Quinta-feira, 18 de Junho de 2015

As regras têm que ser cumpridas por todos diz Cavaco Silva


O Presidente da República Cavaco Silva diz que a Grécia tem que cumprir as regras (?) porque têm que ser cumpridas por todos, mas a França tem um défice previsto para 2015 de 4,3%, pelo que a França não cumprirá a meta de 3% e não tenciona fazer mais cortes a curto prazo. Nem agora nem até 2017. Ou seja, o Tratado Orçamental não vai ser cumprido, coisa que a Itália já tinha deixado evidente.


publicado por Zé da Burra o Alentejano às 14:56
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Domingo, 25 de Janeiro de 2015

O Syriza ganhou na Grécia, agora o euro vai desvalorizar.

O Syriza ganhou as eleições na Grécia e agora qual vai ser a política do novo governo, se é que vai haver um novo governo? vai exigir renegociações com o FMI e BCE sobre os juros e os prazos dos empréstimos passados e futuros sem exigências da austeridade ser tutelada do exterior? Será que o FMI e BCE vão tentar uma posição de força e arriscar a ficarem com milhares de milhões de euros de dívidas por cobrar à espera que a Grécia lhes caia aos pés de joelhos a pedir perdão pela ousadia? será que a vão impedir de usar o Euro como moeda corrente até que a Grécia muito bem entenda. Cada país usa a moeda que quiser, só precisa de a ter em quantidade suficiente para poder circular, o euro não é nem nunca foi na realidade uma moeda grega, nem portuguesa, nem de outros países europeus, pois não reflete a realidade económica destes países, de contrário o euro ter-se-ia desvalorizado há muito tempo e teria sido o mais conveniente e correto. Mas agora isso deverá acontecer por certo de uma ou outra forma.

Portugal e Grécia usam apenas o euro como moeda corrente, como poderiam usar outra qualquer moeda. A moeda é de quem define a sua gestão e paridade e isso compete ao BCE e indiretamente à Alemanha. A Grécia (ou qualquer outro país) até pode usar o rublo (da Rússia) ou o yan (da China) ou uma outra moeda que entender, incluindo uma moeda exclusivamente sua, que decida cunhar e gerir. Por isso, dizer-se que a Grécia pode ser expulsa do euro é pura fantasia. Poderá ser expulsa do BCE, mas também não tem estado lá a fazer nada, tal como Portugal e muitos outros países, uma vez que não influenciam a política monetário do banco emissor.

Quem sabe se a Grécia não seria até muito bem recebida e financiada por uma das novas potências imergentes se aceitar a sua moeda em circulação?

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 17:36
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Sábado, 24 de Janeiro de 2015

As eleições na Grécia são amanhã dia 25 de janeiro de 2015.

E se o Syriza ganhar as eleições na Grécia? que implicações terá na UE? À última hora o BCE procurou acalmar a UE e indiretamente os gregos, anunciando planos de solidariedade económica entre os vários Estados, que não são suficientes para dar esperança nem a gregos nem a ninguém, de que isso vai trazer um futuro diferente; apenas se dirige a Estados que cumpram a austeridade e a bancos que até esbanjaram despudoradamente muito dinheiro em investimentos de alto risco e que não sucumbiram completamente apenas porque foram intervencionados perante a sua ruína eminente. Mesmo assim, há ainda muitos casos por resolver, como no caso português da falência do BES, evitada pela divisão entre "Banco Bom" e "Banco Mau", uma solução obviamente ilegal tomada para evitar a contaminação a outros bancos, mas a "batata quente" ficará na mão do Estado Português quando o "Banco Bom" for vendido.

Noutros países houve soluções também inovadoras e nada abonatórias para a fiscalização bancária, como em Chipe e na Irlanda, onde muitos depositantes e investidores perderam muito dinheiro.

A eventual saída da Grécia do Euro vai provar que as receitas aplicadas de austeridade desenfreada não são solução para nada. E que acontecerá se BCE e FMI se recusarem a negociar a dívida com o novo governo? não haverá mais financiamento, mas a dívida também não poderá ser paga!

Há mudanças a fazer para corrigir os efeitos da infeliz globalização selvagem; do liberalismo sem ética nem regras; da não limitação da circulação de grandes volumes de capital para zonas livres de impostos, acampanhada por uma conivente desregulamentação bancária; da desindustrialização (e não só) do ocidente, transferindo a capacidade produtiva para os países do 3.º mundo; da aceitação em massa de imigrantes de qualquer parte do mundo para fazer concorrência aos assalariados da UE, fazendo aumentar o desemprego, reduzindo salários e direitos sociais; mudança que se reflete depois na descaracterização da UE por ter incluído populações com culturas muito diversas sem que fossem cultural e socialmente integradas, provocando um mal-estar social geral que leva a conflitos e até ao terrorismo interno; menor poder de aquisição e o definhar das economias ocidentais; outros desvarios inventados pelo capitalismo após a queda do muro de Berlim que só servem as grandes companhias e para os países do extremo oriente, para onde se deslocou já o centro económico mundial sem que isso se reflita sequer numa maior justiça social nesses locais.

Mas agora já é tarde, muito tarde para recuar em muitos aspetos, será que alguma coisa poderá ser ainda corrigida para que não se dê o total desmoronamento da UE e a Europa entre num caos previsível?

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 04:27
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Quarta-feira, 16 de Maio de 2012

Merkel e a sua atitude face aos excessos despesistas de países como a Grécia e Portugal. / Merkel and Germany attitude to the expenses of countries like Greece and Portugal.

A Chanceler alemã exige mais e mais austeridade para a Grécia, e Portugal (e para outros países), mas a Alemanha foi também responsável pela situação, vendendo submarinos a países sem condições económicas para os adquirirem, sem necessidade deles e sem dinheiro para a sua manutenção. Essa venda poderá ter sido facilitada porque existia uma alta corrupção nesses países e a Alemanha sabia disso e terá pago a políticos corruptos para fechar o negócio, o que ajudou a aumentar os défices nos seus países, por isso gostaria de saber quantos milhões de euros terão entregue aos políticos corruptos que contrataram essas compras ruinosas e desnecessárias para os seus países. Investigações já foram feitas, mas as consequências não satisfazem completamente. O estatuto moral da Alemanha também foi posto em causa. Mais, a solidariedade económica da UE não compreende porque os países em crise pagam juros superiores aos países que não foram tão atingidos pela crise e assim os países em melhores condições podem até ganhar com o negócio. Mais: Estes negócios deveriam ser considerados inválidos e os submarinos devolvidos às Empresas corruptoras. 

 

*

 

German chancellor calls for more and more austerity for Greece and Portugal (and other countries), but Germany was also responsible for the situation, selling submarines to countries without conditions for buying them, without enough money for their maintenance. This sale may have been facilitated because there was a high corruption in these countries and Germany knew this and have paid the corrupt politicians to close those deals, which helped increasing deficit in their countries, so I wonder how many millions will have been delivered those corrupt politicians who hired these ruinous and unnecessary purchases to their countries. Investigations have already been made​​, but consequences do not fully satisfy. Moral status of Germany was also put into question. Further, the economic solidarity of the EU does not understand why crisis countries pay higher interests than those in better conditions and that even may win dealing this way. More: Farthermore, these businesses should be considered invalid and submarines return to  corrupting Companies.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 08:21
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Terça-feira, 15 de Maio de 2012

Portugal, Grécia: a agonia da morte lenta ou bancarrota já?

Mais de 40% dos Gregos já afirmam que preferem a bancarrota. Uma coisa é certa não está correto sufocar sucessivamente a população sem fim à vista, anunciando-se já como perdidas as próximas gerações. 

 

É claro que a Grécia pode sair do euro, tal como Portugal. Aliás, Portugal, a Grécia e outras pequenas economias nada contam para da paridade do EURO, por isso, embora essa moeda circule nestes países, na realidade, eles nunca pertenceram ao euro. Terão, porventura, sido enganados durante vários anos (tal como o resto do mundo que acreditou existir realmente um bloco económico chamado EURO), mas isso era pura fantasia e o resultado foram as taxas juro extremamente baixas que foram concedidas inicialmente e de que “benificiaram” países a que posso chamar de dessincronizados. Não culpo a segurança social, até porque os grandes desmandos foram noutras áreas: obras faraónicas com contratos altamente ruinosos para o Estado, alta corrupção sem responsáveis, "salários" pagos por empresas públicas aos seus gestores de fazer inveja aos países mais ricos a que se seguem reformas multi-milionárias sem descontos em conformidade (e ao fim de meia dúzia de anos), etc.

 

O tal bloco, se existisse, teria criado inavitavelmente os “eurobonds” (títulos de dívida europeia), o que implicaria outras medidas de regulação para prevenir abusos despesistas e até a extrema corrupção dos débeis países da UE que os países mais ricos também conheciam. Mas o resultado está aí e agora vai ser muito difícil, senão impossível corrigir o erro.

 

Muita gente nem sabe que há países sem moeda própria e que usam outra nas suas trocas comerciais internas  e externas, como, por exemplo, o dólar americano. Por isso, na realidade, a Grécia (ou Portugal) poderiam muito bem ser expulsos do euro continuar a usá-lo se quizessem, mas a situação é tão grave que nem isso é conveniente: a correção monetária através da desvalorização de uma moeda afeta toda a gente: o valor dos imóveis, os salários, as pensões, o lucro das empresas, os arrendatários, os rendeiros, e até reduz o valor das dívidas, desde que sejam convertidas para a nova moeda logo após a sua criação (tal como acontecerá aos aforradores). Haverá casos de resistência, mòrmente quanto aos credores externos. Para os resolver é fundamental a existência de um Governo forte e que defenda o interesse nacional, até porque o país também foi vítima da armadilha em que cairam os credores e os países devedores, explusos do euro. Todos acreditaram na nova moeda que afinal não correspondeu às espectativas.

 

A bancarrota será inevitável, mas será preferível para já à anunciada morte lenta durante esta e as próximas gerações. Termino com a frase do nosso Primeiro Ministro: “Não sejamos piegas!”. Mas a mudança exigem outros governantes e outras opções.


Quanto às grandes fortunas em dinheiro, há muito que estão fora deste país (e creio que da Grécia também), portanto aí também já não há nada a perder.

 

O que falta? a consciencialização popular e que deverá acontecer à medida que forem sendo afetados, basta olhar para a Grécia: Que terá acontecido para a população mudar massivamente a sua orienteção de voto que durou décadas?

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 10:12
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