Já em 2015 as faturas com número de contribuinte registadas nas plataforma das finanças servirão, não só para se habilitar ao sorteio do automóvel, mas, sobretudo, para o desconto no IRS de 2015.
Como fazer então: o interessado (cliente) terá que ir ao portal das finanças (ver link abaixo), escolher "faturas", depois "consumidor", aí é-lhe pedido o "n.º de contribuinte" e "a sua senha secreta das finanças" para entrar no espaço seguinte onde poderá confirmar se aquela fatura que lhe foi entregue quando realizou o pagamento do serviço ou da compra foi efetivamente lá registada pelo prestador do serviço ou pelo comerciante. O próprio cliente poderá fazer o registo caso não tenha sido feito.
Porém, existem várias dificuldades e até riscos que impedem uma grande parte dos cidadãos de poder fazê-lo, a saber: ou porque não têm um computador ligado à internet paga, uma vez que usar o "wi-fi" é fortemente desaconselhado porque tudo o que se faz poderá estar a ser monitorizado por alguém que possa roubar a sua identidade; ou porque não tem um bom antivírus; ou simplesmente porque não sabe lidar com as novas tecnologias, o que também é uma justificação válida. Conclue-se assim que a criação da e-fatura é no mínimo infeliz, para não dizer uma forma de discriminar os portugueses.
Nestas condições, ainda que muitos cidadãos peçam já as faturas com o seu nome e n.º de contribuinte, elas poderão de nada valer simplesmente porque não foram registadas.
Vamos ter dois tipos de cidadãos: os que se habilitam ao automóvel e que abatem no IRS uma parte das despesas conforme as faturas registadas na plataforma; e os outros, os que não têm essa possibilidade. Será isto Constitucional?
Esta situação real de muitos portugueses não poderem conferir quaisquer faturas nunca é referida em discussões sobre o assunto e eu não compreendo porquê.
Há quem alerte para a necessidade de conferir o registo das faturas, dê indicações de como o fazer online, mas nunca são referidos os casos em que isso não é possível (3.º link).
Links:
DESPESAS GERAIS E FAMILIARES 2015
ALERTA PARA A NECESSIDADE DO CLIENTE CONFERIR O REGISTO DAS FATURAS
Tal como já comentei por aí, depois do governo ter decidido partir o Banco Espírito Santo (BES) em dois: o BANCO BOM, que ficou com os ativos e os bons investimentos" e que se chama agora NOVO BANCO; e o BANCO MAU, que ficou com os prejuízos, pois é este que guarda os títulos que não conseguirão ser cobrados, sendo a falência o seu destino inevitável.
O governo pretende agora apressar a venda do NOVO BANCO o mais rapidamente possível e o motivo é para que quando uma decisão final dos Tribunais for publicada já se esteja na presença de um facto consumado, não havendo recuo possível, pelo que apenas será então o Estado Português, como responsável, a indemnizar os clientes do banco mau que foram prejudicados, e, assim sendo, serão os contribuintes portugueses, uma vez mais, a pagar mais uma asneira que, pelos vistos, não será ingénua.
Na realidade não tem qualquer lógica separar os clientes do antigo BES: todos eles têm direito à parte boa e à parte má e a resolução de qualquer banco tem regras a respeitar.
Ver notícia relacionada em:
Tal como já comentei por aí, depois do governo ter decidido partir o Banco Espírito Santo (BES) em dois: o BANCO BOM, que ficou com os ativos e os bons investimentos" e que se chama agora NOVO BANCO; e o BANCO MAU, que ficou com os prejuízos, pois é este que guarda os títulos que não conseguirão ser cobrados, sendo a falência o seu destino inevitável.
O governo pretende agora apressar a venda do NOVO BANCO o mais rapidamente possível e o motivo é para que quando uma decisão final dos Tribunais for publicada já se esteja na presença de um facto consumado, não havendo recuo possível, pelo que apenas será então o Estado Português, como responsável, a indemnizar os clientes do banco mau que foram prejudicados, e, assim sendo, serão os contribuintes portugueses, uma vez mais, a pagar mais uma asneira que, pelos vistos, não será ingénua.
Na realidade não tem qualquer lógica separar os clientes do antigo BES: todos eles têm direito à parte boa e à parte má e a resolução de qualquer banco tem regras a respeitar.
Ver notícia relacionada em:
De acordo com informações governamentais de hoje, o CES - Contribuição Extraordinária de Sustentabilidade vai ser substituída em 2015 pela Contribuição de Sustentabilidade sobre as reformas e pensões acima de 1000 euros, mas não vai ser aplicada a todas elas, porque os fundos de pensões privados, aqueles que pagam as conhecidas pensões milionárias de muitos milhares de euros, não vão pagar a CS em 2015, facto que o governo escondeu até ao dia de hoje. O governo insiste assim na discriminação dos portugueses, nomeadamente dos que estão fora da vida ativa.
Mas de onde vai o dinheiro para essas pensões milionárias que ficarão de fora? vai do pagamento dos serviços básicos que todos os portugueses consomem e que custam em Portugal mais caro do que em muitos países da UE, como por exemplo a energia!
Para quem tem problemas de consciência acerca do endividamento de Portugal, aconselho-vos a verem este pequeno vídeo do Professor Paulo Morais, docente do Ensino Superior na área da Matemática, Diretor do Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona do Porto e ex vice-presidente da Câmara Municipal do Porto de 2002 a 2005.
Em Portugal toda a gente tem direito ao “bom nome” (?) mesmo que não o mereça, mas isso não é assim em todo o sítio. Há cerca de meia dúzia de anos estive no Brasil e assisti a um programa na televisão que me espantou: um entrevistador questionava um indivíduo que tinha sido detido e condenado por ter assassinado uma velhinha simplesmente para lhe roubar a carteira. Perguntáva-lhe então o repórter:
- Então, valeu a pena teres morto a velhinha para lhe roubar carteira? O indivíduo, calado, baixava sempre a cabeça a esta insistente pergunta do repórter. O motivo do meu espanto veio depois quando o repórter continuou:
- Porque baixas a cara e não me encaras de frente, covarde? Será que tens medo de mim? Tu sabes perfeitamente que não te posso fazer nenhum mal aqui, neste sítio, mas tiveste coragem de matar a velhinha que sabias não poder defender-se de ti e não tens sequer coragem de me encarar! Olha-me de frente, tu és um covarde! Olha pra mim covarde!
Nem mesmo assim o dito assassino teve coragem de encarar o repórter; quanto a mim, fiquei a pensar que um tal programa televisivo seria impensável no nosso país, em Portugal todos têm direito ao bom nome (incluindo os que não o merecem).
Não tenho nenhum link deste programa, mas vou mostar-vos outro semelhante, também passado no Brasil e que pode ser encontrado no Youtube com os seguintes termos de pesquisa: “morre diabo”. Neste caso, ao invés, o assassino teve mesmo coragem de olhar de frente e responder aos repórteres.
A detenção de Duarte Lima é hoje notícia em todos os meios de informação, não em virtude do caso do assassinato ocorrido no Brasil que motivou o pedido da sua detenção através da interpol, mas por escândalos económico-financeiros ligados ao BPN.
Desde o 25 de Abril, dezenas de escândalos têm sido anunciados nos mídia (televisão, rádio, jornais, internet, etc) em que gente influente, da política e não só, é envolvida, mas nunca se chegou a qualquer condenação que implicasse o cumprimento de pena significativa. Assim, sou forçado a concluir que: ou é tudo mentira, Portugal é um país exemplar e tudo são fantasias criadas pelos próprios mídia; ou este país está real e gravemente doente, pois nunca consegue fazer justiça com as leis demasiado complexas que os nossos políticos criaram, por via dos muitos buracos por onde aquela gente sempre escapa; ou são os nossos magistrados incompetentes e por isso incapazes de fazer justiça; ou a nossa justiça já está tomada pelo sistema. Não sei qual é o motivo, mas gostaria de saber. Os portugueses precisam de saber. Finalmente: também não sei se a TROIKA se interessa por estas coisas domésticas; ou se importa apenas com o pagamento dos juros da dívida?
"Portugal faz megaleilão com imóveis da Segurança Social Vazios": Esta é a notícia de hoje no "Sapo/Sol".
O Estado paga rendas milionárias em muitos serviços do Estado, por exemplo: Justiça, Lojas do Cidadão... e vai vender em LEILÃO imóveis vazios que poderiam receber os Serviços Públicos com rendas astronómicas, porquê? porque não faz uma gestão coerente dos seus imóveis por forma a evitar o esbanjar de dinheiro em rendas?
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