Como se sabe, quer os trabalhadores, quer todos os partidos da oposição, incluindo o PS, são contra a privatização da TAP, por isso não se compreende qual o motivo da teimosia deste governo em privatizar apressadamente a Empresa contra tudo e contra todos, mais a mais, sabendo de antemão que irá perder as próximas eleições.
Só vejo uma explicação para um governo que já deveria estar a "arrumar as malas". Será que este governo quer deixar mais esta privatização como uma herança diabólica para quem vier a seguir? Não lhe chega outras decisões ruinosas que todos iremos pagar logo que haja decisões dos Tribunais, como a indemnizar os lezados do BANCO MAU por erro grosseiro da divisão do Banco Espírito Santo (BES) em dois e a venda apressada do NOVO BANCO, impossibilitando a correção do erro?
Tal como já comentei por aí, depois do governo ter decidido partir o Banco Espírito Santo (BES) em dois: o BANCO BOM, que ficou com os ativos e os bons investimentos" e que se chama agora NOVO BANCO; e o BANCO MAU, que ficou com os prejuízos, pois é este que guarda os títulos que não conseguirão ser cobrados, sendo a falência o seu destino inevitável.
O governo pretende agora apressar a venda do NOVO BANCO o mais rapidamente possível e o motivo é para que quando uma decisão final dos Tribunais for publicada já se esteja na presença de um facto consumado, não havendo recuo possível, pelo que apenas será então o Estado Português, como responsável, a indemnizar os clientes do banco mau que foram prejudicados, e, assim sendo, serão os contribuintes portugueses, uma vez mais, a pagar mais uma asneira que, pelos vistos, não será ingénua.
Na realidade não tem qualquer lógica separar os clientes do antigo BES: todos eles têm direito à parte boa e à parte má e a resolução de qualquer banco tem regras a respeitar.
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Tal como já comentei por aí, depois do governo ter decidido partir o Banco Espírito Santo (BES) em dois: o BANCO BOM, que ficou com os ativos e os bons investimentos" e que se chama agora NOVO BANCO; e o BANCO MAU, que ficou com os prejuízos, pois é este que guarda os títulos que não conseguirão ser cobrados, sendo a falência o seu destino inevitável.
O governo pretende agora apressar a venda do NOVO BANCO o mais rapidamente possível e o motivo é para que quando uma decisão final dos Tribunais for publicada já se esteja na presença de um facto consumado, não havendo recuo possível, pelo que apenas será então o Estado Português, como responsável, a indemnizar os clientes do banco mau que foram prejudicados, e, assim sendo, serão os contribuintes portugueses, uma vez mais, a pagar mais uma asneira que, pelos vistos, não será ingénua.
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