Quinta-feira, 9 de Abril de 2015

Eleições e não sei em quem votar?

Quando as eleições se aproximam há sempre muita gente que não sabe em quem votar e já chegaram a pedir-me conselho, mas, evito sempre responder à pergunta.

Ora bolas, se alguém perguntar a um dos adeptos incondicionais ou "boys" do PS, ele dir-lhe-á, obviamente, vote no PS; mas se perguntar a um do PSD, dir-lhe-á, obviamente, vote no PSD; e por aí adiante... Mas Porra, será que os portugueses têm que ser comandados? Então não sabem pensar pela sua própria cabeça e decidir? Que votem num, noutro, noutro e noutro até acertarem. Mas não repitam é o erro por mais de uma vez (estou a ser sensato). É normal que quem está fora do poder pretenda dar a impressão de que vai governar com justiça, honestidade e corrigir os erros que o seu partido cometeu no passado quando esteve no "poleiro". Depois, é frequente que rapidamente se esqueça das promessas e acabe por desiludir a maioria dos eleitores que votaram e que até já tinham votado antes nesse partido político.  

Diz o ditado e muito bem: "À primeira qualquer um erra; à segunda erra quem quer; e à terceira erra quem é parvo!


Não aconselho nenhum partido para votar, mas, para um bom entendedor, creio ter dito em quem não se deve votar.

Ficar em casa é que não serve de nada e vou exemplificar com a eleição do atual PR Cavaco Silva que ganhou as últimas eleições com uma maioria absoluta de apenas com 22,3% (*) dos votos do universo eleitoral português. É que a maioria dos eleitores nem votou, o que em nada belisca a legitimidade do ato eleitoral. Vá! pensem e decidam bem quando forem chamados a votar de novo.

 

(*) Ora vamos lá fazer as contas:


Universo de potenciais eleitores: 9.656.797     (100,00%)
Votos em Cavaco e Silva: 2.231.603                 (22,98%)
Votos nos restantes candidatos: 1.982.829        (20,42%)
Votos em branco: 191.284                                (1,97%) 
Votos nulos: 86.581                                         (0,89%)
Abstenção: 5.164.500                                     (53,19%)

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:30
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Segunda-feira, 26 de Maio de 2014

Porque apelam para a abstenção nas eleições?

Eu fui votar ontem, dia 25 de maio de 2014 e nunca tinha visto tão pouca gente a exercer o seu direito, apesar de já não ser demasiado cedo. Olhei de esguelha para a lista e reparei que a esmagadora maioria dos eleitores não tinha votado. Eu próprio constatei assim a enorme abstenção que se confirmou depois nas contagens dos votos (>63%).

 

De que serviu a alta taxa de abstenção? será que algumas cadeiras no Parlamento Europeu, destinadas aos eleitos portugueses vão ficar vazias? Senão vão, então serão ocupadas por quem? O que mais gostava era que me explicassem qual o interesse de apelar para a abstenção.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:23
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O descontentamento não justifica a abstenção

Há quem, por variados motivos, defenda a abstenção. Mais uma vez se prova que isso em nada afeta a legitimidade democratíca dos escrutínios: os lugares disponíveis são todos distribuídos pelos resultados das eleições, quer haja uma abstenção de 10 ou de 70%.

 Tivémos recentemente, em 25 de maio de 2014, as eleições europeias de 2014 em que os resultados ainda provisórios (porque faltam os resultados do estrangeiro) foram:

PS: 31,45%

AP=(PSD+CDS): 27,70%

CDU=(PCP+Verdes): 12,69%

MPT (Partido da Terra): 7,15%

BE: 4,56%

Outros Partidos que não elegeram representantes + brancos + nulos: 16,45%

A abstenção ultrapassou nestas eleições os 63%, pelo que na cabeça de alguns portugueses menos instruídos políticamente pensariam, talvez, que isso iria retirar legitimidade ao ato eleitorar, o que é uma autentica burrice. Ora aí têm mais uma vez. 

Deixo-vos uma questão: de que serviu não votar como protesto pelo que se passa na política nacional? vão ficar alguns lugares por preencher nos assentos portugueses na UE? A desilusão e o descontentamento não justificam a abstenção, pois há sempre um leque de partidos em quem votar que são contra o poder instituído.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 08:19
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Quarta-feira, 23 de Abril de 2014

Como votar nas próximas eleições?

Ainda há muito boa gente, bem intencionada, que defende a abstenção. Pois, pela experiência de décadas, sabemos qual é o resultado das grandes abstenções que temos tido. Por exemplo, o atual Presidente da República recolheu em 2011 apenas 22,98% dos votos do universo de potenciais votantes?

Ora vamos lá fazer as contas:

Universo de potenciais eleitores: 9.656.797     (100,00%)
Votos em Cavaco e Silva: 2.231.603                 (22,98%)
Votos nos restantes candidatos: 1.982.829        (20,42%)
Votos em branco: 191.284                                (1,97%) 
Votos nulos: 86.581                                         (0,89%)
Abstenção: 5.164.500                                     (53,19%)

 

A escolha de votar (ou não) é obviamente sua, seja nas eleições presidênciais, nas europeias, nas legislativas ou nas autáquicas!


OBS. A percentagem total dos votantes mais os abstencionistas tem que somar 100%, como é matematicamente óbvio. Mas se somarmos as percentagens que aqui coloquei dá apenas 99,45%. o motivo deve-se ao facto de ter desprezado os valores para além das 2 casas decimais. Talvez tenha exagerado nesta explicação que entendi dar porque há pessoas mais fracas em contas, ainda que simples e que se aprendiam até na antiga 4.ª classe. 

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 19:12
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Domingo, 9 de Fevereiro de 2014

Em quem votar nas próximas eleições, em maio de 2014?

 Os principais partidos políticos: PS, PSD e CDS foram capturados pela corrupção, por isso mesmo eu defendo que nas próximas eleições deveremos votar nos pequenos partidos para ajudarem a desmascarar a podridão em que os partidos do "arco do poder", acima referidos, nos meteram e nos ajudem a moralizar a política. Há quem prefira não votar e aconselhe a que façamos o mesmo, mas - pergunto eu - para quê? Haverá sempre quem vote nos atuais detentores do poder e para que eles ganhem não é necessário que a maioria da população vá votar. É claro que os "boys", "girls" e outros que previlegiados pelo sistema vigente (sempre uma minoria) nunca faltarão à chamada.
Por exemplo: o atual Presidente da República ganhou as eleições com uma maioria (53,3%) de abstencionistas. Se considerarmos o voto nos outros candidatos, os brancos e os nulos, chegaremos à conclusão de que o atual PR, Cavaco Silva foi eleito por um pequeno grupo de potenciais eleitores (22,98%), mas nem por isso deixa de ter legitimidade para ocupar o lugar, porque, na realidade, quem não vota não conta para a escolha do vencedor. Se assim é, porque há quem defenda publicamente a abstenção? só vislumbro duas possibilidades: ou por ignorância; ou como uma estratégia política para apoiar os atuais detentores do poder, pois ao convencer os descontentes a não votar, afasta-os das urnas e torna-os inofensivos.
IMPORTANTE: Há que votar, portanto, nos partidos contra poder PCP, BE, MRPP, etc... mas a nossa responsabilidade não se fica por aí, depois há que vigiar esses partidos para mudarmos de voto nas eleições seguintes, caso sejam também capturados pela corrupção ou nos queiram lançar em utópicas aventuras políticas.
Vamos às contas das últimas eleições presidenciais referidas acima:                 

 

Universo de potenciais eleitores:                9.656.797  (100,00%)
Votos em Cavaco e Silva:                          2.231.603      (22,98%)
Votos nos restantes candidatos:                 1.982.829  (20,42%)
Votos em branco:                                       191.284       (1,97%)
Votos nulos:                                                86.581 (0,89%)
Abstenção:                                             5.164.500 (53,19%)

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 14:44
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