Alguns políticos fartam-se de reafirmar e as estatísticas até confirmam que a "Esperança de Vida" está a aumentar em Portugal. Mas como será isso possível quando os portugueses têm em geral cada vez maior dificuldade em aceder ao Serviço Nacional de Saúde e aos seus cuidados? Quando se fecham os Serviços de Atendimento Permanente? Quando se fecham hospitais públicos e maternidades? Quando se aglomeram os Centros de Saúde e os que ainda restam ficam muito mais longe da residência de muitos utentes? Quando se aumentam desmesuradamente os preços de atendimento no SNS? Quando se reduzem drásticamente o número de transplantes? Quando o rendimento dos portugueses que trabalham está a ser reduzido? Quando temos cada vez mais desempregados, i.e. gente com menos capacidade económica ainda? Quando há menos gente com capacidade económica para pagar e aceder aos seguros de saúde ou pagar diretamente o serviço prestado por privados? Quando se dificulta o acesso ao transporte por ambulância? Quando a carência de técnicos de saúde no SNS é cada vez maior? Quando se restringem exames de rastreio no SNS? Quando se cortam nas despesas em medicamentos, indisponibilizando no SNS muitos dos que são essênciais ao tratamento de doenças muito graves? A lista poderia até ser maior, mas julgo que já ilustra bem a situação...
As estatísticas indicam que a "Esperança de Vida" está a aumentar porque estão desfasadas no tempo e nos mostram hoje o resultado de um passado recente, quando tínhamos um SNS a funcionar devidamente. Mas a situação atual não deixará de constar em estatísticas futuras. Daqui a alguns anos se provará que a "Espereança de vida" já está hoje a baixar e muito para a generalidade dos portugueses, ao contrário do que nos é dito.
É uma acusação vergonhosa e ofensiva por mim constatada já há muitos anos. Quem alguma vez proferiu essas palavras deve fazer "mea culpa" e reparar hoje nos milhares de portugueses que estão presentemente a emigrar em busca de trabalho no estrangeiro que por cá não encontram ou é vergonhosamente mal pago, tendo em consideração o elevado custo de vida e o nível de impostos deste país, vítima do assalto da corrupção e da alta finança que transferiu muitos milhões de euros para os "off shores" e também por via da acelerada derrocada provocada pela "globalização selvagem" que está a transferir a nossa capacidade produtiva para outros países em especial para oriente.
Os novos emigrantes não vão em demanda de uma vida fácil, sabem o que os espera e também que se ficarem por cá não poderão levar a bom termo qualquer projeto de vida, nem constituir família, nem ter filhos e, sobretudo, providenciar-lhes um futuro promissor. Assim, estão a sair e pensam voltar apenas de férias, ao contrário da vaga de emigrantes dos anos 70 que sempre fizeram projetos de voltar ao país para passarem a velhice.
Em Portugal já não se pode sonhar e quando não se sonha a vida não tem um objetivo. O sonho é fundamental para a vida: como dizia o nosso poeta António Gedeão no seu poema Pedra Filososal "Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança".
Iniciei uma nova experiência e entrei no facebook, vou por lá a foto da burrita. Até logo companheiros, amigos e camaradas!
Grande parte dos portugueses deveria ter ido hoje trabalhar, mas não foi, pois as Empresas Públicas, muitas das Privadas e até cerca de 60% dos Municípios não acataram a orientação do Governo e concederam este dia aos seus colaboradores, dando assim uma "bofetada com luva de pelica" aos nossos governantes, que, talvez contassem "salvar o país" com mais um dia de trabalho.
Quem pôde e quiz aproveitou e foi à festa, minimizando assim os prejuízos do mau tempo, os sacrificados foram, uma vez mais, os funcionários públicos que dependem do governo central e que têm sido sempre o alvo preferêncial do Governo "para provar a sua autoridade".
Embora por tradição o Carnaval tenha sido sempre um dia de descanso dedicado à folia, com poucas exceções, é de lamentar e até incompreensível que o dia nunca tenha chegado a ser um feriado nacional, dado ser um dos dias mais festejados pelo povo. A única explicação será pelo facto da festa anterior à nacionalidade ter origens pagãs e os nossos feriados serem normalmente dedicados a uma data histórica ou terem alguma conotação religiosa católico-romana, a única exceção é o 1º de maio que se comemora apenas desde o 25 de abril de 1974.
Há já cerca de um ano que foi introduzida em Portugal a televisão digital terrestre (TDT), porém há ainda algumas zonas do país que não conseguem receber o sinal; outras recebem-no com interrupções. Mas todos os portugueses pagam na sua fatura de eletricidade a “Taxa de Radiodifusão” que ajuda a financiar a televisão pública portuguesa e têm por isso direito a receber a televisão "gratuita".
Mas em relação à RTP a queixa poderia apontar até outros aspetos, como sejam o facto da RTP Memória, a RTP Internacional, a RTP África e a RTP Notícias serem acessíveis mediante pagamento, apenas através da televisão por cabo ou satélite, no entanto, todos eles são canais da RTP que se servem dos meios e conteúdos da RTP e por isso acabam por beneficiar da “Taxa de Radiodifusão” e dos dinheiros públicos do Orçamento do Estado, com origem em todos os contribuintes. Todos esses canais deveriam por isso ser transmitidos em sinal aberto. Por onde anda a justiça neste país?
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