Quinta-feira, 8 de Julho de 2010
Isto vem dar razão àqueles que sempre defenderam que as empresas mais importantes deveriam permanecer públicas, como são todas as da área da produção, transporte e distribuição de energia eléctrica, a Galp, a PT, a CP (incluindo os troços que são lucrativos que poderiam compensar os restantes que apenas prestam um serviço público e que: ou já encerraram ou terão que encerrar), os portos e os aeroportos, a transportadora aérea nacional "TAP", as travessias fluviais e as auto-estradas de Portugal. O estado português, por via dos governos do pós 25 de Abril, assim não entendeu e vendeu quase tudo e de seguida irá vender o resto.
O estado português ficou com as tais "golden shares" que lhe davam poderes especiais ainda que possuisse uma minoria do seu capital. Tal estratégia revela-se agora de nada servir sequer para defender o interesse dessas empresas, por isso mais valia o estado português ter guardado uma participação maioritaria no capital nessas empresas que até subavaliou e vendeu a preço de "saldo".