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Como muitos portugueses se devem lembrar, Cavaco Silva tinha saído da cena política portuguesa na sequência de uma derrota eleitoral à Presidência da República, tendo então perdido para Jorge Sampaio. Alguns anos depois voltou a candidatar-se ao lugar, tendo-nos sido apresentado pela comunicação social como sendo o melhor candidato (?) para Presidente de todos os portugueses, e, em consequência, ganhou as eleições, tornando-se assim o novo PR. Voltou a candidatar-se a um segundo mandato e a ser reeleito, como aconteceu com todos os PR que o antecederam, embora na sua última reeleição, Cavaco Silva tenha tido uma vitória por escassa maioria. Uma grande parte dos portugueses também não exerceu o seu direito de voto e a abstenção foi a real vencedora (de 9.085.339 potenciais votantes, apenas houve 5.590.132 votos válidos), o que não tira ao vencedor qualquer legítimidade democrática, de acordo com as regras eleitorais do país.
Mas estou hoje a escrever sobre o Eng.º Sócrates, para dizer que, apesar de o negar, deverá candidatar-se às próximas eleições presidenciais e ser o próximo Presidente da República portuguesa, o futuro confirmará ...
Lembro os comentários que tenho vindo a postar desde 2007 (nas pesquisas agora feitas só encontro a partir de 2009), cuja mensagem se prova à medida que os anos vão passando. A crise já não diz respeito apenas aos países do Sul, cujos povos são apelidados de preguiçosos (Portugal, Grécia e Espanha), pois está rapidamente a estenter-se a todos os países ocidentais, em especial aos da UE e a todos os países desenvolvidos que abraçaram a "Globalização" como sendo o seu mais promissor destino. Paradoxalmente, muitos cidadãos dos países apelidados de preguiçosos ajudaram, num passado recente, os mais desenvolvidos a aumentar a sua produção (aí já não eram nem são preguiçosos). Na realidade, estes trabalhadores foram executar tarefas rejeitadas pelos cidadãos desses países, não obstante serem bem remuneradas e poderem beneficiar de muitas outras regalias sociais a que não tinham acesso nos seus países.
A crise também já está a chegar aos países mais ricos: será que os povos desses países se tornaram preguiçosos? Será por isso que estão a deslocalizar as suas produções industriais para oriente? Não! o que os governantes da UE, incluindo os dos países mais ricos, pretendem é ter escravos e não trabalhadores para laborar nas suas empresas. Querem que o sistema seja aplicado a todo o planeta, em vez de se esforçarem por acabar com ele, por ser um desumano, injusto e selvagem.
A escravatura nunca chegou a ser banida do mundo e continua a existir de forma camuflada e até descarada com a complacência de muitos governos, que "não têm conhecimento" ou que nem se interessam pelo facto.
Em 2012:
http://zedaburraoalentejano.blogs.sapo.pt/31014.html
Em 2011:
http://zedaburraoalentejano.blogs.sapo.pt/11237.html
Em 2010:
http://orenascer.blogs.sapo.pt/122550.html
Em 2009:
http://theosfera.blogs.sapo.pt/33276.html
ou
http://luminaria.blogs.sapo.pt/99010.html?.isPopup=true
ou este
http://bancadadirecta.blogspot.pt/2009/07/os-milagres-da-globalizacao-na-cimeira.html
Margeret Thatcher morreu é hoje notícia. Para quem acredita na reencarnação esta senhora deverá voltar a este mundo mas como um ser inferior, por exemplo sob a forma de um rato (ou rata), dado o mal que fez ao mundo. O neoliberalismo começou com ela e está a trazer a desgraça ao mundo e a muitos irmãos terrenos: alguns ainda por aí andam; outros já desencarnaram... Se é crente no Céu/Inferno, então ela deverá estar neste momento a chegar ao lugar onde ficará para todo o sempre a arder. Seja como for, esta figura não trouxe nada de bom para os terrenos, incluindo para os próprios ingleses e a guerra das Malvinas/Folkland apenas serviu para desviar a sua atenção para as agressões que lhes estava a infligir.
Tem fama de ter sido muito corajosa, daí o seu epíteto "Dama de Ferro", talvez por ter infligido uma derrota à Argentina na disputa da posse de uma ilha rochosa na costa argentina, mas não reclamou para a coroa inglesa o território de HONG-KONG, muito mais valioso do que as rochas sul americanas. Aí faltou-lhe a coragem, meteu o "rabo entre as pernas" e subjugou-se aos desejos chineses que lhe exigiram até a devolução de HONG-KONG antes mesmo da devolução de MACAU por parte de Portugal. Essa exigência, que foi uma autentica humilhação para o orgulho britânico, foi obviamente satisfeita.
Uma alternativa credível seria um PS que estivesse mais próximo das ideias do Bloco e do PC sem necessidade de fazer qualquer acordo com aqueles partidos, mas que em casos concretos iria receber o seu apoio e o da população (em especial funcionários públicos, outros assalariados e reformados) já farta das políticas gravosas que lhe têm sido impostas. Acordos formais com aqueles partidos não seriam convenientes porque muitos portugueses desconfiam ainda da sua valia embora cada vez mais se prove que têm razão. Quem falou primeiro em "títulos de dívida europeia", "aumento de prazos para pagamento da dívida", "renegociação com a troika", "procurar os responsáveis que desviaram para off-shores o dinheiro que agora nos falta"?
Mais: As Empresas como a PT, Galp, EDP, PPPs, estão a dar muitos milhares de milhões de euros em lucros que poderiam ir para os cofres do Estado se não tivesse sido privatizadas e agora esse lucro vai para os privados. Um imposto especial mais alto sobre os lucros destas Empresas seria bem aceite por todos os portugueses e ajudaria a resolver o problema económico, mas os políticos de direita nunca o farão porque uma medida dessas vai contra os seus princípios e preparam-se ainda para privatizar as Águas de Portugal e a CP, mas nesta última só os setores que dão lucro, como a linha de Sintra, de Cascais, a CP Carga, etc. O que dá prejuízo fica de fora para os portugueses pagarem.
Porque não seguir o exemplo francês e criar um imposto a aplicar às Empresas que pagam milhões de euros aos seus administradores, fazendo as pagar valores equivalentes para o fisco?
Renegociar a dívida do país é fundamental, mas seguindo a lógica da Islândia: dizendo ao FMI e à Troika "vamos lá ver o assunto honestamente ou aceitam juros que possamos pagar ou arriscam-se a que não paguemos por impossibilidade real..." nem que isso nos obrigue a sair do euro (?), onde Portugal nunca esteve na prática porque a sua realidade económica nunca foi refletida no valor da moeda. Também já se constatou que a solidariedade dentro da UEM não é real, assim Portugal apenas usa o euro nas suas transações e poderá continuar a usá lo enquanto ele existir, se assim entender, ninguém nos poderá impedir nem a UEM terá interesse nisso. Há países independentes que não têm moeda própria, como por exemplo: o Equador, Panamá, El Salvador (...) que usam o dólar americano. Do mesmo modo, Andorra, Mónaco, São Marino, Vaticano, Montenegro e até o Kosovo não têm moeda própria e usam o Euro como moeda nas suas transações.
O que aconteceria por certo seria o país achar mais conveniente abandonar o euro e adotar a sua própria moeda para voltar a poder controlá la e desvalorizá la quando fosse necessário. Uma desvalorização da moeda não afeta apenas os salários dos funcionários públicos e privados, nem as reformas. Numa desvalorização todos os rendimentos de trabalho e não só, são afetados, o que até seria mais justo, porque distribui pela população em geral o esforço de reequilíbrio.
O Governo PSD/CDS insistiu, arrogantemente, na mesma inconstitucionalidade do OE de 2012, critérios diferentes quanto ao direito ao subsídio de férias para funcionários públicos e outros assalariados, esperando que os juízes escolhidos pelos partidos do governo para o TC o deixassem passar. Mas a dignidade desses juízes não deixou que fossem manipulados: os partidos do governo exigem disciplina de voto aos seus deputados na Assembleia da República (têm que votar de acordo com a ordem do "chefe" do partido), mas os juízes são livres e votaram de acordo com a sua interpretação da lei e não com a vontade de quem os nomeou.
O Governo e o PR sabiam que havia irregularidades várias no OE de 2013, mas mesmo assim protelaram a sua fiscalização pelo TC, por isso são os únicos responsáveis por não termos agora ainda um OE para 2013.
A Assembleia da República tem ainda muita influência na escolha dos Juízes do TC, pelo que reflente em grande parte o equilíbrio de forças existente na AR e isso é perigoso. Só a dignidade dos Juízes escolhidos pelos partidos do Governo impediu que fossem usados para a aprovação de mais um OE inconstitucional.
Segundo a sua justificação, será por "falta de condições anímicas" que se demitiu (?) mas outras razões têm sido ventiladas, como a forma pouco normal como lhe terá sido atribuída a equivalência a licenciado pela Universidade Lusófona. Em Portugal quem se aproxima de posições cimeiras sente em geral a necessidade de ser "doutor", talvez por ser este um "país de doutores"? Na realidade, a maioria dos que se intitulam como tal (ou que aceitam ser assim chamados) possuem apenas o grau de licenciado, mas alguns deles chegam a exigir o tratamento de doutor; pelo contrário, na nossa vizinha Espanha se uma pessoa possui o grau de licenciado é assim mesmo que é chamado porque é essa a designação que consta no seu diploma, tal como acontece cá.
Como as nomeações para cargos de poder são em Portugal mais por afinidade política e amiguismo do que por competência, quem é escolhido sente a necessidade ostentar um "canudo" para justificar a nomeação. Miguel Relvas e outros políticos portugueses recentes sentiram essa necessidade, por isso se esforçaram e, dada a sua influência nos meios académicos não lhes foi difícil conseguir equivalências a graus superiores aos que realmente possuiam, ainda que isso tivesse acontecido de forma irregular. Com isso não acrescentaram valor e competência, apenas se desvalorizaram perante o povo logo que este tomou conhecimento do logro.
Hoje vivemos tempos difíceis e o facto de se ser licenciado ou doutor com o doutoramento e tudo já não garante uma carreira profissional, sucesso e muito menos chegar-se a Ministro, pois a esses lugares chega-se por outra via.
Miguel Relvas caiu no ridículo quando pretendeu cantar perante as câmeras da televisão "Grândola Vila Morena" juntamente com os manifestantes. Melhor seria que tivesse ficado calado a mostrar a sua falta de jeito, de alma e de vontade de cantar abril, porque quem o ouviu (basta clicar aqui) ficará sempre a saber que aquela não é a sua canção, por isso o 25 de abril também não será o seu dia de festa.
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