Terça-feira, 12 de Julho de 2016

CDS-PP quer entregar parte (por enquanto) do sistema de pensões aos privados

O CDS-PP e também o PSD, que se diz social-democrata, têm este objetivo em mira, mas esta medida irá:

1.º) CORTAR NA SOLIDARIEDADE ENTRE OS SALÁRIOS MAIS ELEVADOS E MAIS BAIXOS;

2.º) Entregar o serviço social das pensões aos privados, TRANSFORMANDO-O EM NEGÓCIO.

3.º) Entregar parte das contribuições para as reformas aos privados  é CONTRIBUIR PARA A DESCAPITALIZAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL QUE  ENGANOSAMENTE NOS DIZ DEFENDER.

4.º) A subscrição de seguros (Planos de Poupança Reforma) já existe para quem os quer subscrever e tem dinheiro de sobra para o fazer, mas a direita quer retirar uma parte do dinheiro que vai hoje para a Segurança Social, passando-o para as companhias de seguros privadas. 

(ver notícia)

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 09:55
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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011

A moção de censura do Bloco de Esquerda

A moção de censura do BLOCO vai provocar instabilidade nos mercados (é verdade!) mas vai também dar oportunidade aos eleitores (se votarem contra o BLOCO PS/PSD/CDS) de experimentarem soluções diferentes para resolver os problemas com os quais o país se confronta e cujos resultados são, infelizmente maus. Com novas eleições os portugueses terão a oportunidade de escolher: OU "COMEM MAIS DA MESMA FRUTA" OU VÃO EXPERIMENTAR OUTRAS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS. Para quem acredita que a única solução é apenas aquela que nos tem sido imposta pelo Governo PS (com o apoio do PSD), as eleições antecipadas de nada servem e até pioram a situação; Mas para quem pensa o contrário, novas eleições são uma oportunidade: Para aqueles que acreditam que a solução do défice do Estado passa  por outras soluções pelo combate à alta corrupção; aos gastos desnecessários com parcerias ruinosas para o Estado e com "estudos", que de nada servem, pagos a peso de ouro a gabinetes privados; com a entrega de serviços públicos (os rentáveis) a empresas privadas para que lucrem chorudamente com eles, empresas que admitem frequentemente políticos saídos recentemente do poder, pagando-lhes ordenados a que já chamaram de "pornográficos"; Governos que entregam aos privados as Empresas rentáveis e deixam para si as que dão prejuízo para que todos paguemos; Governos que se recusam a taxar as verdadeiras fortunas e bens de luxo altamente valiosos mas que cortam nos abonos de família, no pagamento de ambulâncias e na ajuda à compra de medicamentos; que se recusam a taxar de forma justa os lucros chorudos de certas Empresas, obtidos à custa dos preços exorbitantes que levam pelos serviços essênciais que prestam e que não têm real concorrência, como a GALP, EDP, REN, Bancos,...; Governos que se recusas a taxar de forma justa vencimentos de certos gestores que chegam a ganhar mais do que o Presidente dos EUA ou do Banco Federal Americano; Governos que cortam nos vencimentos de 1500 euros mas que não tocam nas pensões de 5 ou 10 mil; Governos que recusam a reforma a quem trabalhou e descontou durante 40 anos mas permitem múltiplas reformas de muitos milhares de euros ao fim de poucos anos a certas individualidades; Governos que dizem preocupar-se com os milhares de jovens desempregados mas que os mantêm nessa situação quando poderiam reformar os mais velhos que já descontaram durante muitas décadas (e admitir os jovens para o seu lugar). Seria melhor conceder o merecido descanço aos velhos a manter os jovens desocupados, perdendo hábitos de trabalho e qualificações; Governos que estão agora a "cozinhar" o aumento da idade das reformas e alterações às indemnizações para, em caso de despedimento dos mais velhos, o seu afastamento fique mais económico. Em resumo: são despedidos sem terem direito à reforma nem a uma justa indemnização, mais a mais sabendo todos que esses trabalhadores jamais irão encontrar quem os acolha e que irão engrossar o número de pobres, porque não há poupanças num país com ordenados miseráveis (tendo em conta o custo dos bens essênciais). As empresas acima referidas vão subindo sempre os seus lucros sem que estes Governos criem leis para taxar seus lucros. A GALP, EDP, REN ou Bancos pagam cada vez menos impostos, o que é paradoxal. Zé da Burra o Alentejano

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:06
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Sexta-feira, 25 de Junho de 2010

O CRIME VIOLENTO E O SEU (NÃO) COMBATE

Os partidos de esquerda desculpam sistematicamente a criminalidade com a pobreza e o desemprego. Parece terem receio de uma atitude mais enérgica na luta contra o crime. Será que ficaram traumatizados desde os tempos do fascismo? Esta postura está a desorientar o seu próprio eleitorado natural: os mais pobres que são também os mais desprotegidos face à criminalidade. Assim, os partidos de esquerda têm muita responsabilidade relativamente ao crescimento de extrema-direita que têm um discurso bem mais sensato sobre o combate crime. Não me parece que o combate ao crime seja incompatível com a defesa dos mais desfavorecidos que também são as principais vítimas dos criminosos porque não têm guarda-costas nem especiais sistemas de segurança nos seus automóveis nem nas suas casas. Têm fechado centenas de Empresas que têm jogando muita gente no desemprego e na pobreza. Muitos trabalhadores ficam até com muitos meses de salário por pagar. Se o desespero e a pobreza fossem o principal motivo para o crime violento então muitos assaltos partiriam dos grupos de pessoas na mesma situação que se juntam nos antigos locais de trabalho. Durante o antigo regime a pobreza em Portugal era maior do que a actual e a criminalidade violenta era praticamente inexistente. Se a mais pobreza implicasse maior criminalidade, então não teria sido assim. As estatísticas nem reflectem a nossa realidade porque as vítimas já não acreditam na eficácia do nosso sistema de justiça e sabem que os criminosos são rapidamente postos em liberdade, mesmo quando capturados em flagrante delito, ficando as vítimas depois sujeitas a represálias, por isso muitas já nem se queixam. Pela mesma razão, vítimas e testemunhas escondem a face quando são entrevistadas pela televisão. Há alguns anos um Mayor de Nova Iorque decidiu que não se deveria menosprezar a pequena criminalidade nem os pequenos delitos, porque a sensação de impunidade se instala nos jovens delinquentes, estes vão progredindo para infracções cada vez mais graves até que a situação se torna incontrolável. Implementou então a célebre "Tolerância Zero" que, como se sabe, deu óptimos resultados, reduzindo num só ano a criminalidade em cerca de metade. A actual política portuguesa é a de manter os criminosos na rua, mesmo depois de várias reincidências. Acredito que “apenas” seja uma forma de poupar dinheiro ao orçamento do estado, poupança que os cidadãos acabam por pagar ainda mais caro quando ficam sujeitos aos actos dos criminosos, na sua maioria já são reincidentes. Os criminosos continuam impunes e com as suas actividades criminais, subindo o nível dos seus delitos e servem de exemplo para que os mais jovens sigam o caminho da delinquência. Este é o resultado das nossas políticas. Por tudo isto é natural que os cidadãos portugueses (e não só porque esta política não é exclusiva do nosso país) no seu desespero começam a mudar a sua orientação de voto para a extrema-direita que tem um discurso bem mais sensato sobre o problema mas depois são penalizados pelas políticas neo-liberais que visam colocar os custos do trabalho ao nível do extremo oriente e da China e retirar-lhes a pouco e pouco todas as regalias sociais conseguidas durante muitos anos (sobre isto poderá ver um comentário meu em http://bancadadirecta.blogspot.com/2009/07/os-milagres-da-globalizacao-na-cimeira.html). Isso já aconteceu em França…
publicado por Zé da Burra o Alentejano às 10:26
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