Há algumas prestações que deveriam ficar de fora desta medida, como o ABONO DE FAMÍLIA, SUBSÍDIO DE GRANDE INVALIDEZ e outros. A medida é apenas justa para alguns apoios extraordinários como o RSI, mas muitos dos seus beneficiários podem recebê-lo, andar de BMW ou Mercedes desportivo e ter a carteira sempre bem recheada. Os bens podem e estão frequentemente em nome de terceiros por várias razões: em primeiro lugar os veículos porque por vezes não têm carta de condução e quem não a tem também não tem seguro, porque o seguro não paga prejuízos causados por condutores sem carta. Assim em caso de acidente a solução é fugir. Podem até vender na feira mas o "dono" do negócio é outra pessoa que não está presente e por isso o real dono podem acumular ganhos de centenas de euros por dia na feira com o RSI.
Quanto ao dinheiro, esse não está nos "off shores", como acontece com os que são realmente ricos, mas está cada vez mais arrecadado em local escondido, onde o Estado não lhe pode deitar a mão caso alguma coisa corra mal, até porque há outras razões para o fazerem: todos sabemos que neste país as penas de prisão estão a ser substituídas por indemnizações aos lezados e só paga quem tiver a "maçaroca" no banco ou tenha outros bens que possam ser tomados pelo Tribunal. Além disso, os bancos parece que prezam muito mais o financiamento externo do que através da cativação de pequenos aforradores, o que se deduz pelos reduzidos juros bancários que oferecem, por isso já há quem pense que mais vale guardar o que lhe pertence do que entregá-lo à guarda dos bancos e ficar sujeito aos inconvenientes inerentes.
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