A actual constituição não tem sido cumprida pelo PS em várias situações, como nas leis que tem feito sair nas áreas da saúde, Trabalho, Ensino, etc... Mas como o Tribunal Constitucional não tem sido obstáculo a essas alterações não vê o PS qualquer interesse em alterar a Constituição de que tem feito tábua rasa (tal como o PSD quando tem estado no poder).
Apesar disso só poderemos ficar descansados quanto a eventuais tentativas de alterar a lei fundamental do país quando os partidos de direita, incluindo o PS, todos juntos tiverem menos do que dois terços dos deputados da Assembleia da República, mas para que isso aconteça os portugueses terão que aumentar as votações nos partidos à esquerda do PS: PCP, BE, e porque não no PCTP que tem ficado sempre à beira de eleger o seu 1.º deputado, o que também seria útil para a nossa democracia.
Partindo do princípio que o PS construiu as SCUTs para continuarem sempre como tal "Sem Custos para o Utilizador", i.e. o fez com HONESTIDADE, então só posso concluir que aquele partido foi apanhado desprevenido e não contava com o impacto devastador da "Globalização" em que os políticos ocidentais (onde se incluem PS e PSD) meteram os países desenvolvidos do ocidente, condenando-os a uma crise que não conseguirão ultrapassar tão cedo porque os meios de produção se deslocaram para o Oriente e para a China onde não se poderá falar em crise. Juntamos a isto o problema o do sistema bancário mundial que funcionou (e continua ainda) em "roda livre", levando muitas instituições à falência e mais não direi para não ajudar descrédito. Voltando às SCUTs: agora sem crescimento económico aparece-nos a factura para pagar e não há dinheiro no orçamento porque em vez da explosão económica que PS acreditava, o país caíu na recessão. Fomos vítimas de políticos que ou eram desonestos, o que não posso acreditar, ou eram incompetentes e não compreendiam o rumo que levava o "barco" onde nos encontramos.
Os funcionários das SCUTs vão ter autoridade para fiscalizar os utilizadores das ditas vias e eu pergunto: será que lhes vão distribuir uma arma para sua defesa ou vão levar nas "trombas" dos incumpridores que forem fiscalizados e tiverem mau feitio? há polícias que já provaram reacções assim e até têm arma, mas adiante: dir-me-ão que os tais fiscais nem precisam de arma, que devem é ser educados e caso algo não corra bem basta que anotem a matrícula da viatura porque depois a "multa" irá para casa do seu proprietário. Muito bem! isso já eu sei, estão-se a referir aos "tugas" mas eu refiro-me é aos estrangeiros, que fazem relativamente a esses? assenam com um lenço branco?
Eu diria mais, como a "Estradas de Portugal" não tem rendimentos próprios nem cobra portagens, nem sequer a da ponte 25 de Abril, o único dinheiro com que pode contar é com o que recebe do "Orçamento do Estado" ou com algum adiantamento que lhe possa ser facultado por um qualquer banco. Quanto às portagens das SCUTs, quando começarem a ser cobradas, irão para as concessionárias e não para a EP, por isso nesta época de crise os bancos terão que se acautelar até porque há quem diga que não tarda e o estado português não poderá honrar com os seus compromissos. Espero que sejam apenas as "más línguas"!
Vai ser mesmo necessário introduzir portagens nas SCUTs e em todas elas, porém diz o bom senso que alguns troços deveriam ficar de fora: 1.º) Onde não há uma EN/IP/IC que possa funcionar como alternativa; 2.º) Na Aproximação às cidades; 3.º) Nos casos em que se aproveitaram troços existentes de EN/IP/IC para construir a SCUT e se prejudicou ou eliminou a EN/IP/IC que existia e seria agora alternativa; 4.º) Nos casos em que a SCUT é o único desvio viável a um grande aglomerado populacional. Neste caso não há também EN/IP/IC, como é óbvio e a alternativa é passar pelo interior da cidade; Estas quatro condições deveriam ser respeitadas a todo o custo. Além disso o sistema de cobrança de portagem não poderá ser permissivo e deixe que os estrangeiros passem sem pagar. Esta situação é ainda mais grave quando a viatura está concorrer no transporte de pessoas ou mercadorias com transportadoras nacionais.
Alguns países da UE estão realmente a aumentar a idade da reforma para os 65 anos mas nesses países a idade da reforma era em geral aos 60 anos. Em Portugal está nos 65 anos e ao nível da idade que está a ser adotada por esses países. Mas vendo o problema de outra ótica: Será que quem defende o aumento da idade das reformas não está a ser perverso? não estará a ser insensível para com o desemprego que assola o ocidente? que sentido faz aumentar a idade das reformas quando o desemprego é tão alto e não irá descer tão cedo? será para dificultar a vida dos jovens? para que os jovens tenham maiores dificuldades em entrar na vida ativa? Será preferível gastar dinheiro para que jovens frequentem cursos que de nada servem a não ser ocupá-los e retirá-los das listas de desempregados enquanto se mantêm os velhos a trabalhar, muitos deles já debilitados, alguns à beira da morte, porque até nesses casos a reforma é difícil de ser conseguida em Portugal?
Está tudo errado: os mais idosos, além de mais débeis físicamente estão também em geral técnicamente menos preparados para a competição global, porém, são obrigados a manter-se na vida ativa para se sustentarem a si e aos seus filhos, jovens e saudáveis com 20/30 e mais anos que não conseguem emprego em lado nenhum. A lógica ditaria até o contrário: deveria facilitar-se a saída para a reforma dos mais velhos o que permitiria a entrada de alguns jovens nos poucos empregos disponíveis..... Pretendem que os velhos continuem a trabalhar (e a descontar) e que morram antes mesmo de beneficiar dos descontos feitos durante toda a vida para um merecido descanso no seu final. É isso! querem acabar com as reformas, mas por outro lado dão-se subsídios a gente que não quer trabalhar, que nunca trabalhou, nem descontou, nem contribuiu nunca para o bem comum. Alguns desses beneficiários andam por aí ganhando extras em vidas marginais e até no crime. Também vemos gente acumular reformas "chorudas" de dezenas de milhares de euros: são "magnatas" que também não contribuiram significativamente em relação ao que recebem até porque são relativamente jovens e não poderiam estar em vários locais ao mesmo tempo. Alguns recebem directamente das empresas a que estiveram ligados durante uns (poucos) anos, empresas que nos aumentam os seus serviços para que os lucros se mantenham e aumentem até.
Toda a gente sabe que o desemprego real é bem maior que o oficial. Talvez o dobro! Desempregado é todo aquele que sendo maior de idade, não estuda, não é deficiente, não tem meios de rendimento que lhe permita viver sem necessidade de trabalhar o faz à custa de expedientes ou do trabalho dos outros de forma forçada ou deliberada. Porque as reformas antecipadas, mesmo por doença, são hoje praticamente impossíveis de atingir enquanto o trabalhador conseguir "mudar o de trás prá frente", por isso o caricato acontece: trabalham penosamente alguns velhos doentes que não conseguem a reforma enquanto muitos jovens desesperam por trabalho, atrasando o casamento e os projectos de vida. Só falta que se gere a revolta dos jovens contra os velhos que nunca mais morrem para libertar os poucos empregos disponíveis neste mundo em que o aumento do produtividade por via da automatização torna o trabalho humano cada vez mais prescindível. Como não há maior redistribuição da riqueza produzida só poderemos esperar mais pobreza. Notícia recente dizia que no último ano aumentou o número de milionários em Portugal.
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