Uma alternativa credível seria um PS que estivesse mais próximo das ideias do Bloco e do PC sem necessidade de fazer qualquer acordo com aqueles partidos, mas que em casos concretos iria receber o seu apoio e o da população (em especial funcionários públicos, outros assalariados e reformados) já farta das políticas gravosas que lhe têm sido impostas. Acordos formais com aqueles partidos não seriam convenientes porque muitos portugueses desconfiam ainda da sua valia embora cada vez mais se prove que têm razão. Quem falou primeiro em "títulos de dívida europeia", "aumento de prazos para pagamento da dívida", "renegociação com a troika", "procurar os responsáveis que desviaram para off-shores o dinheiro que agora nos falta"?
Mais: As Empresas como a PT, Galp, EDP, PPPs, estão a dar muitos milhares de milhões de euros em lucros que poderiam ir para os cofres do Estado se não tivesse sido privatizadas e agora esse lucro vai para os privados. Um imposto especial mais alto sobre os lucros destas Empresas seria bem aceite por todos os portugueses e ajudaria a resolver o problema económico, mas os políticos de direita nunca o farão porque uma medida dessas vai contra os seus princípios e preparam-se ainda para privatizar as Águas de Portugal e a CP, mas nesta última só os setores que dão lucro, como a linha de Sintra, de Cascais, a CP Carga, etc. O que dá prejuízo fica de fora para os portugueses pagarem.
Porque não seguir o exemplo francês e criar um imposto a aplicar às Empresas que pagam milhões de euros aos seus administradores, fazendo as pagar valores equivalentes para o fisco?
Renegociar a dívida do país é fundamental, mas seguindo a lógica da Islândia: dizendo ao FMI e à Troika "vamos lá ver o assunto honestamente ou aceitam juros que possamos pagar ou arriscam-se a que não paguemos por impossibilidade real..." nem que isso nos obrigue a sair do euro (?), onde Portugal nunca esteve na prática porque a sua realidade económica nunca foi refletida no valor da moeda. Também já se constatou que a solidariedade dentro da UEM não é real, assim Portugal apenas usa o euro nas suas transações e poderá continuar a usá lo enquanto ele existir, se assim entender, ninguém nos poderá impedir nem a UEM terá interesse nisso. Há países independentes que não têm moeda própria, como por exemplo: o Equador, Panamá, El Salvador (...) que usam o dólar americano. Do mesmo modo, Andorra, Mónaco, São Marino, Vaticano, Montenegro e até o Kosovo não têm moeda própria e usam o Euro como moeda nas suas transações.
O que aconteceria por certo seria o país achar mais conveniente abandonar o euro e adotar a sua própria moeda para voltar a poder controlá la e desvalorizá la quando fosse necessário. Uma desvalorização da moeda não afeta apenas os salários dos funcionários públicos e privados, nem as reformas. Numa desvalorização todos os rendimentos de trabalho e não só, são afetados, o que até seria mais justo, porque distribui pela população em geral o esforço de reequilíbrio.
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