António Costa faz várias promessas caso seja eleito, mas não se propõe repor nenhum dos direitos retirados a funcionários públicos, aos das empresas públicas e aos reformados. Promete aumentar o salário mínimo para 522 € já no próximo ano e faz mais algumas promessas muito vagas, como por exemplo: "Mais apoios sociais, com políticas a que permitam a "transferências de recursos para as famílias com crianças e jovens em situação de pobreza com medidas complementares do lado do sistema educativo e do sistema de saúde". Porém, como não diz qual é para ele o "limiar da pobreza", é apenas mais uma promessa vaga de entre outras. Também não diz quem irá pagar o que promete distribuir. Diz muitas outras coisas do género, mas há uma muito séria e importante: que pretende "rever "o sistema eleitoral para a Assembleia da República e do sistema de governo das autarquias locais". No Parlamento, propõe-se uma "reforma do sistema eleitoral no sentido de uma representação proporcional personalizada, introduzindo círculos uninominais". Ao rever o sistema eleitoral, adotando "o sistema de circulos uninominais", o que altera a representação dos eleitos pelo povo na Assembleia da República, cujos deputados já não refletem a proporcionalidade pura do voto dos portugueses (usa-se o sistema de Hondt), que elimina os partidos mais pequenos que ficam sem qualquer voz naquele órgão. Mas com a alteração que pretende fazer, e que por certo recolherá o apoio do PSD, os maiores partidos obterão ainda mais deputados para as suas causas e em contrapartida os mais pequenos terão maior dificuldade em leger os seus representantes.
Será que está já a prevenir-se de futuros desaires eleitorais dos partidos do "arco do poder"? Ainda hei-de ve-los todos juntos a defenderem o mesmo, porque na realidade não há diferenças significativas entre eles.
Tráfico de orgãos humanos na Ucrânia
Que se passa? Porque os mídia não falam nisto na rádio e na TV? Isto já tinha acontecido no Kozovo e ninguém foi sequer acusado deste crime horrível. O designado "Grupo de Drenica", identificado como o responsável por este tráfico, era na ocasião dirigido pelo posterior primeiro-ministro do Kosovo, Hashim Thaçi. Porque não foi acusado de crime humanitário e de guerra?
Ao Invés, O TPI condenou oficiais Sérvios por casos menos importantes face ao que os kozovares estavam a fazer aos prisioneiros seus combatentes sérvios que eram capturados.
Refiro-me hoje a duas guerras: uma, a guerra na Ucrânia, em que tanto os EUA como a UE condenaram imediatamente a Rússia, impondo-lhe sanções por prestar apoio aos rebeldes ucranianos, depois do abate de um avião comercial que deveria ter evitado a zona de guerra; outra, o ataque a Gaza, na Palestina, praticado por Israel, em que nem EUA nem UE tomaram qualquer atitude para parar o massacre, cujas principais vítimas são os civis que habitam o local, e que a ONU diz poder configurar um "crime de guerra". EUA e UE ficam-se por simples e ineficazes pedidos de tréguas. Nenhuma medida mais dura contra Israel foi tomada para além disso, pelo que, na prática, se tornam coniventes com a situação. Israel está a utilizar o seu poderio militar, fornecido principalmente pelos EUA, contra uma cidade indefesa, por isso não seria de estranhar que os EUA fossem condenados à semelhança do que foi feito à Rússia no caso da Ucrânia.
Israel tem motivos de queixa dos rebeldes do Hamas, mas isso não lhe dá o direito de bombardear indiscriminada a faixa da Gaza, de onde a população nem pode fugir porque dum lado está o mar e do outro Israel. A única coisa aceitável que Israel poderia fazer seria, utilizando a tecnologia militar de ponta de que dispõe, fornecida pelos EUA, atacar os lançadores de mísseis. Mas teriam que ser “ataques cirúrgicos”, porque na guerra não vale tudo e Israel nada respeita, nem hospitais, escolas, mesquitas, zonas de refugiados, incluindo os das Nações Unidas. Já alguém imaginou o que seria bombardear um bairro de Paris, Nova Iorque ou Londres que estivesse na posse de um qualquer grupo militar revoltoso? Não! Essa não poderia ser a solução; as autoridades teriam que chegar ao local e combater aí os revoltosos, apesar de se sujeitarem a maiores perdas militares.
Evito usar a expressão "terrorista", porque a História ensina-nos que um terrorista é considerado pelo outro lado como um patriota. Por exemplo, os combatentes em África contra os portugueses eram apelidados por nós como terroristas, mas hoje, passados 40 anos, nem nós usamos mais esse termo. Assim, ser ou não ser "terrorista" depende apenas do lado em que se está e até do ano.
Veja aqui algumas imagens sobre a guerra na Palestina em Gaza
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