É verdade, o blogue TU-BARÃO decidiu dedicar-me um post e eu não pude deixar de responder a alguns desafios que me foram colocados, por isso convido-vos a visitarem o blogue do link anterior.
Como o meu comentário necessita de aprovação prévia (o que não acontece no meu blogue), espero que mereça do autor o previlégio de ser divulgado.
É claro que com a aprovação ou não de leis inconstitucionais o país continua a definhar. Será preciso uma nova negociação e um novo resgate com outras regras que possam ser aplicadas num país europeu e democrático. A troika terá que compreender que não está a tratar com uma qualquer ditadura num país do terceiro mundo e que este país tem regras a respeitar: a troika terá também que convencer-se de vez que as receitas de austeridade extrema não conduzem a nada como se já provou em Portugal e não só. Portugal precisa de um governo competente e honesto que governe para os portugueses e que não se governe com o pouco dinheiro disponível, até porque este é um país pobre que já não possui o comércio das Índias, do Brasil ou das colónias africanas (veja o que é a corrupção em Portugal aqui , ali e os verdadeiros direitos adquiridos acolá).
Outros países recusaram a solução que o governo está a aplicar em Portugal e já estão a ultrapassar a crise, como por exemplo a Islândia ou até os EUA.
O Sr. Primeiro Ministro Passos Coelho acusa os magistrados do TC de falta de bom senso, afirmando que estão a dificultar a reforma do estado e diz que não é preciso rever a Constituição pois a lei vetada esta de acordo com a Constituição (?). Disse mais, que se estão a cristalizar os direitos adquiridos e que assim não se podem resolver os problemas do país.
O Sr. Primeiro Ministro parece não compreender que o Governo tem que governar com a Constituição do país e não de forma arbitária, atropelando a lei fundamental do país sempre que lhe apetece ou convem. Esta já é a terceira vez que este governo tenta fazer passar leis claramente contrárias à Constituição portuguesa. Quando este governo não respeita a Constituição perde a pouca legitimidade que ainda lhe resta. O Sr. Primeiro Ministro não tem nada que reclamar, se não é capaz de governar com a atual Constituição então que se demita para que possa ser substituído o mais rapidamente possível.
O Sr. Primeiro Ministro sabe muito bem que nunca teria ganho as eleições se tivesse confessado aos portugueses quais eram os seus projetos, mas nessa altura as promessas eram exatamente ao contrário do que está a fazer. Este governo perdeu assim toda a sua legitimidade moral quando começou a governar ao arrepio das promessas feitas durante a campanha eleitoral que lhe deu a vitória.
Mas não posso deixar de comparar os direitos adquiridos pelos trabalhadores, reformados e pensionistas com os direitos adquiridos pelas Empresas que fizeram as "parcerias público privadas" com o Estado português. Foram os encargos contraídos com esses sinistros negócios, feitos pelos últimos governos, onde se incluem alguns do PSD que atiraram o país para o abismo. Mas relativamente a isso nada se faz. Se não querem ou não podem alterar os contratos feitos com as Empresas das PPPs, criem taxas sobre os seus lucros que compensem o roubo feito aos portugueses e moralizem esses negócios. Nas PPPs, as Empresas privadas nada arriscaram mas foram-lhes garantidos lucros com as taxas escandalosas. Então esta cristalização de direitos adquiridos não afeta a consciência do Sr. Primeiro Ministro Passos Coelho?
. FUNÇÃO PÚBLICA: salário m...
. Reposição de rendimentos ...
. "Portugal precisa de ultr...
. Mais um grande incêndio, ...
. DRONES E A LEGISLAÇÃO PAR...
. Polícia de Alfragide acus...
. Incêndio em Figueiró dos ...
. Chegou o calor, chegaram ...
. Acabou o "Zé da Burra o A...
. A RTP já tem mais dois ca...
. Corrupção em Portugal