Quarta-feira, 4 de Junho de 2014

Portugal nunca deveria ter aderido ao euro

Portugal nunca deveria ter aderido ao euro e há quem na altura da adesão o tenha defendido. A adesão do país a uma moeda cujo controlo foge ao governo português seria possível, há países que não têm moeda própria e dão-se bem com isso, mas exige uma boa gestão das despesas do país e, sobretudo, muita honestidade da parte dos governantes e o controlo apertado sobre as entidades bancárias sobretudo, dos fluxos de dinheiro que entram e saem do país, principalmente quando saem: saber porquê e para quê. O Estado manda que os bancos controlem pequenos levantamentos dos aforradores (10 ou 15 mil euros) mas o desleixo é completo quando se trata de milhões. 

 

Mas que fazer agora? aonde ir buscar o dinheiro para pagar as dívidas? Pois quando não há dinheiro vai-se buscá-lo em primeiro lugar a quem o levou ilegitimamente para fora do país, normalmente para paraísos fiscais, caso isso não seja possível então TODOS terão pagar (se puderem): capitalistas, senhorios, patrões, governantes, assalariados, reformados, inativos ricos, empresas, etc. É por isso que se o país tivesse uma moeda própria tudo era mais fácil e justo: desvalorizava-se a moeda e eram todos automaticamente atingidos de uma só vez e pronto! Mas porque é que em Portugal se escolhe uma parte da população, que nem teve culpa das muitas falcatruas que se fizeram ao longo de 40 anos, para pagar a parte de leão dos sacrifícios? É por isso que o Tribunal Constitucional - e muito bem - faz aplicar a C onstituição que, felizmente, exige que não haja discriminação e salvaguarda a igualdade de tratamento a todos os portugueses.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 06:18
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Terça-feira, 13 de Maio de 2014

Conselho de Redação da Antena 1 demite-se

Esta demissão é mais uma prova de que NÃO EXISTE LIBERDADE NOS MEIOS DE INFORMAÇÃO E QUE O GOVERNO é quem na realidade controla os seus conteúdos. Como o Conselho de Redação se sente desconfortável nessa posição decide demitir-se em defesa da sua dignidade. Apoiado!

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 04:56
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2014

Falsas promessas é fraude eleitoral

As promessas dos partidos PS/PSD/CDS que nos governam desde o 25 de abril de 1974 são sempre esquecidas logo que estes ganham as eleições, pois os governos saídos das eleições, com elementos dos partidos vencedores, acabam por fazer o contrário do que nos foi prometido antes do ato eleitoral. Desculpam-se sempre com a situação em que encontraram o país, como se tivessem vindo de um outro planeta e desconhecessem a realidade. E já lá vão 40 anos de embustes.

 

A nossa Constituição deveria agir automaticamente considerar o escurtínio nulo por fraude eleitoral dos partidos vencedores, caso apoiassem legislação contrária às suas promessas eleitorais. Novas eleições seriam então marcadas de imediato. As recorrentes burlas eleitorais desacreditam os partidos, os deputados, a democracia e são em grande parte as responsáveis pela abstenção que já ultrapassa os 50%. As burlas acabariam após algumas anulações de atos eleitorais.

 

Mas alguém acredita que um artigo para moralizar as campanhas eleitorais seja introduzido na nossa Constituição? os partidos que exigem fidelidade partidária dos seus deputados, obrigando-os a ir contra as expectativas de quem neles votou e até contra a sua própria consciência? Não! infelizmente continuaremos a ser enganados sucessiva e impunemente. 

  

A fraude eleitoral está já enraizada na nossa democracia e os partidos para atingirem o poder e aí permanecerem utilizam-na sem qualquer pudor e respeito pelo eleitorado que neles votou. Por isso, os eleitores têm que estar sempre alerta para as falsas promessas que sempre surgem antes dos atos eleitorais; de contrário continuarão a ser enganados. Também não devem apostar em maiorias absolutas que dão "carta branca" e poder absoluto ao vencedor.

 

É necessário votar, mas a democracia só tem a ganhar com a dispersão do voto porque os governos mais fracos sentem necessidade de cumprir as regras e valorizar o bem comum, principalmente quando há partidos com projetos de governação diferentes que ficaram à beira de vencer as eleições. A corrupção tem mais dificuldade em influenciar estes governos que poderão perder a seguir. É que depois alguns dos seus membros poderão ter que responder em Tribunal por decisões ilícitas que tenham tomado. O crime, a prisão, e a cativação de património poderá não ser de excluir.  

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 21:20
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O Próximo governo português vai ser suportado por PS/PSD/CDS

Ainda estamos em campanha eleitoral para as eleições europeias, mas elas vão servir para dar uma indicação a todos os partidos sobre a tendência de voto para as seguintes, as legislativas, que serão muito mais importantes. E os resultados deverão dar-nos a indicação de que: nem o PS nem o PSD/CDS coligados terão maioria absoluta, o que só poderá acontecer se se juntarem os três; e irão fazê-lo para que o atual rumo do país seja mantido, continuando com a redução de direitos dos trabalhadores, redução dos salários e das pensões, redução dos apoios sociais e o aumento dos impostos sobre o trabalho e o consumo, tudo em nome do aumento do equilíbrio das contas públicas e da competitividade.

 

Após as legislativas que chegarão em 2015, os três partidos irão encontrar uma qualquer solução, que poderá passar por uma coligação (ou não), por forma a que tudo se mantenha como está. Uma vez mais, muitos portugueses irão acabar por ficar desiludidos porque lhes falta a coragem para democraticamente abandonarem de vez os partidos tradicionais do chamado "arco do poder" que estão no poder alternadamente há 40 anos com os resultados que todos poderemos constatar.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 20:25
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Sábado, 5 de Abril de 2014

A Saúde cada vez mais longe dos portugueses

Hoje vou falar num assunto já muito conhecido que não será demais lembrar:

 

Apesar de se pagarem altas taxas para se ser atendido no Serviço Nacional de Saúde, os portugueses estão a ter cada vez maiores dificuldades em aceder a uma simples consulta no seu Centro de Saúde e nos Hospitais. Quando necessitam de um tratamento mais urgente, como por exemplo, tratar de uma gripe, são forçados, por vezes, a arrastar-se penosamente a altas horas da noite (4/5 horas da madrugada) para se postarem numa fila, na rua, ao relento, cheios de frio, por vezes com febre até, esperando a abertura do Centro de Saúde que abre em geral as portas às 8h00 para poderem ser atendidos. Mas em muitos casos acabam por regressar a casa sem atendimento porque os médicos só atendem um determinado número de doentes, para evitar, talvez, o pagamento de horas extraordinárias. O tempo de espera por uma consulta de urgência nos hospitais atinge dezenas de horas e programam-se consultas com anos de antecedência em que os doentes chegam a ser chamados depois de terem morrido. Alguns morrem nas imediações dos hospitais depois de serem atendidos e mandados embora para casa. Há quem não resista à falta de resposta do SNS e chegue ao extremo de se suicidar.

 

Como muitos Centros de Saúde têm fechado, os mais próximos ficam frequentemente mais mais longe, aumentando a dificuldade de muitos doentes serem atendidos. O problema é ainda maior se considerarmos as aldeias e as vila da província, onde os doentes não têm possibilidade de se deslocar ao Centro de Saúde a não ser que tenham algum familiar ou amigo que os leve. Nos tempos de hoje, as famílias já não vivem perto, como acontecia antigamente. Muitas tiveram que emigrar para sobreviver, dada a escassez de empregos disponíveis e a baixa remuneração em Portugal ser insuficiente para fazer face ao elevado custo de vida, que, em muitos casos, é superior até ao dos países mais ricos da UE. 

 

Uma simples ida a uma consulta é por vezes complicado, pois os Centros de Saúde e Hospitais onde se situam não são convenientemente servidos por transportes coletivos; ou são-no a horas que já não dá para se ser atendido; ou se tem que ir muito cedo; ou a viagem fica muito cara. Há casos relatados em que os doentes vão ao hospital na véspera e dormem em salas de espera para lá poderem estar a horas no dia seguinte e também porque não têm dinheiro para pagar uma dormida fora de casa.

 

Já há quem recuse o transplante renal que aguarda há muito tempo porque fica depois obrigado a deslocações regulares ao hospital e terá que as pagar pois o transporte gratuito de que beneficiava quando estava a fazer hemodiálise é-lhe retirado e o hospital fica por vezes a mais de cem de kilómetros de distância. Muitos desses doentes ficam sem meios económicos e preferem continuar com a hemodiálise.  

 

Dada a alta qualidade dos serviços de saúde em Portugal, está a promover-se agora o turismo de saúde para estrangeiros ricos virem cá tratar-se, pois os portugueses não têm capacidade económica para pagar a medicina privada e muito menos as intervenções cirúrgicas de que por vezes necessitam e pelas quais têm que esperar durante muito tempo, nalguns casos perdendo-se a sua eficácia por não terem sido realizadas a tempo.

 

Finalmente: os políticos portugueses ainda têm o descaramento de anunciar aumentos de "esperança de vida", como se não soubessem que as estatísticas se referem sempre ao passado. O que se passa agora virá nas estatísticas futuras se entretanto não decidirem alterar os parâmetros para o seu cálculo.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 11:49
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Sexta-feira, 14 de Março de 2014

Serviços públicos (do Estado) têm números de telefone com valor acrescentado

Não sabia, mas fiquei a saber à pouco tempo que existem serviços públicos que fornecem números de telefone de valor acrescentado aos seus utentes. Não digo quais são as instituições mas poderão experimentar e ligar, por exemplo, para um dos seguintes números:

707 502 723

707 101 099

707 200 118

707 284 707

707 241 107

Ao ligar para estes números, para além do custo da chamada, o utente paga mais uma determinada importância que reverte obviamente para a instituição, talvez seja mais uma forma de financiar o seu orçamento. Ah! mas não se admirem se, nalguns casos, tiverem que esperar dezenas de minutos a escutar música e promessas de "ser atendido logo que possível" com o contador sempre a somar dinheiro de valor acrescentado a cada minuto que passa; por fim a experiência poderá acaba por ficar por vários euros, mas nem sequer fica habilitado a ganhar um prémio num qualquer concurso, como acontece em muitos canais de televisão, incluindo os da RTP.

 

É uma vergonha que Organismos ou Empresas do Estado se aproveitem da necessidade dos utentes obterem uma simples informação para realizar dinheiro.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 19:50
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Terça-feira, 15 de Outubro de 2013

A Corrupção vista do lado de dentro do poder político em Portugal

É natural ouvir críticas da oposição relativamente aos governos que vão passando pelo poder: muitas serão legítimas, mas outras poderão ser pura demagogia eleitoral. É mais instrutivo ouvir as acusações de quem vem de dentro das máquinas diabólicas do poder, merecem maior crédito, porque partem de quem esteve no interior, nos meandros das decisões políticas dos partidos no poder que levaram o país ao estado atual.

As acusações proferidas pelo Prof. Paulo Morais (PSD), pelo Prof. Medina Carreira (PS) ou até pelo Prof. Bagão Félix (CDS/PP e PSD), todos eles ligados aos partidos do "arco do poder", com responsabilidades na situação calamitosa a que este pobre país chegou e isso demonstra claramente a forma de como temos sido mal governados (desgovernados) durante tantas décadas. Não me interessa o motivo da desavença destes políticos e se ainda estão ligados a qualquer dos partidos que indiquei e a que pertenceram. Declaram-se, todos eles, desiludidos com o rumo que tomaram aqueles partidos e também pela corrupção que neles cresceu ao longo dos anos no poder. Mas o importante é que todos eles conhecem muito bem o interior daqueles partidos e isso não é do conhecimento da maioria dos militantes e muito menos dos votantes. Assim, as suas declarações comprovam o ditado popular que diz: "ZANGAM-SE AS COMADRES, SABEM-SE AS VERDADES".

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 18:35
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O verdadeiro motivo da crise económica do Estado português

Para quem tem problemas de consciência acerca do endividamento de Portugal, aconselho-vos a verem este pequeno vídeo do Professor Paulo Morais, docente do Ensino Superior na área da Matemática, Diretor do Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona do Porto e ex vice-presidente da Câmara Municipal do Porto de 2002 a 2005

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 11:04
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Quarta-feira, 9 de Outubro de 2013

O "Jornal de Angola" ataca elites portuguesas

O "Jornal de Angola" ataca elites portuguesas, esta notícia da Lusa, apresentada na SIC Notícias está hoje em destaque no SAPO.

 

 

(foto anexa à notícia no SAPO é da Reuters/Arquivo)


Pois o dito jornal tem toda a liberdade de considerar que as elites portugueses são ignorantes e corruptas, do mesmo modo que os jornais portugueses e outros meios de informação também têm o direito de pensar o mesmo relativamente a certas figuras angolanas. A bem dos povos de ambos os países, o problema da corrupção deveria ser posto a nú e os meios de informação portugueses têm denunciado bastantes casos envolvendo altas figuras públicas, porém em Angola isso não é permitido e têm havido fortes represálias a quem já ousou fazê-lo.


O povo só tem a ganhar sabendo como meros cidadãos se tornaram das mais ricas figuras do mundo em poucos anos e sem se apoderarem do bem comum.


As notícias nos meios de informação não deverão servir para criar incidentes diplomáticos entre os países, pois há que distinguir entre o que é a liberdade de imprensa, que todos defendem (penso eu), a autonomia dos Tribunais para decidirem conforme as leis em vigor e a função dos governantes dos países que não querem ser conotados com as ditaduras. Os países em que as decisões dos Tribunais se sujeitam às do poder político não são democráticos. E quanto a "segredos" só se justificam se prejudicarem qualquer investigação policial em curso. Assim, o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros Rui Machete apenas poderia lamentar o facto de algumas figuras angolanas estarem a ser investigadas pela justiça portuguesa e sublinhar que não compete ao governo português resolver esse problema.


As figuras angolanas que se sentem incomodadas revelam até desconhecimento dos resultados de investigações semelhantes que envolvem cidadãos portugueses também bastantes notáveis. Muito poucas têm um final conclusivo.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 19:34
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Quinta-feira, 8 de Agosto de 2013

TAXA DE DESEMPREGO BAIXA EM PORTUGAL

Diz-se agora que a taxa de desemprego já está a baixar em Portugal, embora pouco, mas não será isso apenas o reflexo do método utilizado para o seu cálculo? daí a falar-se frequentemente em "taxa oficial de desemprego" e em "taxa real de desemprego". Porque existem dois números, sendo que o segundo é sempre superior ao primeiro? Para mim só existe uma TAXA e essa é sem dúvida a REAL, como o próprio nome indica. Assim, poderemos estar a assistir a uma subida do desemprego real em Portugal e a uma descida do oficial, coisas das estatísticas...

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:40
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