Muitas das estações dos CT que têm sido fechadas estavam a funcionar há muitos anos, e, nalguns casos, há até várias décadas. Este facto é incompreensível porque se trata de uma Empresa Pública lucrativa, que não é um encargo para o Estado e que serve muitos milhares de idosos sem meios de transporte próprio, que recebem as suas reformas nos Correios, onde também pagam as suas contas da água, da luz, e os seus impostos, como: IRS, IMI, etc...
O próprio Governo dá o exemplo nesta sua E.P., demonstrando uma enorme insensibilidade face ao desemprego que assola o país e que DIZ QUERER COMBATER. Ainda que todos os funcionários dos Correios das estações desativadas fossem deslocados para outros serviços da Empresa; pelo menos, por ora, não irão ser admtidos novos trabalhadores, pelo que muitos jovens, que poderiam substituir os trabalhadores mais velhos que se vão aposentando ou morrendo, serão mantidos no desemprego.
Acresce ainda o facto de várias Estações com horários alargados irem reduzi-lo a título de segurança.
Será que o Estado português pretende emagrecer a E.P. dos CTT para a tornar mais apetecível à privatização, pois quem a adquirir receberá uma Empresa potencialmente mais lucrativa à custa de um pior serviço prestado à população? Por outro lado, as multinacionais como a DHL, UPS, Chronopost e outras serão também beneficiadas, apesar de não prestarem um serviço público igual ao dos CTT e estarem mais vocacionadas até para o correio empresarial.
De acordo com o Expresso XL online de hoje o Governo prepara-se para atribuir subsídos às Empresas que contratem DOUTORADOS. Subsídios são sempre muito bem vindos para quem os recebe, mas resta saber é quem os vai pagar. Não quero pensar que o esforço vá cair sobre os contribuintes mais humildes que não se inserem no grupo visado.
Não entendo porque se reduzem os apoios e os subsídios dos portugueses com menos instrução e, por isso mesmo, com maiores dificuldades de acesso ao trabalho e se quer apoiar (com benefícios fiscais) os que estão mais bem preparados e têm maior facilidade, em virtude disso mesmo, de acederem a um trabalho melhor e mais bem remunerado, seja cá dentro (ou lá fora).
Será que este Governo só se preocupa com o desemprego dos DOUTORES? Será que o Governo tem em conta que a maioria dos contribuintes portugueses não se insere no grupo escolhido para apoiar e que a haver ajudas elas deverão ser equitativamente repartidas?
Os exames poderiam ter sido adiados: A realidade será a prova de que isso teria sido possível e com vantagem; ao contrário do que o Ministro da Educação e o Governo anunciaram antes da greve. Uma 2.ª data seria inevitável, então porque insistiu o Ministro e o Governo em não adiar a data desse exame? Terá a querido fazer um teste à mobilização dos professores?
Afinal de que serve uma greve? A greve é a arma a ser utilizada em último lugar, quando a outra parte se recusa a ceder ou a negociar. Mas numa negociação tem que haver a disponibilidade para a cedência de ambas as partes; de contrário terá que chamar-se outra coisa mas não uma negociação. Este Governo sempre traz para a mesa das "negociações" posições imutáveis e nunca está disposto a cedências aos sindicatos. As greves são por isso o resultado esperado e em datas que mais se façam sentir os seus efeitos. Uma greve prejudica normalmente alguém, seja nos transportes, na aviação, nas escolas, nos hospitais, na estiva, etc... Só uma greve que não presta um serviço válido à população não prejudica ninguém.
Nalguns desses casos, os prejudicados seriam a própria máquina Administrativa do Estado, os próprios Gabinetes do Governo, os Serviços de Segurança interna e externa. Para evitar greves nesses setores há que conceder-lhes benefícios extraordinários; e não é o que normalmente acontece?
Ao contrário da maior parte dos Supermercados e Centros Comerciais, que atraem clientes oferecendo-lhes estacionamento gratuito, as Empresas de transportes, como a FERTAGUS, cobram o estacionamento das viaturas aos seus clientes e o custo mensal não fica nada barato para quem tem que deixar o carro todos os dias junto à estação. Como é uma empresa com lucro garantido pelo Estado português (PPP) não precisa de cativar clientes, por isso esta é a imagem real de uma das estações, a de Coina, a título de exemplo.
A imagem divulgada pela FERTAGUS da utilização dos seus parques é outra (a da imagem abaixo e do link seguinte), mas quem passa pelas estações poderá tirar as suas próprias conclusões.
Vejam só, quanta diferença...
Nenhum governo está acima dos Tribunais e das suas decisões, sob pena de se colocar "fora de lei", mas este Governo (PSD/CDS) dá-se mesmo muito mal com as supremas decisões dos Tribunais.
Temos vários exemplos, ora vejamos:
1. A qualquer decisão dos tribunais que condenem as ações da administração pública segue-se sempre um recurso para anular ou, pelo menos, para não aplicar imediatamente essa decisão, que, por vezes, acaba por chegar demasiado tarde;
2. O Governo entregou o OE de 2012 em fim de prazo, forçando o Tribunal Constituciunal a pronunciar-se sobre ele tardiamente. O TC, compreensivamente, aceitou-o, a título excecional, para não prejudicar a situação difícil do país, mas alertou para as inconstitucionalidades graves que encontrou, nomeadamente o corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e pensionistas. O Governo ficou avisado, mas, em 2013, fez exatamente o mesmo (e a PR também esperou o fim de prazo para pedir a fiscalização do TC), forçando uma decisão tardia do Tribunal Constitucional, talvez na esperança do TC deixar passar o OE, como no ano anterior, numa falta de respeito descarada por aquele orgão de soberania. O TC acabou muito dignamente por chumbar o Orçamento de Estado de 2013;
3. Após a recente retificação do OE 2013 e da promessa governamental do pagamento do subsídio de férias durantes os meses de junho e julho a muitos funcionários públicos e pensionistas; e que apenas os valores mais elevados ficariam para novembro (?), vem agora dar o dito por não dito (como é useiro noutras áreas da sua política) anunciar que não e que o subsídio será pago em novembro e que apenas os salários e pensões abaixo dos 600 euros receberão o subsídio em junho e julho, desrespeitando assim, uma vez mais, a decisão do TC que não admite qualquer discriminação de tratamento no direito à remuneração entre os setores público, privado, reformas e pensões. Dois dias depois, Passos Coelho anuncia já que está a ponderar passar a pagar aos funcionários públicos e pensionistas os 13º e 14º meses em Certificados de Aforro (e continuar a discriminação);
4. Quanto à atual greve dos professores, o Conselho Arbitral considerou injustificada a marcação de serviços mínimos ou qualquer requisição civil dos professores em greve, apenas porque esses dias coincidem com os de exames e que poderão ser sempre adiados, o que já terá até acontecido nos Açores numa outra ocasião. O Ministro da Educação continua, ainda assim, teimosamente, a invocar os mesmos argumentos e já anunciou que não concorda com a decisão e que vai recorrer dela. Para já, os professores vão ser todos convocados para se apresentarem nas escolas nos dias dos exames.
Um Governo que não cumpre as leis dos tribunais do seu país fica "fora de lei", torna-se inconstitucional e ilegítimo. Estará este Governo a pisar esse risco?
O contador de visitas do blogue voltou a zero nesta data (?) Será que tinha demasiadas visitas? Será que atingiu o máximo permitido? deficiência de software? interferência de hacker?
Há quem justifique com o facto do stock das farmácias ser reduzido, mas se fosse esse o motivo os medicamentos seriam repostos dentro de poucas horas ou logo após alguns dias. Mas não é isso que acontece.
Eurico Castro Alves do Infarmed, explicou que é elaborada mensalmente uma lista dos fármacos em falta e que os distribuidores e agentes do setor são informados que têm de pedir autorização para exportar os medicamentos que constem nesta lista. Segundo o presidente do Infarmed, a autorização só é dada quando está assegurado o abastecimento dos doentes em Portugal.
Não sei como é feita essa avaliação, mas mesmo que a regra seja cumprida, o problema é que os portugueses estão a consumir cada vez mais genéricos, deixando de parte os medicamentos de marca, precisamente os que dão maior lucro aos laboratórios. Assim, para ultrapassarem a condicionante do Infarmed, basta aos laboratórios reduzirem a produção dos genéricos. A requisição dos medicamentos de marca baixou bastante em Portugal, pelo que os laboratórios poderão dedicar-se à sua produção em grande parte para a exportação sem quebrar a regra.
Não me parece certo incutir qualquer responsabilidade às farmácias porque elas quererão por certo vender, sejam eles medicamentos genéricos ou de marca. O que acontece é que muita gente já não tem poder de compra para os genéricos muito menos terá para os de marca que assim deixam de ser procurados; Os laboratórios também não se terão dedicado ao ócio e deixado de trabalhar: se não produzem para Portugal, produzirão para outros mercados, apesar da tal regra da Infarmed.
Se alguém tem uma explicação melhor comente aqui e esclareça-nos.
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