Governo apela aos jovens desempregados para que emigrem: Esta é uma das notícias do sapo de hoje. Até que enfim que leio alguma coisa sensata, vinda do Governo. É verdade, os jovens que tenham essa possibilidade devem não exitar e emigrar, porque este país não tem nada para lhes oferecer. A declaração vai contra outras quem nos têm sido constantemente impingidas, que vão em sentido contrário e que dizem que em breve não haverá quem nos substitua nos nossos empregos porque temos fraca natalidade. Agora o Governo reconhece que não tem saídas profissionais para os jovens que já aí estão. Quanto às estatísticas do desemprego (12,5%), elas só não são maiores porque se utilizam expedientes contabilísticos; de contrário seria muito maiores. O problema do mundo não é a fraca natalidade mas o aumento explosivo da população nos países do terceiro mundo: em breve faltará comida e água para os habitantes do planeta.
Os políticos e os seus mandaretes enchem-nos a cabeça de idéias idiotas. Querem que sejamos todos parvos e que acreditemos nas mentiras que nos tentam impingir. Volta e meia trazem o argumento da falta de natalidade portuguesa à baila e isso tem um objetivo escondido.
Ora se este país não tem ocupação para os milhões de jovens que vão saindo das escolas, porque é que mais jovens sem perspectivas de emprego nos fazem falta? e mesmo que este país tivesse falta de mão de obra especializada ou não, todos sabem que no mundo há muitos milhões de jovens prontos a emigrar e começar imediatamente a trabalhar. Nós já passámos por uma fase em que muitos cidadãos estrangeiros vieram pra cá trabalhar e isso poderá voltar a acontecer se um dia for necessário. Poderia ter sido feita até uma seleção dos candidatos de acordo com as nossas necessidades, para que não viessem pessoas que não interessavam ao país receber. Isso não foi feito, vieram à balda, mas países há em que isso é feito, como são o caso de: EUA, Canadá, Austália...
Pela lógica de quem lança a idéia de que com fraca natalidade não haverá amanhã quem nos substitua nos nossos trabalhos, os países que referi nem deveriam de existir porque a sua população é em grande parte formada por imigrantes. Mais, os países mais desenvolvidos são também os que têm maior percentagem de população imigrante. Já referi alguns desses países mas posso acrescentar outros, como a França, o Reino Unido, a Alemanha, o Luxemburgo, que são muito mais desenvolvidos que Portugal e têm muita gente estrangeira na sua população. Não! estes argumentos servem para nos convencer que temos que trabalhar e descontar durante mais anos, não obstante o enorme desemprego que temos e que continuaremos a ter por muitos anos (prevê-se até o seu aumento); e ainda têm o descaramento de dizer que deveríamos ter mais filhos. Porquê e para quê?
As pessoas conscientes sabem que ou têm um alto poder económico (uma pequena minoria de previlegiados) e podem assegurar um bom futuro para a sua descendência ou não podem ter filhos, porque não têm condições económicas de lhes dar uma formação adequada e depois também não vislumbram qualquer futuro para as futuras gerações. Assim, o cidadão consciente imita qualquer animal em cativeiro: reduz ou elimina mesmo a sua capacidade reprodutiva. Existe realmente uma outra faixa de população que, por ignorância ou por egoísmo, não se preocupa com o futuro da sua prole. Qualquer povo, à medida que se vai tornando mais consciente do mundo que o rodeia e mais culto, deseja, legitimamente, ter acesso a um melhor nível de vida, para si e para os seus filhos, o que é cada vez mais difícil, e, por isso, os bons pais pretendem sempre assegurar que os seus filhos mantenham ou melhorem o seu nível de vida e de bem estar, mesmo depois da sua morte.
Diz o Sapo Notícias: "A China mostrou-se disposta a investir no fundo de resgate europeu, afirmaram à AFP fontes diplomáticas horas antes da reunião crucial em Bruxelas sobre a crise da dívida na Zona Euro."
A "globalização selvagem" antecipou a ascenção económica da China, relegando para segundo plano os EUA, a Alemanha, o Japão (ou todos juntos). A China já é sem dúvida a nova SUPERPOTÊNCIA mundial.
Os EUA são ainda uma superpotência militar, mas será apenas uma questão de tempo e não irá demorar muito tempo para que a China também seja militarmente a nova superpotência. Os defensores desta GLOBALIZAÇÃO SELVAGEM são os responsáveis porque anteciparam o que seria inevitável mas que poderia acontecer sem grandes convulções. Esta globalização cerceou também a possibilidade do povo chinês ascender económica e socialmente. A China virá a ser sem dúvida um país muito rico, mas o seu povo poderá em geral continuar a viver na pobreza. Temos exemplos de países muito ricos (por exemplo em petróleo) cujas populações vivem na maior miséria, porque o fruto dessa riqueza não chega ao povo e vai apenas para um pequeno grupo de previlegiados ligados ao poder.
Já alguém pensou real e honestamente porque são os trabalhadores portugueses altamente produtivos na Alemanha e pouco no seu próprio país?
Mas existe uma Empresa alemã em Portugal em que os trabalhadores portugueses são também altamente produtivos, a Autoeuropa, que tem critérios de gestão e recompensa dos seus trabalhadores diferente da generalidade das outras empresas neste país
A explicação é bem simples: Na Alemanha (e na Autoeuropa em Portugal) os portugueses sentem-se recompensados pelo seu trabalho e em Portugal sentem-se explorados e o resultado é que trabalham lá com afinco e vontade, o que não acontece por cá. Há um poema que diz "quando o homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança". Em Portugal, os portugueses já não têm direito a sonhar (com um futuro melhor).
Vou voltar ao assunto do novo aeroporto de Lisboa, já anteriormente tratado por mim neste blogue e em vários comentários meus na net, mas em virtude da notícia de hoje do Sol vou repetir o que já antes disse, atualizando agora o texto.
Sempre defendi que Lisboa não precisava de um novo aeroporto na OTA, nem em ALCOCHETE, pois tem já um 2º aeroporto que apenas precisa de algumas adaptações para começar a auxiliar o da Portela: trata-se da base aérea do MONTIJO, que tem uma área considerável e espaço para crescer ainda mais quando for necessário.
Quanto à base aérea agora no Montijo, poderia muito bem ir para Beja, onde se gastaram recentemente alguns milhões de euros para empobrecer ainda mais este país, e, o pior, é que não vai servir para nada, porque ninguém vai querer voar para Beja.
Enfermeiros vão realizar tarefas de médicos. Esta é a notícia de hoje no sapo
Os médicos já não conseguem atender os doentes e muitos deles acabam por voltar para casa sem consulta, mesmo em situações agudas de doença. Muitas consultas e tempo dos médicos é gasto também a renovar receitas dos seus doentes crónicos, que poderia ser muito melhor aproveitado para consultarem outros doentes.
Os enfermeiros poderiam aliviar os médicos em algumas situações e já o fazem à muito tempo nos hospitais quando fazem as triagens, que determinam a espera do doente de alguns minutos ou de horas. Então os enfermeiros não poderiam nalguns casos aliviar os poucos médicos e auxiliar os doentes? Porque não pode o enfermeiro renovar a RECEITA DE UM MÉDICO a um doente crónico e que tem que tomar um medicamento para toda a vida? Porque não pode um enfermeiro distribuir receitas de BENUROM (mais uma vitaminas...) aos doentes que chegam ao Centro de Saúde com uma simples constipação. É claro que se não for suficiente esse medicamento, deverá então entrar em ação o médico. O médico faz exatamente isso. É claro que se o doente tiver outras complicações, então o próprio enfermeiro encaminhará o doente logo de início para o médico. O enfermeiro já não é hoje uma simples pessoa para dar injeções, tem uma formação superior ao nível de licenciatura e por vezes até mais...
A crise em Portugal e nos restantes países ocidentais socialmente desenvolvidos só termina quando os seus cidadãos se tornarem "chineses", i.e., quando estiverem socialmente nivelados com eles nos seus salários, feriados, descanço semanal, férias anuais pagas, subsídios, apoios na saúde, apoios à infância e demais regalias sociais. Toda esta situação foi provocada pela "GLOBALIZAÇÃO SELVAGEM" em que as multinacionais nos meteram, manobrando políticos e economistas que nos colocaram em concorrência aberta com os países orientais, como a China, onde os trabalhadores nascem sem quaisquer direitos, põem-se rapidamente aptos a trabalhar, trabalham 12 horas por dia, sete dias por semana, sem férias (muito menos pagas), sem apoios na saúde, nem na velhice e por fim, quando não puderem mais trabalhar, morrem simplesmente. Ora aí têm o resultado.
É fácil entender: se um par de sapatos custa a produzir na China um euro, dado que os custos salarias são perfeitamente despresáveis como fator de produção, porque se hão de fazer sapatos no ocidente por vinte e cinco euros? (o exemplo dos sapatos estende-se a tudo). Esta Globalização nem sequer ajuda os desgraçados dos chineses a melhorarem o seu padrão de vida, porque o ocidente não exigiu sequer ao seu país quaisquer condições para vender livremente os seus produtos no ocidente. Ao invès criou uma concorrência desleal que irá matar a economia ocidental.
Depois há ainda outros desmandos na área financeira semelhantes, enfim!
Uma das coisas que Bagão Félix diz no seu depoimento, embora com palavras mais técnicas, é que este governo continua a beneficiar quem nunca contribuiu para a segurança social, aproximando o seu rendimento real ao dos trabalhadores que trabalharam e descontaram uma vida inteira com ordenados muito baixos e que por isso têm reformas também muito baixas, pouco acima do ordenado mínimo nacional, mas o suficiente para deixarem de receber inúmeras regalias sociais e descontos, anulando qualquer destinção entre quem descontou e quem nunca descontou para os outros. ASSIM, ESTÁ A AJUDAR A QUE TODOS CHEGUEMOS À CONCLUSÃO DE QUE NÃO VALE A PENA DESCONTAR PARA A SEGURANÇA SOCIAL E QUE TALVEZ NÃO VALHA A PENA TER UMA ATIVIDADE OFICIAL, MÒRMENTE SE O SALÁRIO FOR BAIXO.
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