Sim! Este país, cuja população assiste à especialização do seu país em tecnologias de ponta na área dos tratamentos médicos, assiste igualmente ao colapso do seu Serviço Nacional de Saúde e, em consequência, a uma redução da esperança de vida da sua população, o que se constará daqui a alguns anos (poucos) quando as estatísticas incluirem os nossos tempos.
O mais moderno equipamento para o tratamento de radioterapia foi adquirido e instalado na Fundação Champalimaud mas ainda não recebeu qualquer doente do SNS, ADSE, etc. e está a ser disponibilizado apenas a doentes com suficiente capacidade económica que paguem os tratamentos, por isso, porque os tratamentos são muito caros, estão acessíveis apenas para portugueses e estrangeiros ricos. Os tratamentos tradicionais matam as células cancerígenes e as sãs, pelo que os doentes vão a pouco e pouco definhando e frequentemente morrem da “cura”. O novo equipamento visa apenas nas células cancerígenes, aumentando em muito o sucesso do tratamento sem os efeitos secundário que levam frequentemente os doentes à morte. Mais: Como os terrenos onde a Fundação Champalimaud instalou o equipamento foi cedido pelo Estado português, teve a ajuda de todos os contribuintes portugueses que, salvo raríssimas exceções, vêem assim os tratamentos médicos mais evoluídos serem-lhes negados no seu próprio país...
Com efeito, Portugal está já a receber turistas estrangeiros para usufruir das mais modernas tecnologias médicas que estão a ser por cá instaladas, algumas delas inovadoras ou únicas no mundo.
Em Coimbra, numa outra unidade privada de saúde, foi recentemente inaugurado mais um equipamento inovador, desta vez para auxiliar a cirurgia à coluna. O equipamento permite monitorizar as operações em 3D, facilitando a tarefa do cirurgião quando opera o doente, elevando o sucesso destas cirurgias para 99,9% .
Depois da saída dos EUA os atentados são uma constante no Iraque mas já quase não são notícia. Isto é o resultado da invasão americana de um país soberano, Iraque, a pretexto de uma mentira que os EUA e países seus acólitos antecipadamente sabiam; e do posterior abandono daquela população à sua sorte, ou seja à guerra civil e à morte. Raro é o dia ou a semana em que novos atentados com dezenas de vítimas não são anunciados em pequenas notícias nos jornais; já quase passam despercebidos.
Era previsível que a população Shiita fosse o alvo da ira e da vingança, depois do assassinato de Sadam Hussein, após um pseudo julgamento realizado pelo governo colocado no poder pelos EUA.
Novas eleições deverão estar para breve e o Governo saído delas deverá por-se ao leme de um barco que está em risco de se afundar. Há apenas uma réstia de esperança: que o novo Governo português saído dessas eleições (o qual poderá incluir um PSD menos rígido) tenha a capacidade de mostrar ao FMI e à UE que a receita utilizada, por ser demasiado forte, não resolveu nada e agravou a situação, colocando-nos numa espiral recessiva sem fim. Estas teses já são hoje defendidas por muitos economistas pelo mundo fora e também alguns do próprio FMI. Ficou provado que o medicamento em excesso mata o doente, por isso há que mudar: dilatar os prazos para o pagamento da dívida e perdoarem-nos uma parte dela, tal como foi feito à Grécia, são soluções.
Uma coisa é certa: insistir com mais receitas de austeridade apenas poderão levar este país ao caos que se vê noutros países bem próximos de nós e eu não desejaria isso acontecesse, como é evidente. Com a queda do muro de Berlim o capitalismo entrou em delírio e muitos países, como o nosso, que permitiram a saída de capitais sem qualquer controlo e benefício, fazendo com que muito dinheiro saísse para paraísos fiscais, onde ficaram livres de impostos; a liberalização dos mercados "globalização selvagem" transferiam a produção industrial para os países do oriente, empobrecendo o ocidente, que entrou em declínio e está já ao rubro.
Atualização em abril de 2014: Quando escrevi este comentário não me ocorreu que o PSD estivesse na disposição de ceder alguns dos seus deputados em eleições futuras, através de uma coligação com o CDS, para evitar o seu eventual desaparecimento do espetro político nacional. O PSD tomou essa decisão já depois de eu ter escrito o comentário e vai conseguir assim levar este governo até ao fim da legislatura.
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