Até que enfim que os defensores da Escola Pública se vão pronunciar. Pelas notícias que recentemente têm sido divulgadas pode gerar-se a confusão e a suspeita de que o governo quer limitar o direito constitucional à educação de todas as crianças e jovens.
Professores, pais, funcionários e a sociedade em geral vai ter oportunidade de se manifestar no dia 18 de junho sobre a matéria.
O financiamento das escolas privadas a existir teria que abranger todos as crianças e jovens que o desejem e ser totalmente a custas do Estado para não haver qualquer discriminação, porque existem famílias que não podem pagar nem que seja apenas uma parte e isso não se afere pelo seu salário, porque existem outras despesas que não são iguais para todas as famílias.
Será que o Estado português deve gastar os seus parcos recursos económicos a financiar escolas privadas quando pode oferecer diretamente às crianças e jovens portugueses esse serviço?
Estamos num país em que muita gente está morrendo por falta de capacidade do Serviço Nacional de Saúde e até das altas "taxas" a pagar. Tal como a Educação, a Saúde é também um direito constitucional de todos os portugueses, que está em acelerada falência. Comparando a Saúde com a Educação, também poderemos esperar que esse serviço passe a ser prestado a TODOS OS PORTUGUESES em clínicas e hospitais privados, tudo a pagar pelo Orçamento do Estado.
Já não é a primeira vez que me refiro a este assunto, mas agora a vaga de migrantes que chegam trazem novidades, o que prova ser FALSO e HIPÓCRITA este argumento, porque:
1.º)Esta sociedade é incapaz de inserir no mercado de trabalho os jovens que vão chegando à idade de trabalhar. Muitos acabam por emigrar depois de largos anos a preparar-se para desempenhar uma função útil e vão ser aproveitados noutros países;
2.º)Estão a chegar milhões de refugiados trazendo com eles centenas de milhares de jovens e crianças. Algumas chegam até sozinhas;
3.º)Muitos dos países que apontam a fraca natalidade para os problemas futuros da segurança social recusam receber os refugiados;
4.º) Desde sempre os países em que os cidadãos atingiram melhor nível de vida têm uma maior percentagem de imigrantes.
Este argumento é usado única e simplesmente para justificar a eliminação de direitos sociais, onde se inclui a proteção na doença.
Os partidos NEOLIBERAIS de Direita (PSD e CDS) parece não querem entender porque o BE e o PCP deixaram passar o "plano de estabilidade financeira" que nos foi exigido pela UE, mas a explicação é tão simples: OS Partidos de Esquerda (BE e PCP) NÃO QUEREM SOBRETUDO QUE O GOVERNO ANTERIOR VOLTE AO PODER POR ISSO TUDO FAZEM E FARÃO PARA QUE ISSO NÃO ACONTEÇA. Se vier a acontecer a situação económica dos portugueses de classe baixa e média irá continuar a degradar-se, não porque a isso são obrigados por constrangimentos da UE, mas porque está no espírito e na ideologia daqueles dois partidos. Aqueles partidos preparavam-se e continuam a preparar-se para acabar com os serviços públicos essenciais prestados pelo Estado, para os quais todos pagamos direta e indiretamente. Quando voltarem, voltarão à carga e a saúde, a educação, o apoio no desemprego e a segurança social serão áreas a reduzir ao mínimo ou a abandonar pelo Estado, deixando espaço livre para os privados ganharem aí muito dinheiro à custa de quem puder - obviamente - pagar. As pensões e as reformas dos mais velhos e doentes continuarão a cair rapidamente. Há que não esquecer que o último governo preparava-se oficialmente para apenas conceder a reforma por invalidez a pessoas cuja esperança de vida não fosse superior a três anos.
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