Os pais e o país pagaram milhões de euros para estes jovens se formarem e agora que estão prontos a produzir e a descontar para os impostos e para a segurança social vão ter que emigrar e ir trabalhar algures fora do país. Não deverão ter dificuldade dada a alta formação que atingiram. Porém, ainda há quem nos diga que os portugueses têm poucos filhos(?) É este o futuro que o país pode oferecer aos seus filhos?
A manifestação "EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA" gratuita e universal para todos é já no próximo sábado, dia 18 de junho, . A concentração é às 14h30 no Marquês de Pombal e o desfile segue-se depois até ao Rossio.
Professores, pais, funcionários, alunos e a sociedade em geral vão ter oportunidade de se manifestar assim em resposta à concentração promovida pelos colégios privados que se querem substituir ao Estado no setor do Ensino, mas com financiamento público, a que chamaram "EM DEFESA DA ESCOLA PONTO". A democracia é assim: todos têm o direito de se pronunciar.
Compete ao Estado Estado português disponibilizar a Educação para todos os cidadãos deste país. As escassas disponíbilidades financeiras públicas devem ser reservadas também para muitas outras funções que o Estado deve providenciar toda a população, como a segurança pública, a justiça, a saúde, o pagamento das pensões dos mais velhos, dos doentes, para apoio à segurança social em geral, para a construção e a manutenção das vias de comunicação, etc...
Não existe mal nenhum em que a Educação possa ser providenciada por privados desde que os pais das crianças estejam dispostos a pagá-la, pois sairá certamente mais cara até porque haverá que prever em geral uma legítima margem de lucro para o negócio. É essa a parte que o Estado pode poupar se prestar diretamente este serviço público. Já quanto à qualidade do ensino, não será assim tão linear, mas compete aos pais e encarregados de educação decidir.
Até se compreende que o Estado comparticipe nas Escola privadas em casos excessionais, como por exemplo em zonas onde a escola pública está longe, mas mesmo assim apenas transitoriamente até que o Estado crie no local uma Escola pública.
Nenhum professor, funcionário, aluno ou cidadão se sentirá obrigado a estar presente. Será a sua consciência a determinar.
Primeiro temos que definir o que é excesso de álcool? Quando se ultrapassa o valor máximo definido por lei para a condução considera-se que o condutor se encontra com excesso de álcool e isso pode acontecer a partir de 0.8, ou 0.5, ou 0.2, ou de 0.01 (qualquer vestígio de álcool no sangue ou simplesmente no sopro).
Então conforme o caso um condutor poderá estar inapto para conduzir dependendo isso apenas da lei em vigor no país ou no estado. Assim, se a lei em vigor estipular um grau de alcoolemia de 0.2 e o condutor está a conduzir com um grau igual ou superior a esse valor está contra a lei, mas se a lei permitir ir até 0.5 o condutor está perfeitamente apto para a condução com um grau de 0.4 (isto é com o dobro de álcool).
Ao se reduzir o grau de alcoolemia permitido por lei muitos condutores passam automaticamente a ficar inaptos para a condução apenas por esse facto sem que alterem minimamente os seus hábitos. Do mesmo modo muitos dos acidentes que antes não teriam acontecido por excesso de álcool passam a ser considerados como tal (notícia). Aqui funciona a lógica da pesca: quanto mais fina for a malha mais peixe fica na rede, não é?
Reparem que nunca me referi a condutores bêbados, coisa que não defendo, até porque isso não funciona de igual forma para todas as pessoas.
Por vezes tenho a sensação de que estas leis foram criadas mais para aumentar o número de infrações e respetivas coimas, para proteção e desresponsabilização das companhias de seguros, ou para promover bebidas alternativas (frequentemente refrigerantes com altos teores de açúcar) com prejuízo para o tradicional vinho de mesa, até porque os níveis estipulados são tão baixos que a isso levam os condutores.
A lógica da rede de pesca não serve para justificar cientificamente a redução dos teores de álcool na condução.
Ainda há "ricos e pobres" no acesso à saúde. Este é o título de uma notícia no rr.sapo.pt, que é depois desenvolvida no texto que se segue e que vos convido a ler (ver notícia).
Relativamente ao assunto quero acrescentar que isso é o resultado de um plano preparado para liquidar o Serviço Nacional de Saúde, que aqui se apelida de SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE, tendo em vista o aumento de espaço para a sua substituição por um Serviço de Saúde Pública baseada em Seguros de Saúde contratados a companhias de seguros, à semelhança do que acontece em diversos países que, porém, têm diferenças muito grandes relativamente a Portugal: 1.º) a sua população utiliza esse sistema há muitos anos; 2.º) tem um poder de compra muito superior ao dos portugueses; 3,º) a população (que pode) tem o cuidado de fazer um seguro de saúde para qualquer criança o mais cedo possível, até porque fica muito mais económico para o segurado porque terá pela frente a expectativa de gozar de muitos e bons anos de saúde, pois as doenças e acidentes vão aparecendo e agravando ao longo da vida, o que corresponde a um largo período de lucro expectável para a companhia seguradora e é precisamente esse o objetivo de qualquer seguradora.
Apesar disso existem nesses países casos dramáticos, porque como o sistema baseado em seguros de saúde tem em vista um negócio e vez de servir a população, quem não tem dinheiro para pagar um bom seguro ou atingiu o "plafond" (valor máximo que a companhia paga) não beneficia de qualquer apoio com uma qualidade mínima aceitável e acaba por morrer por vezes como um cão vadio.
Já há alguns anos que estão a nascer em Portugal, como cogumelos, os Hospitais e as Clínicas privadas, que se preparam já para a transição dos serviços de saúde para os privados; e a maioria dos portugueses nem se apercebe da mudança em curso.
Enfim, talvez pudesse ser motivo para uma manifestação "em favor do Serviço Nacional de Saúde Público", o que não ofende os cuidados de saúde privados que sempre existiram em Portugal paralelamente ao SNS.
Os Europeus têm sido severamente criticados pela sua fraca natalidade sem se ter sequer em linha de conta as reduzidas perspectivas de vida para as gerações que estão chegando à idade adulta, por exemplo em Portugal, e para as quais não há empregos disponíveis. Para além disso, os governos em vez de facilitarem o problema, aprofundam-no ao aumentar o número de horas de trabalho e ao dificultar a saída dos mais velhos para um merecido descanso depois de décadas de contribuições para os sistemas de pensões, inclusivé por desemprego prolongado ou por doença; ao generalizarem o emprego precário também não estão a dar confiança aos jovens para que possam casar e ter uma vida independente dos seus progenitores. Os empregos precários, bem como o recurso ao trabalho extraordinário deveria ser restringido e desincentivado, aumentando a contribuição patronal para a Segurança Social, que está em decadência. Infelizmente, faz-se o contrário e incentiva-se mesmo o trabalho precário.
Com a crescente automatização, a intervenção humana é cada vez menos necessária e porque não há uma maior redistribuição da riqueza produzida, o desemprego só poderá aumentar continuamente. O neoliberalismo e a "globalização selvagem" também não são alheios à nova realidade, porque põem em competição países cujos salários são de 30/40 € por mês com os que se praticam na Europa. E esse montante nem chega para pagar as despesas fixas de uma habitação modesta. Os europeus só irão abrir os olhos quando forem atingidos pelo caos e os seus governos quando as "joias da coroa" começarem a ser atingidas, como: a indústria química, automóvel, naval, aeronática e militar de ponta. Quando isso acontecer será tarde, os cidadãos europeus irão então recordar os políticos corruptos que elegeram e que cederam aos interesses das multinacionais ocidentais que apenas viram lucros chorudos e fáceis a curto prazo.
Mas, pelo menos, com a chegada de milhões de crianças e jovens à UE, fogidos da guerra, não há motivo para continuarem o habitual discurso de que FAZEM FALTA CRIANÇAS PARA SUBSTITUIR OS MAIS IDOSOS NOS SEUS LOCAIS DE TRABALHO NUM FUTUTO PRÓXIMO: Abram simplesmente as portas e aceitem essas crianças e jovens que já muito sofreram para chegar até nós; ou CALEM-SE. Se os governos europeus continuarem a insistir na sua retórica costumeira só irão convencer os mais idiotas. Esse foi um discurso idealizado para retirar todos os direitos sociais aos europeus e para os nivelarem com os do extremo oriente onde esse custo não existe.
Não garanto é que, no caso de Portugal, quando esses jovens estiverem formados, prontos a produzir riqueza, a descontar, por exemplo para a Segurança Social, e a ter filhos, não acabem por ir-se embora à semelhança do que está a acontecer com muitos jovens portugueses por falta de perspetivas de vida em neste país.
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