Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013

A Taxa de Desemprego em Portugal

Creio que os portugueses gostariam de ver explicado o motivo porque a "TAXA DE DESEMPREGO OFICIAL" não coincide com a "TAXA DE DESEMPREGO REAL". Nas estatísticas aparecem em geral estes dois valores, sendo o valor "OFICIAL" sempre inferior ao "REAL". 

Será que os políticos vêm nisso alguma vantagem? Será para confundir os portugueses? Será para mostrar aos estrangeiros uma realidade falsa em termos de desemprego?

 

Nestas condições, tendo em consideração que há países com uma taxa de desemprego superior à portuguesa, como é o caso da nossa vizinha Espanha, poderão até considerar que o país poderá muito bem acomodar mais 5 ou 10% de desemprego à sua taxa; eventuais interessados em trazer para cá os seus investimentos poderão decidir que  poderá ser mais arriscado porque poderão não encontrar mão de obra disponível em quantidade suficiente; os nossos parceiros da UE terão mais dificuldade em avaliar as nossas dificuldades e exigirem-nos maior esforço para acerto das contas públicas mais rapidamente. A quem interessa o logro?


 

O actual governo do PSD/CDS, liderado por Passos Coelho, tem vindo a baixar o preço das horas extraordinárias, incentivando dessa forma as empresas a se servirem da lei para exigirem dos seus trabalhadores mais horas de trabalho, em muitos casos, para suprirem necessidades permanentes de mais pessoal. As horas extraordinárias apenas são admissíveis em casos de necessidade ocasional; de contrário as empresas devem ADMITIR O PESSOAL DE QUE NECESSITAM. Os desempregados deste país agradeceriam e também muitos dos trabalhadores obrigados a trabalhar para além do seu horário normal de trabalho. Tendo em consideração a TAXA REAL DE DESEMPREGO, seria de esperar que o governo se empenhasse em criar leis e, sobretudo fazê-las cumprir, que evitassem os abusos. Mas não! Pelo contrário, com estas medidas, o governo está é a promover o desemprego indirectamente. Quanto à TROIKA, apenas lhe interessa o negócio que poderão fazer por cá e mais nada...  

 

A medida também não serve às empresas em crise e que estão a fechar, porque a essas não lhes falta mão de obra mas negócios, encomendas ou que lhes paguem as dívidas de mercadorias fornecidas e não pagas.

 


 

Veja como são feitos os cálculos do desemprego em Portugal e chegue você a uma conclusão  

 

 

 

 

 

 



publicado por Zé da Burra o Alentejano às 19:03
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Terça-feira, 22 de Janeiro de 2013

Necessidade de afirmação e o domínio do mais forte

Se repararmos na Natureza, nas comunidades de animais há sempre indivíduos que procuram tornar-se líderes dentro dessas comunidades e para atingir um estatuto superior testam os seus iguais e confrontam-se com eles para imporem a sua autoridade e atingirem a posição de líderes; alguns não chegam ao topo, ficam em posições abaixo: 2.º, 3.º lugar etc. estabelece-se enfim uma hierarquia que é respeitada por toda a comunidade até que apareça um novo líder: normalmente um elemento mais jovem e robusto que consegue destronar o líder anterior. Nos seres humanos passa-se exactamente o mesmo e tal é observado nos empregos, nos clubes, nos partidos políticos, nas escolas e até em nossas casas. Até de entre os que seriam em princípio iguais se estabelece uma relação hierárquica. O poder e a liderança ganham-se suplantando os iguais e os concorrentes, mas também é preciso exibir essa qualidade aos restantes membros do grupo para que o líder seja por eles reconhecido e respeitado. Então, como chefe poderá beneficiar de privilégios vários que me escuso de enumerar. A delinquência e violência mais graves que se observam nas escolas são precisamente o processo de luta para atingir, exibir e ganhar um estatuto superior na escala da liderança sobre colegas, professores e funcionários e, uma vez conseguida essa posição há que mantê-la, demonstrando o facto constantemente porque há sempre um aspirante a líder à espreita. Assim, quem defende que a escola deve funcionar como uma “democracia” está completamente enganado: 1.º) A escola nunca poderá ser uma democracia porque os alunos candidatos a líderes vão por à prova os seus professores, funcionários e próprios colegas, para tentar dominá-los e exibir a sua liderança. Isso não pode acontecer: a autoridade do professor nunca pode ser ultrapassada pelo aluno. Em muitos casos isso já aconteceu e eis aí porque uma turma respeita um professor e não outro. Os professores com uma personalidade mais frágil são facilmente dominados e muitos acabaram por abandonar a profissão; 2.º) As verdadeiras democracias também não existem, nem entre nem dentro dos próprios partidos. O que existe é muita luta entre partidos pela liderança do país e muita luta pela liderança dos partidos dentro deles, novos líderes estão sempre à espreita. Isto não tem nada de estranho e passa-se em qualquer outro lugar em que haja o exercício do poder. Para se chegar ao topo há que ultrapassar muitas barreiras e os adversários ficarão sempre à espreita para depor o líder logo que seja oportuno. Os nossos filhos começam desde muita tenra idade a testar os pais e os possíveis irmãos para verem de que forma conseguem obter aquilo que desejam: choram, berram, batem o pé, chegam a agredir físicamente: começam com um sacudir de mão, depois dão uma “palmadinha” e se não os pararmos em breve crescerá a sua ousadia. Alguns pais sabem-no bem: chegam a ser agredidos pelos filhos em público apenas porque não compram este ou aquele brinquedo no supermercado e como atualmente os castigos físicos não são aceitáveis, àqueles apenas resta resguardarem-se ou acabar por satisfazer os desejos da criança mal comportada. Eis como mudou o mundo em meio século e os conceitos de educação, mas um dia tudo mudará, tem que ser!

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 12:08
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Sábado, 19 de Janeiro de 2013

Verdadeira iniciativa privada falta em Portugal

Porque abandonou o país os projetos do novo aeroporto, de uma ou várias linhas de TGV que nos ligariam a Espanha? porque parou a construção do túnel do Marão? Porque parou a construção da Autoestrada Sines-Beja? Poderão dizer que o país não tem dinheiro! O problema é que não há, nem tem havido em Portugal uma verdadeira iniciativa privada de relevo que queira arriscar o seu capital. Têm sim aparecido empresas interessadas em receber por baixo preço empresas públicas que depois fecham para acabar com a concorrência (ex. SOREFAME); ou que recebem e exploram serviços com fraca concorrência e que são indispensáveeis para o país (ex. telecomunicações, abastecimento de água, energia, etc.); ou empresas que fazem contratos com o Estado português (ppps) em que avançam com algum capital (pouco), mas o grosso dos custos têm que vir da UE e do Estado português (empréstimo) para a construção da obra. Nada arriscam, pois há lucros garantidos a taxas de dois digítos pelo capital que avançam, melhor que os "negócios da China" porque aí as naus poderiam afundar, perder-se, serem atacadas por piratas, ou corsários... A Autoeuropa parece ser uma exceção a toda esta calamidade, mas deixa-nos reféns da Alemanha. Foi um erro terrível terem trocado as nossas potencialidades económicas tradicionais por este megaprojeto. A História dirá um dia.

 

Quanto às obras públicas suspensas, deveriam ser todas retomadas, mas agora num verdadeiro espírito empresarial privado e não como tem sido feito, através de PPPs, em que o Estado financia a obra e garante os lucos, caso não existam. Novas obras iriam dinamizar a economia do país.

 

PPPs nunca mais: Agora punham-se as obras a concurso com custos exclusivos para as Empresas interessadas que depois iriam beneficiar do rendimento dessas infra-estruturas. As Empresas vencedoras, fariam os estudos prévios, angariavam o financiamento, construiriam as obras e, depois, exploravam-nas e aplicavam as tarifas que julgassem mais justas e compensadoras, desde que não tivessem qualquer benefício de monopólio, o que mina a livre concorrência, a qual é regra básica da economia de mercado e do sistema capitalista. É claro que as tarifas finais teriam que ser muito bem calculadas, de contrário os clientes poderiam não aparecer em quantidade compensadora: Nem sempre vender mais caro representa mais lucro; por vezes preços mais baixos atraem muito mais clientes que compensam amplamente um preço superior.  Reparem nos parques de estacionamento da fertagus e de outras empresas do género que estão muitas vezes subaproveitados e se nota perfeitamente que muitos dos passageiros não os utilizam simplesmente porque os acham caros. Alguns potenciais utilizadores acabam por usar soluções alternativas precisamente por falta desse incentivo. Uma coisa é certa: a fertagus (por exemplo) não ganha nada em ter o parque de estacionamento subaproveitado. Alguns dos potenciais utentes acabam por não utilizar sequer o comboio, mas a empresa tem os seus lucros garantidos pelo Estado (é uma PPP); Por oposição, reparem como os supermercados ao oferecerem estacionamento grátis aos seus clientes conseguem atraí-los. A verdadeira iniciativa privada não protegida por PPP sabe lidar com estas coisas.

 

E se não houvesse interessados na construção das obras suspensas? Seria apenas a prova de que a obra não seria rentável e que poderia até ser ruinosa. Muitas das obras faraónicas nunca teriam sido feitas se tivesse existido uma lógica de mercado. Estudos prévios corretos por certo que iriam prever a rentabilidade e viabilidade (ou não) das obras seguindo o modelo adotado. Algumas dela até poderiam ter sido feitas, mas seguindo o modelo anterior usado no anterior regime: A Junta Autónoma de Estradas, um organismo público do Estado de antes do 25 de Abril de 1974, construiu muitas estradas e pontes para servir o país (algumas com portagens até), mas não para oferecer lucros a empresas privadas à custa da sua exploraçãoOs portugueses estão a pagar (e muito) dos seus impostos para ordenados escandalosos a administradosres e outros quejanos de topo das empresas beneficiadas com os contratos que foram feitos e que garantem lucros abusivos a empresas que pouco ou nada arriscaram.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:08
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013

Iniciativa privada faz falta

Porque abandonou o país os projetos do novo aeroporto e de uma ou várias linhas de TGV que nos ligariam a Espanha? porque parou a construção do túnel do Marão? Porque pararam a construção da Autoestrada Sines-Beja?

 

Poderão dizer que o país não tem dinheiro! Mas a verdadeira iniciativa privada não funciona com dádivas do Estado. Mas o que se estava a cozinhar era a criação de mais umas PPPs, em que o país providencia o capital necessário para as obras, assume os riscos e até garante os  lucros. As empresas que fazem as parcerias com o Estado (PPPs) para a construção (com capitais públicos) das obras e depois dão manutenção à infra-estrutura que exploram e, se não atingirem os lucros previstos pelos estudos (ainda que falhados), serão sempre compensadas pelo orçamento do estado com a diferença não cobrada e desta forma salvaguardam os lucros em qualquer circunstância. Prejudicados são apenas os contribuintes através dos seus impostos, porque são eles quem financiam o OE. É o que sempre tem acontecido: Uma completa preversão do que é uma verdadeira iniciativa privada, em que a Empresa nem corre riscos de prejuízo. 

 

Todas as obras públicas suspensas deveriam ser retomadas, mas num verdadeiro espírito empresarial privado: Punham-se a concurso com custos exclusivos para as Empresas interessadas que depois iriam beneficiar do rendimento das infra-estruturas. As Empresas vencedoras, fariam os estudos prévios, angariavam o financiamento, construiam as obras e, depois, exploravam-nas e aplicavam as tarifas que julgassem mais justas e compensadoras, desde que não tivessem qualquer benefício de monopólio, o que mina a livre concorrência. É claro que se as tarifas fossem muito altas, os utentes poderiam continuar a usar os “Expressos” em vez de aderirem ao TGV; os passageiros dos aviões poderiam passar escolher o Porto, Faro, Sevilha ou até Madrid e desprezar o novo aeroporto de Lisboa se as suas taxas fossem demasiado altas. Se as portagens forem demasiado caras, os automobilistas podem desprezar a autoestrada e continuar a usar as velhinhas vias. Vejam o que acontece com as SCUTs; ou frequentemente com os automobilistas junto à fronteira que vão a Espanha abastecer-se porque lhes sai mais barato. É normal, mais a mais num país que também é da UEMas não é a livre concorrência de mercado precisamente uma das virtudes do sistema capitalista?

 

Bom! E se não houvesse interessados? Não seria uma catástrofe, seria um indicativo de que a obra não seria rentável e que poderia até ser ruinosa. Se a lógica de mercado tivesse estado presente muitas das obras faraónicas nunca teriam sido feitas. Os estudos prévios corretos por certo que iriam detetar a situação.  


Os portugueses estão a pagar dos seus impostos para financiar, garantir os lucros e pagar ordenados escandalosos a administradosres e outros quejanos de topo das empresas beneficiadas com os contratos abusivos que foram feitos. Muitas obras públicas nunca deveriam ter sido feitas seguindo o modelo atual.


Precisamos de uma verdadeira iniciativa privada. 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 20:25
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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013

PS quer acabar com a ADSE

 

Pois é notícia de hoje no JN! o PS ainda não está no Governo mas declara querer acabar com a ADSE, mas, vergonhosamente, nada diz sobre outros sistemas de saúde, que outros assalariados têm e que são muito  mais generosos do que a famigerada ADSE.

 

Muitas Empresas (as boas) oferecem aos seus trabalhadores seguros de saúde bem mais generosos do que a ADSE; outras têm sistemas de saúde próprios também muito melhores que a ADSE; isto para não falar dos sistemas de saúde dos membros das forças militares e militarizadas que também são do Estado e são melhores que a ADSE. Mas o PS parece não saber nada disso e fala nas regalias desporporcionadas da ADSE, esquecendo tudo o resto: que os funcionários públicos descontam dos seus impostos para o SNS e que têm um desconto específico para a ADSE; que quando um beneficiário da ADSE é atendido pelo SNS, paga a taxa ao SNS e o resto da conta é apresentada pelo SNS à ADSE para pagamento. Como os beneficiários da ADSE contribuiem também com os seus impostos para o SNS, como qualquer cidadão contribuinte, não me parece legítimo esse pagamento. Com efeito, os beneficiários da ADSE acabam por pagar duplamente o serviço e ficar  descriminados negativamente relativamente aos outros cidadãos, incluindo os mais abastados que para além das taxas do SNS nada mais é reclamado.

 

A vantagem da ADSE é a possibilidade do beneficiário poder deslocar-se a qualquer médico privado e depois receber da ADSE uma parte da despesa feita, a qual tem vindo a ser reduzida (a defeciência do SNS aparece aqui como um previlégio dos funcionários públicos). Mas talvez muita gente nem saiba que em certas análises e exames clínicos o doente da ADSE acaba por pagar mais do que um outro do SNS que não tenha insenção. Também existem clínicas e médicos que têm contratos com a ADSE e nesses casos o doente da ADSE paga apenas a diferença, mais ou menos o mesmo que pagaria no SNS. Essa lista tem vindo a ser reduzida porque a ADSE lhes paga pouco e cada vez mais tarde. Muitas clínicas e médicos ainda mantêm acordos mas apenas para os funcionários das forças militares e militarizadas e abandonaram os acordos com a ADSE. 

 

Os funcionários públicos têm sido fortemente penalizados em termos de salários, nos subsídios, nas legítimas aspirações de ascenção nas carreiras, na aposentação, e, agora, pretendem eliminar de forma abrupta a ADSE. Porquê tanta raiva para com os servos do Estado que se comprometeram por escrito na sua tomada de posse em "cumprir com lealdade nas funções que lhes foram confiadas"? Infelizmente, parece que em Portugal apenas as PPPs, as múltiplas fundações (muitas delas nem se sabe bem para que servem; outras servem apenas a uma parte da população mais abastada que tem dinheiro para pagar os serviços que prestam), as grandes Empresas, os bancos têm direitos adquiridos e intocáveis


Já há vários anos que quem entra para a FP sabe as condições que vai encontrar e conhece os direitos que já não tem e pode até optar por trabalhar no setor privado ou mesmo emigrar. Mas os mais idosos fizeram a escolha há muitos anos em função das condições de então. Nessa altura não era difícil encontrar empregos no setor privado com salários até superiores. As regalias da função pública faziam a diferença e levaram muita gente a decidir por ficar na FP precisamente por isso. Agora poderei dizer que se enganaram ou que foram enganados por um Estado que julgavam cumpridor do acordo assumido quando assinaram os contratos de nomeação.

 

Os muitos dos buracos descobertos na ADSE são fruto de burlas que deveriam ser investigadas e punidas, mas não se conhecem condenados, tal como noutras áreas do crime.

 

PS e PSD são a mesma coisa. O que pensa o PS (e o PSD) fazer acerca das PPPs? os direitos adquiridos não permitem corrigir os erros? será que a Empresa que explora e dá a manutenção a uma SCUT deve continuar a receber o valor total das portagens mais 9 vezes esse valor do orçamento do estado para a sua manutenção e lucro garantido. É que a obra foi feita e paga pelos portugueses e nossos parceiros da UE, mas como o país não tinha o dinheiro suficiente e por isso se endividou e agora estamos a pagar. Muitos portugueses não podem circular nas SCUTS mas pagam na mesma por via fiscal. Porque foram feitos tais contratos? por incompetência grassa de avaliação de tráfego expectável ou por corrupção? Eu prefiro acreditar na primeira hipótese. 

 

sinto-me: m
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publicado por Zé da Burra o Alentejano às 16:48
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2013

O Fim do Mundo

 

Existem várias interpretações para o significado de "Fim do Mundo". Há quem o identifique com o colapso do atual modelo económico e social nos países desenvolvidos ocidentais; há quem o leve à letra e se refira à extinção da humanidade, da Terra ou do próprio Universo, enfim...

Na realidade, a humanidade extingir-se-á um dia na terra, à semelhança da maioria das espécies que por cá passaram e já se extinguiram. O próprio planeta, o sistema solar, a nossa galáxia e o Universo terá inevitavelmente um fim. Existem até teorias que preconizam sucessivos inícios e fins do Universo.  

A extinção da raça humana poderá acontecer de várias formas, na sequência de:

- queda de um astróide ou de um cometa de grandes dimensões na Terra;

- alterações drásticas e repentinas do clima terrestre que o tornem agressivo para os humanos;

- movimentos catastróficos da crosta terrestre, nunca relatados pela História;

- guerras com armas químicas, biológicas ou nucleares. Existem hoje cada vez mais países com essa capacidade militar. A crise económica ocidental e a eminência dos países ocidentais perderem a sua preponderância militar poderá provocar o início de uma guerra devastadora;

- endemias generalizadas, incontroláveis e sem tratamento conhecido. A facilidade com que se viaja hoje expalha rapidamente por todo o mundo qualquer peste que na idade média levaria décadas ou não aconteceria;

- etc., etc., etc..

Por ora não queremos pensar nas várias possibilidades de ocorrência de qualquer acontecimento que possa levar à extinsão da humanidade ou da sua maioria, o que levaria ao fim da atual capacidade científica e tecnológica. Esta civilização existe porque muitos saberes estão presentes e funcionam em harmonia, por exemplo: um engenheiro mecânico não consegue construir um motor se não tiver quem retire das entranhas da terra o minérios e depois quem os transforme em metais que possam ser utilizados nas peças do motor. Para além de muitos outras áreas da cadeia, por fim precisa de quem lhe providencie o crude e o refine para poder ser utilizado. Como se pode constatar, em caso de uma grande catástrofe terrestre, mesmo que alguém sobrevivesse, o mais certo seria o regresso à idade da pedra ou pouco mais além.   

Várias catástrofes ocorreram já por diversas vezes neste planeta, a última das quais terá sido há cerca de 65 milhões de anos quando os dinossauros foram extintosmas vai acontecer de novo, apenas não sabemos quando. Se alguém tem dúvidas basta ver as imagens dos planetas e satélites do nosso sistema solar que não têm uma atmosfera (ex. a lua ou a cratera do meteoro na América) e poderá confirmar a existência de uma enorme quantidade de impactos (zonas circulares), eliminados ou reduzidos pelo movimento de gases ou de líquidos que os restantes possuem.

No início do século passado, em 1908, em Tunguska, na Sibéria um meteorito terá explodido e devastado uma área de 2.000 quilómetros quadrados. Se tivesse sido numa zona habitada teria sido uma calamidade incalculável e todos os que não fossem atingidos ficariam conscientes da morte que tinha chegado dos céus, felizmente que aconteceu numa zona desabitada e apenas deixou vestígios que se prestaram a especulações várias. Em julho de 1994 o cometa Shoemaker Levy 9 chocou contra o planeta Júpiter, se tivesse sido na terra então os nossos dias teriam chegado o fim. Não é por acaso que a NASA tem vários cientistas seguindo a trajetória de cometas e meteoritos que possam ameaçar o nosso planeta. Porém, se for prevista alguma catástrofe ela será mantida em segredo pelas autoridades de todos os países; de contrário o mundo entraria imediatamente em colapso e pararia. Quem iria continuar a trabalhar com tal notícia? Muito pouca gente! a esmagadora maioria diria "vou passar o resto dos meus dias com a minha família, vou passar o resto dos meus dias a passear" (o que acabaria por não ser possível); ou abandonaria pura e simplesmente o seu posto de trabalho e ficaria sem fazer nada à espera do fim". E depois? quem iria pescar, produzir os nossos alimentos, levá-los ao mercado, vendê-los, trabalhar nas usinas, nas centrais elétricas, nos poços de petróleo, nas refinarias, nas redes de abastecimento de água, de saneamento básico, etc., etc., etc.? Seríamos atingidos pela catástrofe mesmo antes dela chegar dos céus e nem sequer seria possível esboçar qualquer reação para a evitar. O resultado de tal notícia seria mais devastador que todas as guerras mundiais já havidas, por isso a notícia nunca seria confirmada pelas autoridades.

Finalmente! não desejo expalhar o pânico e na realidade muitas das hipóteses aqui referidas têm uma probalidade muito remota, mas...

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 20:03
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