Terça-feira, 15 de Outubro de 2013

O verdadeiro motivo da crise económica do Estado português

Para quem tem problemas de consciência acerca do endividamento de Portugal, aconselho-vos a verem este pequeno vídeo do Professor Paulo Morais, docente do Ensino Superior na área da Matemática, Diretor do Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona do Porto e ex vice-presidente da Câmara Municipal do Porto de 2002 a 2005

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 11:04
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2012

Greve dos estivadores dos Portos - Portugal

Não se tem falado muito nos motivos desta greve, apenas que os estivadores estão ou continuam em greve e que tal facto prejudica a economia nacional, o que é uma evidência...

Uma coisa parece ser certa, não será por causa de dinheiro: muitas das greves têm sido por causa da redução do pagamento de horas extraordinárias, mas aqui o motivo não será esse. Em causa parece estar a precaridade e a falta de segurança no trabalho da estiva, pois os portos pretendem recorrer a trabalhadores precários com contratos a termo para os períodos de mais trabalho. A estiva é na realidade um trabalho muito arriscado, que movimenta cargas a granel ou em contentores com várias toneladas, por vezes, em espaços irrespiráveis e até frequentemente com risco de explosão. Muitos trabalhadores experientes têm sido vítimas deste trabalho, por isso os seus representantes defendem que deverá ser sempre desempenhado por pessoal experiente e nunca por pessoal contratado ocasionalmente e com um vínculo precário, ocasionando frequente rotatividade desses trabalhadores que ficam assim sem a possibilidade de acumular qualquer experiência profissional. Se as empresas de estiva precisam de mais pessoal admitam-no mas com vínculo, dêem-lhe a necessária formação prévia, promocam estágios para essses novos trabalhadores e ponham-nos a trabalhar, os jovens desempregados sem emprego agradecem-no com certeza.  

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 09:40
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Quarta-feira, 5 de Setembro de 2012

Porquê temos tantos fogos florestais em Portugal?

 As campanhas de prevenção insistem sistematicamente em nos avisar para não fazermos piqueniques com fogo, não jogar beatas para o chão, não deixar latas nem vidros pela mata como prevenção de incêndios que desde à algumas décadas nos atingem anualmente. Na realidade, as pessoas estão hoje desde os primeiros anos de escola muito mais sensibilizadas sobre o perigo de incêndio do que estavam à 30/40 anos. Havia então o hábito de fazer piqueniques com fogo e tudo (para assar umas febras, umas sardinhas...), Os homens fumavam muito mais do que hoje e as beatas eram jogadas fora, embora houvesse o bom senso de não as deitar em local de risco. Também quase não havia meios para combater os fogos: havia muito menos bombeiros, muito menos carros de combate e em muitas zonas nem sequer os havia e também não havia meios aéreos de combate. Para além dos já referidos piqueniques, hoje substituídos por almoços no restaurante, havia os trabalhadores rurais das ceifas, das debulhas, tiragens de cortiça, apanha de tomate e outras tarefas no campo que faziam no próprio local o seu almoço, ao ar livre, em "cocarias" (termo usado no Alentejo para os locais onde os trabalhadores rurais colocavam a sua panela, em geral de barro, a cozinhar o almoço), os homens fumavam e não guardavam as beatas na algibeira, porém, os incêndios eram uma coisa rara. Há hoje apenas um senão: devido à desertificação dos campos existe realmente mais mato o que não pode justificar tudo, até porque muitos dos incêndios começam frequentemente em sítios inacessíveis, de noite e em vários locais ao mesmo tempo, são os próprios bombeiros e as populações locais que o dizem. Alguns incendiários até chegam a ser capturados, mas depois as conclusões apontam em geral para motivos fúteis ou de insanidade mental dos autores e não se vai mais longe nas investigações.
Será que isto é fruto dos revoltados desta sociedade? Estarão os portugueses a ficar todos pirómanos? Existirão interesses obscuros e influentes que impedem que se consiga chegar a outras conclusões?

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 08:45
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