Terça-feira, 31 de Julho de 2012

Portugal deixou de produzir a habituou-se aos subsídios

 

Consta da primeira página de hoje 31-7-2012 do “Jornal de Notícias” que “eles (os emigrantes) chegam de língua afiada e dizem que Portugal deixou de produzir e habituou-se aos subsídios”.

Se a notícia em título se refere apenas aos governantes portugueses que após o 25 de Abril não souberam ou não foram capazes de defender o tecido produtivo português; que se apossaram de subsídos vindos da UE para o desenvolvimento do país ainda poderei entender! Mas se o título diz respeito à população, é uma afronta, mais a mais quando tantos portugueses continuam a sair à aventura para o estrangeiro, embora se compreenda que nem todos sejam capazes de o fazer. Neste caso é uma acusação grave e ofensiva a todos os portugueses que por cá labutam por meia dúzia de euros à hora, e por vezes até menos. Então haveria que virar o espelho para eles próprios e procurar no seu íntimo o motivo que os levou a emigrar. Não é difícil e lembrar-se-ão por certo que terá sido: ou porque o trabalho era sempre mal remunerado e que não chegava para as despesas; ou porque não era compatível com as suas aptidões, conseguidas ao longo de décadas de estudos que os prepararam para uma profissão que não encontraram por cá

Muitos dos que ficaram, tiveram, por vezes, que ocultar as suas habilitações e trabalham hoje em "Call Centers", como telefonistas que escutam as reclamações dos clientes relativamente a serviços pretados por empresas a que nem pertencem; ou em hipermercados a "passar barrinhas" e que nos momentos de menor afluxo de clientela vão lavar o chão, arrumar o armazém ou a loja do hiper, sempre com vencimentos de cerca de 500 euros. Depois há também quem não queira trabalhar, tal como em qualquer parte, inclusivé no país onde trabalha: há mendigos e ladrões profissionais. Há países em que a Segurança Social é bem mais generosa que a nossa para quem nunca contribuiu para o bem comum. 

 

 

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 22:32
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O Fim do Ocidente - O fim de uma civilização

 

 

 


Há quem diga que esta globalização era inevitável, mas o mundo não surgiu de repente após a queda do muro de Berlim, quando este desvario neoliberal começou, e ainda há países que defendem os seus interesses e a sua economia; onde a globalização chega mas de forma controlada. Tal não acontece na Europa ocidental que abraçou completamente o mercado global, livre e selvagem, fazendo-nos crer que a diferença tecnológica compensaria os baixos custos salariais no oriente. Porém, a rápida deslocalização de milhares de empresas ocidentais para a China e outros países do extremo oriente fizeram desenvolver económicamente esses países muito depressa e não irá demorar muito tempo até que atinjam (e ultrapassem) a alta capacidade tecnológica ocidental em áreas chave: como na indústria automóvel, aérea, naval, espacial e na construção de armamento de ponta e quando isso acontecer - mais depressa do que muitos julgam - a minha tese ficará comprovada. aliás, quem tem dinheiro pode continuar a pagar miseravelmente aos seus trabalhadores e principescamente aos génios estrangeiros que lhes interessa ter nas suas empresas e assim, também a inovação começará a vir do oriente. Entretanto as gigantes multinacionais já terão sido adquiridas pelo capital chinês e já não pertencerão aos EUA, nem à Alemanha, nem à França, nem à Inglaterra, países que irão aplicar as receitas já antes impostas aos países ocidentais mais fracos, mas aí o efeito será ainda pior porque a sua população atingiu um nível de bem estar social muito superior ao dos países periféricos e o caos chegará mais depressa e devastador. Quanto a palavras como: constituição, democracia, eleições, referendo, representatividade terão cada vez menor importância. A prepotência e a força bruta voltarão a imperar e as ditaduras regressarão ao "velho mundo", pois os países desenvolvidos do ocidente cairam na armadilha da "globalização selvagem" que interessava às grandes companhias, que pretendiam aproveitar-se dos baixos custos de produção no oriente. O custo da mão de obra é insignificante como factor de produção no valor dos bens produzidos nos países emergentes do oriente em virtude dos baixos salários e da inexistência de quaisquer obrigações sociais. Para atingirem estes fins as grandes companhias serviram-se de políticos ocidentais corruptos que lhes faciliaram a tarefa. A UE, EUA e alguns países do chamado primeiro mundo que aderiram à globalização selvagem perderão a curto prazo a sua importância industrial e económica. Muitos deles acabarão por cair rapidamente no 3.º mundismo e na miséria, com muitos milhões de desempregados, salteadores e indigentes. Os trabalhadores ocidentais assalariados que restarem ficarão, tal qual os chineses, sem quaisquer direitos e não poderão contar senão com a "nova escravatura" e o seu destino será: nascer, trabalhar e depois serem despedidos quando a robustez física começar a faltar, dado que os despedimentos serão cada vez mais fáceis e económicos para as empresas. Então apenas restará aguardar a morte na extrema miséria, sem assistência médica do Estado e sem dinheiro para a pagar. Dada a cada vez maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde, qualquer pedido de reforma por incapacidade física será muito difícil de justificar. Assim, até uma reforma resídual e simbólica, para a qual muitos deles terão até descontado, lhes será negada, pelo que só lhes restará aguardar o limite de idade que chegará cada vez mais tarde, na maioria dos casos depois de já terem morrido, porque, irónicamente, a esperança de vida irá ser então menor, em virtude do Serviço Nacional de Saúde se tornar ineficaz e por não terem meios para pagar a medicina privada.

Com uma globalização diferente a China e os restantes países do oriente iriam crescer económicamente  de forma mais lenta, sem choques e com mais benefícios para a sua própria população. Desta feita, esses países nem vêm qualquer necessidade de promover um melhor bem estar social à sua população para que as portas comerciais lhes sejam abertas a ocidente. Antes desta globalização ultraliberal, para um país exportar os seus produtos para outro, eram necessárias negociações prévias e o impacto que a eventual importação provocaria no país de destino era tido em conta(na UE, o impacto numa região deveria ser considerada e implicar compensações internas nalguns casos). Contrapartidas eram frequentemente postas sobre a mesa: Caso aceitemos importar o vosso produto, que poderão compra-nos em troca? No final, um acordo era normalmente possível e algum equilíbrio comercial também. Mas com esta desregulação a questão nem se põe: se um par de sapatos custa 1 euro a produzir na China e 25 na UE, então passam a vir de lá todos e pronto, mesmo que isso represente o fim da indústria do calçado e o fim de milhares de empregos num ou em vários países da UE. É claro que isto vai estender-se a toda a indústria e assim estamos a assistir à desindustrialização do ocidente à sua rápida queda. 

Há quem aponte os baixos juros concedidos aos países ocidentais como os responsáveis pela crise ocidental, os quais terão levado a excesso de despesas e de endividamento. Não! a explicação é exatamente ao contrário: os mercados de capitais aperceberam-se de que os países do ocidente estavam a desindustrializar-se, fruto da deslocalização das suas indústrias para o oriente, e por isso lhes seria muito difícil pagar os seus créditos. O maior risco fez aumentar os juros a cobrar pelos empréstimos futuros e os países mais débeis estão já a sentir os efeitos; os mais fortes, como os EUA e a Alemanha têm-se aguentado, por enquanto, mas a sua vez chegará também quando a nova superpotencia julgar oportuno, porque nem esses poderão concorrer em mercado livre com a China, um país que nem precisou de abandonar o dogma do "comunismo" para atingir o explendor capitalista e já é a nova superpotência económica mundial. Ainda que apenas uma ínfima parte da sua população tenha real poder de compra, há que lembrar o seu número:  1,3 mil milhões de habitantes, por isso já é também um grande mercado mundial. As indústrias já se mudaram em grande parte para lá, por isso para recuar é tarde e resta-nos agora reparar nas etiquetas das mercadorias "Made in China" ou "Made in RPC" ou "Made in Germany, assembled in RPC" (como aparece numa memória externa para PC que comprei à dias). 

Sempre houve civilizações que se desenvolveram, atingiram o seu auge e depois cairam, ultrapassadas por outras, e nós, pelo menos, temos a "felicidade" de estarmos a viver um marco na História Mundial.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 10:15
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2012

O BLOCO DE ESQUERDA TERÁ DEFENDIDO A LEGALIZAÇÃO DAS "BARRIGAS DE ALUGUER".

 

                      

Não sei se é ou não verdade o que consta em título, apenas reproduzi o que li aqui mesmo na internet, porém concordo com a legalização, desde que se legisle antes sobre quem são legalmente os verdadeiros pais para que não haja confusão. Para já nenhum médico negará que o útero serve apenas como uma incubadora; a verdadeira mãe foi quem deu o óvulo e o verdadeiro pai quem disponibilizou o espermatozóide. São esses os genes que são transmitidos ao futuro ser humano. Se forem genes de um casal de negros o filho nascerá dessa raça, ainda que a "barriga de aluguer" seja de qualquer outra (e vice-versa). Mais: terá que se legislar antes sobre a cedência legal da posse criança e sobre a ocultação da identidade da "barriga de aluguer", pelo menos. até que a criança cresça, atinja a idade adulta e deseje conhecer essa pessoa. Não se admite que após o nascimento possa haver conflitos de direito a resolver. Sem que estas questões estejam previamente definidas não se poderá avançar com nada.

Se estiver previsto na lei, tudo poderá ser possível, inclusivé o pagamento à "barriga de aluguer", que prestou um valoroso serviço aos casais inférteis. O pagamento de uma taxa de sanidade a favor da saúde pública poderia estar prevista também, desde que os pais legais tenham posses para pagar, o que até ajudaria a financiar o Serviço Nacional de Saúde que está reconhecidamente em verdadeira rutura.

A manter-se a situação há casais que chegam a deslocar-se ao estrangeiro para praticar este ato, gastando e pagando verdadeiras fortunas às "barrigas de aluguer" noutros países onde não existem esses tabus; isto para além de outras despesas de muitos milhares de euros com viagens, estadias, etc.

                                                                                                                                                                                            

 

 

 

Há outras maneiras de fazer chegar dinheiro à economia nacional, e até ao Estado sem usar a tese já comprovadamente gasta da tesoura sem limites. Será que os nossos políticos pretendem que este país volte a ter cuidados de saúde semelhantes aos das gentes do vídeo que nunca conheceram mais nada? A roda da História não pode andar para trás e ao se insistir nisso apenas se cria o caos! 

 

 

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 14:56
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Quarta-feira, 25 de Julho de 2012

Os descontos para a Segurança Social já não pagam as pensões

A notícia em título consta no Correio da Manhã de hoje, não me espanta e seria, aliás, inevitável a curto prazo porque:

1.º ) Maior desemprego significa menos gente a contribuir e menos dinheiro a chegar aos cofres da segurança social;

2.º)  Maior desemprego significa mais gente a auferir da Segurança Social, ainda que muita já não tenha direito a nada, embora tenham descontado durante décadas para a segurança social (e até para o "fundo de desemprego", como se chamava). Muitos desses trabalhadores ainda não têm acesso à reforma e também já ninguém lhes dá emprego, a não ser que sejam indivíduos altamente qualificados; até porque têm muita gente jovem disponível, com mais força, saúde - não precisam faltar tantas vezes para irem aos médicos ou fazer exames relacionados com a saúde - e mais bem preparada para lidar com as novas tecnologias;

3º ) A redução da contribuição das entidades empregadoras, em virtude da sua redução da produção ditada por menores vendas ou pela sua deslocalização para países em que o valor da mão de obra é perfeitamente despresável relativamente ao produto aí feito, representa menos dinheiro a entrar nos cofres da segurança social;

4.º) O auxilio no pagamento dos salários aos jovens trabalhadores/estagiários ou outro qualquer incentivo pago pela segurança social nesta área às entidades patronais, seja a que título for, representa uma redução de dinheiro nos cofres da segurança social que transita para as entidades patronais, potenciando o aumento dos seus lucos. Por este andar, a tendência é que sejam os trabalhadores a subsidiar através da segurança social os salários dos seus colegas. Este dinheiro deveria ser aplicado por forma a capitalizar os fundos da segurança social e servir apenas para os fins que foi criado. Será que as empresas beneficiadas por estas ajudas da segurança social repartem depois com ela os seus os lucros?

5.º) A inclusão sucessiva de Fundos de Pensões de Empresas no OE, como aconteceu por exemplo no último ano com a banca, faz entrar dinheiro fresco e em grande quantidade no Orçamento do Estado, mas não vai ser aplicado para assegurar a sustentabilidade da segurança social; vai cobrir o défice do OE nesse ano, fruto da má gestão continuada ao longo de décadas de políticos incompetentes (por exemplo: venda de Empresas e outro património do Estado por um valor muito abaixo do seu real valor, dinheiro gasto em obras megalómanas depois entregues à exploração a Empresas privadas com lucros garantidos...). Bom! o resultado é que a parte odiosa fica depois para os anos seguintes: é que as pensões dos ex-funcionários das Empresas cujos Fundos de Pensões foram tomados pelo Estado passam a ser mais um encargo para a já depauperada segurança social.

Como se vê, tudo estava já previsto e até é muito fácil de entender e nem é preciso ser-se doutor.

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 20:30
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Domingo, 22 de Julho de 2012

A legalização da prostituição ajudaria a resolver a crise

   A legalização do negócio do sexo traria muito dinheiro que circula na economia marginal. Jornais, revistas, sites de internet não desvalorizam um negócio que é legal em países da UE, sendo o célebre "bairro vermelho" em Amesterdam (Holanda) uma verdadeira atração turística para quem visita a cidade
                                                                                                                                                             

  Na altura em que o governo português (e não só) está tão ávido por encontrar forma de reduzir o défice, pagar os juros da dívida, financiar a banca, a saúde, a educação, a segurança social, os ruinosos compromissos com as parcerias público - privadas, julgo ter encontrado uma solução que poderá ajudar a ultrapassar a crise, tal qual “Ovo de Colombo”.

Não sei se já se deram ao trabalho de olhar às páginas da publicidade do jornal diário mais lido no país, que é, sem querer fazer publicidade, “O Correio da Manhã” e reparar que ele há muito tempo que tem vindo a ser financiado em parte por anúncios de prostituição: são páginas e páginas com belas “bundas” que se oferecem; basta ligar e até se deslocam discretamente ao endereço do cliente. Os portugueses já não se sentem incomodados com tais anúncios e a prova está em que aquele continua a ser o jornal mais comprado e lido no país.

Por outro lado, países existem na EU em que o negócio do sexo há muito que deixou de ser tabu, paga impostos, desconta para a segurança social e movimenta milhões de euros: todos ganham, incluindo os próprios Estados. Não digo que seja por isso, mas na realidade esses países até são dos que melhor se têm aguentado com a crise global ocidental.

Termino com a proposta da legalização do negócio que existe e que até é publicitado nos meios de comunicação social. Assim, para o próximo ano o Estado sempre poderia arrecadar mais algum dinheiro e parte do respetivo IRS poderia até ser devolvido no ano seguinte, junto com as despesas das bicas, sandes de chouriço, coca-colas, etc.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 22:03
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Segunda-feira, 16 de Julho de 2012

A Crise económica atinge mais duramente a Espanha

A Espanha e os espanhóis começaram agora a sentir mais duramente a crise provocada pela queda económica do ocidente, por via da globalização selvagem que o ocidente abraçou; quem se seguirá? a Itália? e depois? uma a uma as economias da UE estão a ruir tal qual um dominó. As economias mais fracas serão as primeiras a sofrer mas as mais fortes acabarão também por sucumbir; e tudo se passará mais depressa do que muitos esperam.

 

Quanto ao nós, portugueses, somos um povo velho, triste, dócil, desiludido, fracamente mobilizável (60% dos eleitores nem vota), individualista, apelidado injustamente de pouco dado ao trabalho (ver abaixo *), que não reage às agressões de que já foi e continua a ser vítima; nem o facto da classe política do arco do poder que nos tem governado praticamente desde o 25 de abril se ter mostrado incompetente e que haja fortes “indícios” de corrupção generalizada tem motivado o nosso povo para um verdadeiro protesto. Um povo que sempre desculpa os corruptos com a justificação de que "são todos iguais quando chegam ao poleiro". A corrupção continuada e impune antecipou alguns anos a crise económica. Pelo nosso código civil é muito díficil conseguir qualquer prova válida em Tribunal e quando gente poderosa está envolvida todos os recursos são utilizados para imobilizar o sistema, por isso apenas têm sido condenadas algumas poucas dessas pessoas e apenas por corrupção passiva, as quais nunca chegam a cumprir a pena sentenciada porque os seus recursos vão subindo de instância em instância até à prescrição final; é que a justiça portuguesa é bem lentinha e estes casos demoram dezenas de anos a apreciar e a resolver e entretanto prescrevem e pronto "acabou-se o crime". Aconselho a que vejam vídeo no Youtube com o debate sobre a Corrupção do ex-ministro Medina Carreira e Paulo Morais apresentedo na SIC já há algum tempo. O bom povo português tudo suporta e a crescente criminalidade comum mais violenta que começa a verificar-se em Portugal é geralmente praticada por estrangeiros que por cá circulam e não por nacionais.

 

Apenas algumas manifestações exporádicas e greves simbólicas inconsequentes para o rumo da política geral do país têm acontecido por cá, organizadas pelos grupos profissionais mais qualificados, mais esclarecidos e com maior poder económico relativamente aos restantes assalariados. Quanto às estatísticas do desemprego em Portugal, elas não são fiáveis porque excluem muitos verdadeiros desempregados e não seria de admirar que fosse o dobro do índice oficial com a agravante da segurança social ser apenas simbólica no apoio ao desemprego. Foi também drásticamente reduzido o apoio à natalidade, infância, educação, saúde (ou na falta dela) e velhice. Tudo nos tem sido retirado a pouco e pouco; Agora vêm os sucessivos aumentos dos bens essênciais, como a eletricidade, a água, o gás, transportes e de todos os impostos e taxas. Quem tiver um património no valor de 20 mil euros já não terá direito a qualquer ajuda do RSI (rendimento mínimo) e terá que vender a "barraca" e ir viver para debaixo da ponte para não morrer à fome...O povo português tudo suporta, talvez pela sua tradição fatalista que o leva ao fado ao som da viola e da guitarra.

 

O caos social deverá começar na nossa vizinha Espanha e chegar-nos cá depois por contágio devido à sua proximidade. É que os espanhóis não irão suportar os sacrifícios que os portugueses já hoje conformadamente suportam.

 

 (*) Lembro que Portugal tem muitos dos seus cidadãos no estrangeiro e que muitos continuam a tentar a sua sorte fora do país, onde são considerados competentes, honestos e trabalhadores. Não se pode é esperar que um ser humano trabalhe alegremente por um vencimento que nem dá para pagar a renda de casa. Em Portugal os salários são baixos mas não o custo de vida... Finalmente uma boa notícia: O Canadá parece estar disposto a aceitar trabalhadores portugueses para a construção civil. Agora quem quizér e estiver em condições de ser aceite corra logo à Embaixada do Canadá para tentar a sua sorte.

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 21:30
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