUTs vão ter autoridade para fiscalizar

Os funcionários das SCUTs vão ter autoridade para fiscalizar os utilizadores das ditas vias e eu pergunto: será que lhes vão distribuir uma arma para sua defesa ou vão levar nas "trombas" dos incumpridores que forem fiscalizados e tiverem mau feitio? há polícias que já provaram reacções assim e até têm arma, mas adiante: dir-me-ão que os tais fiscais nem precisam de arma, que devem é ser educados e caso algo não corra bem basta que anotem a matrícula da viatura porque depois a "multa" irá para casa do seu proprietário. Muito bem! isso já eu sei, estão-se a referir aos "tugas" mas eu refiro-me é aos estrangeiros, que fazem relativamente a esses? assenam com um lenço branco?

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:03
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Terça-feira, 13 de Julho de 2010

A "Estradas de Portugal" não tem dinheiro para pagar as SCUTs

Eu diria mais, como a "Estradas de Portugal" não tem rendimentos próprios nem cobra portagens, nem sequer a da ponte 25 de Abril, o único dinheiro com que pode contar é com o que recebe do "Orçamento do Estado" ou com algum adiantamento que lhe possa ser facultado por um qualquer banco. Quanto às portagens das SCUTs, quando começarem a ser cobradas, irão para as concessionárias e não para a EP, por isso nesta época de crise os bancos terão que se acautelar até porque há quem diga que não tarda e o estado português não poderá honrar com os seus compromissos. Espero que sejam apenas as "más línguas"! 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 16:59
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PORTAGENS: QUE FAZER?

Vai ser mesmo necessário introduzir portagens nas SCUTs e em todas elas, porém diz o bom senso que alguns troços deveriam ficar de fora: 1.º) Onde não há uma EN/IP/IC que possa funcionar como alternativa; 2.º) Na Aproximação às cidades; 3.º) Nos casos em que se aproveitaram troços existentes de EN/IP/IC para construir a SCUT e se prejudicou ou eliminou a EN/IP/IC que existia e seria agora alternativa; 4.º) Nos casos em que a SCUT é o único desvio viável a um grande aglomerado populacional. Neste caso não há também EN/IP/IC, como é óbvio e a alternativa é passar pelo interior da cidade; Estas quatro condições deveriam ser respeitadas a todo o custo. Além disso o sistema de cobrança de portagem não poderá ser permissivo e deixe que os estrangeiros passem sem pagar. Esta situação é ainda mais grave quando a viatura está concorrer no transporte de pessoas ou mercadorias com transportadoras nacionais.

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 16:35
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Mais vagas em Medicina, enfermagem e direito

O Governo anunciou o aumento de vagas em vários cursos universitários, nomeadamente na área da saúde: medicina e enfermagem, embora eu não saiba qual será esse aumento. Mas é evidente que o país carece de profissionais naquelas áreas. Na saúde basta passarmos por um qualquer hospital ou centro de saúde e ouviremos facilmente um médico, enfermeiro ou outro técnico de saúde falar um português com sotaque espanhol: são estrangeiros que ocupam lugares altamente qualificados para os quais Portugal não dispõe do número necessário de profissionais. Há décadas que a Ordem dos Médicos se opõe ao aumento das vagas em medicina e tem conseguido impor a sua vontade. Em consequência chegámos ao lamentável resultado que referi. Outra demonstração da carência de profissionais de saúde são as dificuldades em manter os serviços a funcionar durante o verão: vários hospitais da margem sul do Tejo estiveram para fechar os serviços de pediatria e só não o fizeram porque as suas equipas de profissionais muito dignamente sacrificaram as suas férias durante o período de carência. Paralelamente existem dezenas de cursos universitários de que o país não precisa e cujos alunos depois de formados não vão encontrar emprego compatível, pelo que ficarão no desemprego ou aceitarão qualquer coisa onde possam ganhar algum dinheiro. Compreendo a posição da "Ordem dos Médicos" e agora também a dos Enfermeiros que já têm uma Ordem que são na realidade organizações corporativas que defendem os interesses dos actuais profissionais, dificultando o acesso à profissão aos jovens. É que o excesso de profissionais de uma determinada classe desvaloriza-a e em consequência honorários e salários e outras regalias tenderão a baixar; alguns profissionais poderão aceitar até condições que outros rejeitam. Também poderá significar que o exercício da profissão nos sectores público e privado em simultâneo deixe de ser permitido porque levanta suspeitas de conflito de interesses. Um curso de medicina em Portugal representa actualmente uma garantia de emprego e bem remunerado, daí a muitos jovens (os que podem) irem para Salamanca estudar medicina, gastando muito dinheiro aos pais e fazendo sair divisas ao país. Portugal tinha até a obrigação de formar profissionais de saúde para os PALOPs que deles muito necessitam, mas com a falta que temos muitos desses profissionais acabam por ficar por cá uma vez que são muito melhor remunerados do que nos seus países de origem. Mais valia o país apostar nestes cursos do que noutros sem saídas profissionais que apenas servem para dar emprego a alguns professores universitários. Quanto ao exercício da advocacia é a mesma coisa: muitos jovens estão a concluir o curso de Direito mas depois não conseguem a sua inscrição na Ordem que regula o exercício da profissão: são os estágios infindáveis, os exames no final dos estágios, enfim um sem número de dificuldades. As "REGRAS DO MERCADO" aplicam-se a todas as actividades comerciais e industriais e nas profissões: os bares, restaurantes, papelarias e oficinas que não podem impedir a abertura de outras lojas concorrentes ficam aqui em desvantagem; tal como os pedreiros, ladrilhadores, canalizadores, empregadas domésticas (que há cerca de uma década que não vêem aumentados os seus salários). Todas as profissões que têm uma Ordem, que determina quem pode ou quem não pode exercer a profissão, ficam protegidas da concorrência e é isso que deveria acabar. O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DEVERIA SER CONDICIONADO À DETENÇÃO DA HABILITAÇÃO E (PORVENTURA) A UM DETERMINADO PERÍODO DE ESTÁGIO. EXAMES NO FINAL DE ESTÁGIO (A SEREM FEITOS) DEVERIAM ESTAR A CARGO DAS UNIVERSIDADES E NÃO DAS ORDENS QUE DEVERIAM LIMITAR-SE À VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS.
publicado por Zé da Burra o Alentejano às 11:45
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Sexta-feira, 9 de Julho de 2010

SCUTS: Ainda as portagens

Compreende-se a situação difícil do país e a asneira que foi a engenharia financeira para construirem as SCUTs. Por isso o PS, precisamente o inventor dessa engenharia, pretende voltar agora atrás, mas um mínimo de ética e de bom senso (hoje não se sabe o que é) determinaria a isenção de portagem para muitos troços das SCUTs. Não devem por isso introduzir portagens a "torto e a direito" em todos os troços até porque há locais que devem e têm que ficar de fora porque quando construiram as SCUTs prejudicaram ou acabaram com as vias que existiam e que seriam agora as alternativas. Em várias situações passaram com a SCUT por cima da antiga Estrada Nacional ou IP e a alternativa é agora um carrossel como é o caso da "alternativa" à A23 entre a Barragem do Fratel e Castelo Branco, ou seja a antiga EN que chegou a chamar-se de IP2; O antigo IP5 foi transformado em SCUT por isso a alternativa que seria o IP5 já não existe. Se era para pagamento de portagem melhor seria terem construído uma auto-estrada de raíz e respeitado a alternativa existente; O IP4 está a ser transformando agora em SCUT mas depois deverá ter também portagem, entretanto do IP4 restarão apenas alguns troços pois a maior parte deverá ser aproveitada para a SCUT que ficará assim sem alternativa. No Norte litoral acabaram com várias vias que seriam agora alternativas. A EP entregou-as às câmaras municipais para o seu aproveitamento e manutenção. As câmaras introduziram-nas na sua malha urbana, colocaram passadeiras, semáforos, rotundas, permitiram a construção de mais edifícios laterais, precisamente o contrário do que deve ser feito numa EN/IP/IC que é a única alternativa a uma auto-estrada com portagem. Isso não deveria ter acontecido; pelo contrário, deveriam ter aproveitado para construir desvios às vilas e às cidades, obras que já se faziam mesmo antes do 25 de Abril.
publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:13
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Quinta-feira, 8 de Julho de 2010

UE rejeita "Golden Share"

Isto vem dar razão àqueles que sempre defenderam que as empresas mais importantes deveriam permanecer públicas, como são todas as da área da produção, transporte e distribuição de energia eléctrica, a Galp, a PT, a CP (incluindo os troços que são lucrativos que poderiam compensar os restantes que apenas prestam um serviço público e que: ou já encerraram ou terão que encerrar), os portos e os aeroportos, a transportadora aérea nacional "TAP", as travessias fluviais e as auto-estradas de Portugal. O estado português, por via dos governos do pós 25 de Abril, assim não entendeu e vendeu quase tudo e de seguida irá vender o resto. O estado português ficou com as tais "golden shares" que lhe davam poderes especiais ainda que possuisse uma minoria do seu capital. Tal estratégia revela-se agora de nada servir sequer para defender o interesse dessas empresas, por isso mais valia o estado português ter guardado uma participação maioritaria no capital nessas empresas que até subavaliou e vendeu a preço de "saldo".
publicado por Zé da Burra o Alentejano às 11:26
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Quarta-feira, 7 de Julho de 2010

Subir a idade da reforma???

 Alguns países da UE estão realmente a aumentar a idade da reforma para os 65 anos mas nesses países a idade da reforma era em geral aos 60 anos. Em Portugal está nos 65 anos e ao nível da idade que está a ser adotada por esses países. Mas vendo o problema de outra ótica: Será que quem defende o aumento da idade das reformas não está a ser perverso? não estará a ser insensível para com o desemprego que assola o ocidente? que sentido faz aumentar a idade das reformas quando o desemprego é tão alto e não irá descer tão cedo? será para dificultar a vida dos jovens? para que os jovens tenham maiores dificuldades em entrar na vida ativa? Será preferível gastar dinheiro para que jovens frequentem cursos que de nada servem a não ser ocupá-los e retirá-los das listas de desempregados enquanto se mantêm os velhos a trabalhar, muitos deles já debilitados, alguns à beira da morte, porque até nesses casos a reforma é difícil de ser conseguida em Portugal?

Está tudo errado: os mais idosos, além de mais débeis físicamente estão também em geral técnicamente menos preparados para a competição global, porém,  são obrigados a manter-se na vida ativa para se sustentarem a si e aos seus filhos, jovens e saudáveis com 20/30 e mais anos que não conseguem emprego em lado nenhum. A lógica ditaria até o contrário: deveria facilitar-se a saída para a reforma dos mais velhos o que permitiria a entrada de alguns jovens nos poucos empregos disponíveis..... Pretendem que os velhos continuem a trabalhar (e a descontar) e que morram antes mesmo de beneficiar dos descontos feitos durante toda a vida para um merecido descanso no seu final. É isso! querem acabar com as reformas, mas por outro lado dão-se subsídios a gente que não quer trabalhar, que nunca trabalhou, nem descontou, nem contribuiu nunca para o bem comum. Alguns desses beneficiários andam por aí ganhando extras em vidas marginais e até no crime. Também vemos gente acumular reformas "chorudas" de dezenas de milhares de euros: são "magnatas" que também não contribuiram significativamente em relação ao que recebem até porque são relativamente jovens e não poderiam estar em vários locais ao mesmo tempo. Alguns recebem directamente das empresas a que estiveram ligados durante uns (poucos) anos, empresas que nos aumentam os seus serviços para que os lucros se mantenham e aumentem até.

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 10:00
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Sexta-feira, 2 de Julho de 2010

O desemprego continua a aumentar e é de 10,9% a taxa oficial

Toda a gente sabe que o desemprego real é bem maior que o oficial. Talvez o dobro! Desempregado é todo aquele que sendo maior de idade, não estuda, não é deficiente, não tem meios de rendimento que lhe permita viver sem necessidade de trabalhar o faz à custa de expedientes ou do trabalho dos outros de forma forçada ou deliberada. Porque as reformas antecipadas, mesmo por doença, são hoje praticamente impossíveis de atingir enquanto o trabalhador conseguir "mudar o de trás prá frente", por isso o caricato acontece: trabalham penosamente alguns velhos doentes que não conseguem a reforma enquanto muitos jovens desesperam por trabalho, atrasando o casamento e os projectos de vida. Só falta que se gere a revolta dos jovens contra os velhos que nunca mais morrem para libertar os poucos empregos disponíveis neste mundo em que o aumento do produtividade por via da automatização torna o trabalho humano cada vez mais prescindível. Como não há maior redistribuição da riqueza produzida só poderemos esperar mais pobreza. Notícia recente dizia que no último ano aumentou o número de milionários em Portugal.   

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:01
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