Terça-feira, 29 de Março de 2011

Eleições: Nova maioria / Novo Governo

Aproximam-se novas eleições que irão ditar o rumo de Portugal para enfentar a crise criada pelos políticos e economistas do sistema e do arco partidário (PS/PSD). As opções que tomaram para o nosso país foram desastrosas e agora aí temos os resultados. Infelizmente, tudo se perfila para que voltem a ganhar os mesmos que se têm alternado no poder desde há 30 anos. Os meios de informação "opinion maker" têm a máxima responsabilidade nisso e, em consequência, no resultado eleitoral que ditará a escolha dos portugueses. As únicas soluções apresentadas pelos meios de informação (em especial pela televisão) são as do PS e do PSD (como se mais nada existisse), soluções que apontam para um maior aperto de cinto sempre para os mesmos: eliminação de direitos dos assalariados, redução dos salários e das reformas, aumento da idade da reformas, retirada de direitos adquiridos na saúde, educação, apoio social, redução das comparticipações nos medicamentos, aumento de "taxas moderadoras" ilegais porque vão contra a Constituição do país, que diz dever a saúde "SER TENDENCIALMENTE GRATUITA", venda das poucas Empresas públicas que ainda restam, aumento de impostos para pequenos comerciantes e industriais, etc.... Qualquer aumento da comparticipação das Empresas que mais lucram neste país fica sempre excluída, como por exemplo: a criação de um imposto suplementar sobre os lucros dessas Empresas, que até foram privatizadas a preços simbólicos e que hoje dão muitos milhões de lucros para os seus acionistas. As entidades que lucraram com a situação que levou ao despoletar da crise também não são incomodadas.  Todos os partidos situados à esquerda do PS são silenciados e não será por puro acaso. Nem sequer se leva em linha de conta o grande aumento de votação num partido como o Bloco de Esquerda nas últimas eleições legislativas. Porque não apresentam aos portugueses o confronto das soluções dos partidos do sistema (PS/PSD/CDS) com as dos partidos à sua esquerda? Porque os comentadores televisivos são sempre do PS ou do PSD? Porque os debates são frequentemente apenas entre PS e PSD? O que esses partidos pensam já todos os portugueses têm obrigação de saber, eu diria mesmo "de gingeira". Em breve virão as sondagens de intenção de voto, fundamental para a decisão dos indecisos, e que favorecem sempre os partidos como o PS ou PSD e que depois nunca atingem os votos anunciados nas sondagens, levantando-se já a suspeita de que essas sondagens também são pouco sérias. As sondagens deveriam até ser proibídas e são-nos em alguns países, principalmente quando muito em cima do ato eleitoral, porque dão indicação de voto aos indecisos e adulteram a democracia.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 14:15
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Sexta-feira, 18 de Março de 2011

PEC 4

Eu cá quer-me parecer que o homem não fez aquilo com intenção (não informar antes o PSD e o PR), mas o que deve ter acontecido foi que a senhora Mércules (não sei se é assim que se escreve) que lhe pôs o PEC à frente e lhe disse mais ou menos: "toma lá isto: é para aplicar no teu país".
Qu'é qu'ele podia fazer? vá digam lá???
publicado por Zé da Burra o Alentejano às 17:15
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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011

A moção de censura do Bloco de Esquerda

A moção de censura do BLOCO vai provocar instabilidade nos mercados (é verdade!) mas vai também dar oportunidade aos eleitores (se votarem contra o BLOCO PS/PSD/CDS) de experimentarem soluções diferentes para resolver os problemas com os quais o país se confronta e cujos resultados são, infelizmente maus. Com novas eleições os portugueses terão a oportunidade de escolher: OU "COMEM MAIS DA MESMA FRUTA" OU VÃO EXPERIMENTAR OUTRAS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS. Para quem acredita que a única solução é apenas aquela que nos tem sido imposta pelo Governo PS (com o apoio do PSD), as eleições antecipadas de nada servem e até pioram a situação; Mas para quem pensa o contrário, novas eleições são uma oportunidade: Para aqueles que acreditam que a solução do défice do Estado passa  por outras soluções pelo combate à alta corrupção; aos gastos desnecessários com parcerias ruinosas para o Estado e com "estudos", que de nada servem, pagos a peso de ouro a gabinetes privados; com a entrega de serviços públicos (os rentáveis) a empresas privadas para que lucrem chorudamente com eles, empresas que admitem frequentemente políticos saídos recentemente do poder, pagando-lhes ordenados a que já chamaram de "pornográficos"; Governos que entregam aos privados as Empresas rentáveis e deixam para si as que dão prejuízo para que todos paguemos; Governos que se recusam a taxar as verdadeiras fortunas e bens de luxo altamente valiosos mas que cortam nos abonos de família, no pagamento de ambulâncias e na ajuda à compra de medicamentos; que se recusam a taxar de forma justa os lucros chorudos de certas Empresas, obtidos à custa dos preços exorbitantes que levam pelos serviços essênciais que prestam e que não têm real concorrência, como a GALP, EDP, REN, Bancos,...; Governos que se recusas a taxar de forma justa vencimentos de certos gestores que chegam a ganhar mais do que o Presidente dos EUA ou do Banco Federal Americano; Governos que cortam nos vencimentos de 1500 euros mas que não tocam nas pensões de 5 ou 10 mil; Governos que recusam a reforma a quem trabalhou e descontou durante 40 anos mas permitem múltiplas reformas de muitos milhares de euros ao fim de poucos anos a certas individualidades; Governos que dizem preocupar-se com os milhares de jovens desempregados mas que os mantêm nessa situação quando poderiam reformar os mais velhos que já descontaram durante muitas décadas (e admitir os jovens para o seu lugar). Seria melhor conceder o merecido descanço aos velhos a manter os jovens desocupados, perdendo hábitos de trabalho e qualificações; Governos que estão agora a "cozinhar" o aumento da idade das reformas e alterações às indemnizações para, em caso de despedimento dos mais velhos, o seu afastamento fique mais económico. Em resumo: são despedidos sem terem direito à reforma nem a uma justa indemnização, mais a mais sabendo todos que esses trabalhadores jamais irão encontrar quem os acolha e que irão engrossar o número de pobres, porque não há poupanças num país com ordenados miseráveis (tendo em conta o custo dos bens essênciais). As empresas acima referidas vão subindo sempre os seus lucros sem que estes Governos criem leis para taxar seus lucros. A GALP, EDP, REN ou Bancos pagam cada vez menos impostos, o que é paradoxal. Zé da Burra o Alentejano

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:06
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