O título deste "post" é a mais recente notícia sobre os portugueses que ainda estão na Líbia por falta de transporte. Desejo-lhes uma boa viagem para todos, portugueses e brasileiros (que são a sua maioria). Espero agora que o problema líbio se resolva depressa e de modo a que todos possam regressar depressa aos seus trabalhos naquele país. A Líbia é um país rico em petróleo e, uma vez ultrapassada esta enorme crise, poderá (e deverá) cumprir com todos os seus compromissos para com Empresas que lá estão instaladas.
Os partidos, tal como as pessoas, cães e até os burros envelhecem, por isso, qualquer partido político não será hoje igual ao que era há 20 anos; e há 20 anos já não era o mesmo que há 30; e há 30 anos também já não era igual ao que tinha sido há 40; e por aí fora.... Assim todos os pardidos políticos que temos hoje e que já existiam há 30 anos estão hoje muito diferentes do que eram então: PCP, PS, PSD, CDS estão hoje irreconhecíveis. Na realidade, todos os partidos se deslocaram mais ou menos para a direita, por exemplo:
1.º) O PCP que defendia então a ditadura Estalinista e o alinhamento político de Portugal com a URSS; e que preconizava a estatização de toda a economia nacional, o que implicaria o fim dos pequenos e médios comerciantes, agricultores, pescadores, industriais, etc.; já não defende hoje essa política e é, em muitos casos, um dos seus mais fiéis defensores contra o monopólio das grandes empresas que está a sufocar a iniciativa privada de menor dimensão. Também não acredito que o Bloco de Esquerda defenda estatização total de economia nacional, embora ambos os partidos defendam que setores essênciais deveriam estar nas mãos do Estado, tais como: a EDP, REN, GALP, GÁS, TAP, CP, METRO, ANA, Saneamento, Distribuição de águas, Estradas, Caixa Geral de Depósitos,...
2.º) O BE é um partido recente, pelo que a sua evolução se verá no futuro.
3.º) O PS está hoje praticamente irreconhecível, se o compararmos com o que foi há 30 anos, quando criou o Serviço Nacional de Saúde GRATUITO E UNIVERSAL PARA TODOS, que diz continuar a defender mas vai desmantelando e sofocando a pouco e pouco, criando espaço para que a saúde dos portugueses (com posses) seja entregue aos privados ou às misericórdias (os restantes), que são a sua esmagadora maioria. Começou por fechar hospitais e maternidades, depois foram os serviços de atendimento permanente (SAP), e por fim os próprios Centros de Saúde, mesmo em locais isolados com populações envelhecidas e sem transporte próprio disponível nem ambulâncias, cujo pagamento deixou de ser pago pelo SNS na maioria dos casos. Enfim, pouco ou nada distingue o atual PS do PSD, para além deste último partido não se sentir tão incomodado em deixar antever a sua intenção de acabar com o SNS UNIVERSAL E GRATUITO.
4.º) O PSD, que, no tempo do Governo de Cavaco Silva, facilitou a reforma a milhares de portugueses mais idosos que tinham ficado desempregados, embora não tivessem completado ainda a sua carreira contributiva, nem tivessem ainda idade legal para a ela poderem aceder; o mesmo partido que concedeu bonificações para a aposentação de milhares de funcionários públicos desde que fossem dados como "dispensáveis" pelos seus superiores hierárquicos, ainda que não tivessem 36 anos de serviço (bastavam então 30 anos para poderem aceder à aposentação por inteiro): agora, poucos anos depois, apoiou o PS no aumento da idade da reforma dos restantes funcionários públicos (incluindo os que já têm 40 anos de serviço) e ambos os partidos se preparam já, para aumentarem de novo a idade da reforma para além dos 65 anos, insensíveis até ao enorme número de desempregados JOVENS que de momento existem.
5.º) O CDS, incomodado com a designação de "CENTRO" intentou já mudar a sua designação para "Partido Popular" mas não teve coragem de levar a termo a mudança de nome, provavelmente com receio de perder uma parte do seu eleitorado que ainda acredita ser o CDS o partido do "Centro". Assim, ficou-se por CDS/PP já há vários anos e vai servindo de moleta para suportar o PS ou o PSD no Governo.
Na sequência do que já disse no meu blogue, depois de se prever que a moção não irá passar porque o PSD e o CDS não a irão apoiar, posso concluir que sempre foi útil a sua apresentação, porque os portugueses menos atentos a estas coisa da política ficaram agora a saber que PSD e CDS ficam a partir de agora sendo corresponsáveis pela manutenção do PS no poder e, em consequênsia, pelas suas políticas ruinosas para a generalidade dos portugueses.
A moção de censura do BLOCO vai provocar instabilidade nos mercados (é verdade!) mas vai também dar oportunidade aos eleitores (se votarem contra o BLOCO PS/PSD/CDS) de experimentarem soluções diferentes para resolver os problemas com os quais o país se confronta e cujos resultados são, infelizmente maus. Com novas eleições os portugueses terão a oportunidade de escolher: OU "COMEM MAIS DA MESMA FRUTA" OU VÃO EXPERIMENTAR OUTRAS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS. Para quem acredita que a única solução é apenas aquela que nos tem sido imposta pelo Governo PS (com o apoio do PSD), as eleições antecipadas de nada servem e até pioram a situação; Mas para quem pensa o contrário, novas eleições são uma oportunidade: Para aqueles que acreditam que a solução do défice do Estado passa por outras soluções pelo combate à alta corrupção; aos gastos desnecessários com parcerias ruinosas para o Estado e com "estudos", que de nada servem, pagos a peso de ouro a gabinetes privados; com a entrega de serviços públicos (os rentáveis) a empresas privadas para que lucrem chorudamente com eles, empresas que admitem frequentemente políticos saídos recentemente do poder, pagando-lhes ordenados a que já chamaram de "pornográficos"; Governos que entregam aos privados as Empresas rentáveis e deixam para si as que dão prejuízo para que todos paguemos; Governos que se recusam a taxar as verdadeiras fortunas e bens de luxo altamente valiosos mas que cortam nos abonos de família, no pagamento de ambulâncias e na ajuda à compra de medicamentos; que se recusam a taxar de forma justa os lucros chorudos de certas Empresas, obtidos à custa dos preços exorbitantes que levam pelos serviços essênciais que prestam e que não têm real concorrência, como a GALP, EDP, REN, Bancos,...; Governos que se recusas a taxar de forma justa vencimentos de certos gestores que chegam a ganhar mais do que o Presidente dos EUA ou do Banco Federal Americano; Governos que cortam nos vencimentos de 1500 euros mas que não tocam nas pensões de 5 ou 10 mil; Governos que recusam a reforma a quem trabalhou e descontou durante 40 anos mas permitem múltiplas reformas de muitos milhares de euros ao fim de poucos anos a certas individualidades; Governos que dizem preocupar-se com os milhares de jovens desempregados mas que os mantêm nessa situação quando poderiam reformar os mais velhos que já descontaram durante muitas décadas (e admitir os jovens para o seu lugar). Seria melhor conceder o merecido descanço aos velhos a manter os jovens desocupados, perdendo hábitos de trabalho e qualificações; Governos que estão agora a "cozinhar" o aumento da idade das reformas e alterações às indemnizações para, em caso de despedimento dos mais velhos, o seu afastamento fique mais económico. Em resumo: são despedidos sem terem direito à reforma nem a uma justa indemnização, mais a mais sabendo todos que esses trabalhadores jamais irão encontrar quem os acolha e que irão engrossar o número de pobres, porque não há poupanças num país com ordenados miseráveis (tendo em conta o custo dos bens essênciais). As empresas acima referidas vão subindo sempre os seus lucros sem que estes Governos criem leis para taxar seus lucros. A GALP, EDP, REN ou Bancos pagam cada vez menos impostos, o que é paradoxal. Zé da Burra o Alentejano
Então "o aumento dos lucros da Galp são devidos em parte ao aumento do preço dos combustíveis e ao aumento das margens de lucro nos produtos refinados". Caros concidadãos, já perceberam porque têm aumentado tanto o preço dos combustíveis nas bombas? Um governo decente deveria alterar a lei com vista a evitar esta pouca vergonha e obrigar a GALP a baixar os preços dos seus produtos. As outras empresas acabariam por seguir o exemplo ou perderiam clientes. Ver notícia em: http://economico.sapo.pt/noticias/lucro-da-galp-sobe-43-para-306-milhoes_110919.html
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