Terça-feira, 21 de Junho de 2016

China é dona do super-computador mais potente do mundo

Ainda há quem diga que a China não tem tecnologia de qualidade...

Globalização - A queda do Ocidente

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 10:46
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Domingo, 4 de Novembro de 2012

How will be the world when crisis in Western countries is outdated?

What is happening at west was already expected and it is just the beginning of a new era, the countries of the Far East that have already surpassed the West economically. The rest will follow afterwards: technologic supremacy, the military power and the influence over the world. There is nothing new: there have been always civilizations that emerged, grew, peaked and then were overcome and today are just History.

The change became faster with this globalization that has created the open global markets after the wall Berlin fall. West fell into a trap which interested to very large companies that wanted to take advantage from low production costs in the east to where they are moving their factories. Everyone knows that the cost of labor is insignificant in eastern countries due to low salaries and lack of any social obligations there.

This is an unfair globalization once social developed countries at west did not require from eastern ones any conditions to export their products freely into west. Western countries should have required from east to provide better social conditions their populations, as like: fair rules for employment, better wages, less hours and fewer days of work, free opinion expression and right to free association into labor unions, holidays paid, health care even for those who cannot pay assurances, and a retirement paid for oldest labors. No! West politicians simply openned western markets to free movement of money and goods, causing an unfair and savage trade competition which will soon kill western economies. 

West is trying now to level wages and other working conditions to those in Eastern countries in order to resist this unfair competition, but, western people have already reached a reasonable social level, therefore, those who believe western people will free accept working for one or two kilogrammes of rice a day, without weekly rest, nor vacations, nor pensions for the oldest people, nor support for education and sickness? No! west is already starting a painful walking towards chaos. People shall consider that working is not enough paid, so crime and poverty shall grow and reach unimaginable levels only watched in science fiction movies that put us about the end of times as stated in the biblical writings. West must reduce costs for Companies to preserve them. Thus, little by little, their taxes and effort to maintain social security must be reduced and shall be supported by workers mainly. As a result, social security budget will reduce as long as problems shall grow and soon it will not be enaugh to minimize problems. Golden days at West are already gone and soon streets shall fill up with a huge sort of desperate thieves and beggars, trying to survive by all means. Current middle class shall disappear as well as democracies and, in the future, there will be only two classes: a few very rich men and many poors, some of them working for very low salaries with no rights and those must support the whole expenses of states. Rich men will safe their money in places where no taxes are paid and shall live in fortresses surrounded by all sorts of protections, from where come out only with necessary bodyguards disposed to kill and to die for his "master"; simultaneously poors only may expect any protection by joinning gangs, once police shall be confined to their own spaces and reserved to repress social and criminal "explosions" more often will occur. Military forces shall be called upon to assist in most difficult cases. Finally, democracies shall fall down and we shall return again into dictatorial regimens. Our western civilization will return one hundred years ago at least.

 

 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 17:30
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Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2011

When does western economical crisis finish?

The answer for the question is: NEVER, NOW IT'S TH END! Crisis in western social developed countries finishes only when their citizens become Chinese, to say: when western people are leveled with chinese, socially in their wages, without paid vacations, not either holidays, nor weekly rest days, nor subsidies; without any support for healthless, nor any support for childhood, nor for old aged people, nor any other social benefits. Wild globalization shall cause this and it was got us by multinationals, which maneuvered economists and politicians who put us into open competition with eastern countries, such as China, where workers are born without any rights, quickly start working 12 hours a day, seven days a week, without holidays (much less paid) without any support in healthless, nor even in oldest ages. When those poor people are not able to work anymore, they just wait death in very poor conditions. This globalization shall bring us that too.

It's easy to realize that if a pair of shoes costs one dollar to produce in China, because salaries are perfectly despised as a production factor, why are western companies going to make them here for twenty-five dollars? Now, with open markets, western companies may go, make them there in order to export for western countries, making a savage and dishonest competition with factories that still remain at west. The example is valid for any other product. This globalization does not even help chinese to improve their way of life, once West did not require neither China nor other eastern countries any conditions to freely sell their products in West.

This dishonest competition shall kill the Western economy, once industries shall move into east or close. Unemployment shall grouth always at west as long as purchase power of their people goes down. Deregulation in the financial area also disturbed balance.

This crisis is the end of western social developed countries. 

 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 15:40
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Quarta-feira, 26 de Outubro de 2011

A China quer salvar a União Europeia e o Euro

China quer contribuir para o fundo de resgate europeu

 

A "globalização selvagem" antecipou a ascenção económica da China, relegando para segundo plano os EUA, a Alemanha, o Japão (ou todos juntos). A China já é sem dúvida a nova SUPERPOTÊNCIA mundial.

Os EUA são ainda uma superpotência militar, mas será apenas uma questão de tempo e não irá demorar muito tempo para que a China também seja militarmente a nova superpotência. Os defensores desta GLOBALIZAÇÃO SELVAGEM são os responsáveis porque anteciparam o que seria inevitável mas que poderia acontecer sem grandes convulções. Esta globalização cerceou também a possibilidade do povo chinês ascender económica e socialmente. A China virá a ser sem dúvida um país muito rico, mas o seu povo poderá em geral continuar a viver na pobreza. Temos exemplos de países muito ricos (por exemplo em petróleo) cujas populações vivem na maior miséria, porque o fruto dessa riqueza não chega ao povo e vai apenas para um pequeno grupo de previlegiados ligados ao poder. 

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 14:38
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Quarta-feira, 19 de Outubro de 2011

Quando vai terminar a crise?

A crise em Portugal e nos restantes países ocidentais socialmente desenvolvidos só termina quando os seus cidadãos se tornarem "chineses", i.e., quando estiverem socialmente nivelados com eles nos seus salários, feriados, descanço semanal, férias anuais pagas, subsídios, apoios na saúde, apoios à infância e demais regalias sociais. Toda esta situação foi provocada pela "GLOBALIZAÇÃO SELVAGEM" em que as multinacionais nos meteram, manobrando políticos e economistas que nos colocaram em concorrência aberta com os países orientais, como a China, onde os trabalhadores nascem sem quaisquer direitos, põem-se rapidamente aptos a trabalhar, trabalham 12 horas por dia, sete dias por semana, sem férias (muito menos pagas), sem apoios na saúde, nem na velhice e por fim, quando não puderem mais trabalhar, morrem simplesmente. Ora aí têm o resultado.

É fácil entender: se um par de sapatos custa a produzir na China um euro, dado que os custos salarias são perfeitamente despresáveis como fator de produção, porque se hão de fazer sapatos no ocidente por vinte e cinco euros? (o exemplo dos sapatos estende-se a tudo). Esta Globalização nem sequer ajuda os desgraçados dos chineses a melhorarem o seu padrão de vida, porque o ocidente não exigiu sequer ao seu país quaisquer condições para vender livremente os seus produtos no ocidente. Ao invès criou uma concorrência desleal que irá matar a economia ocidental.

Depois há ainda outros desmandos na área financeira semelhantes, enfim!

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 11:20
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Terça-feira, 11 de Outubro de 2011

Governo não descarta hipótese de cortar dias de férias

Confirma-se aquilo que eu digo já há anos: o trabalhador ocidental terá que se tornar "chinês" por causa da globalização selvagem. Assim, terá que prescindir de quaisquer direitos sociais, apoios na infância, na doença, no ensino, na velhice; trabalhar 12 horas por dia, 7 dias por semana, sem férias (muito menos subsídio para isso), quase sem feriados (aos poucos dias que tiver chamará de férias), e quando o trabalhador não puder aguentar mais abandona simplesmente o trabalho sem qualquer apoio (reforma) e aguarda serenamente que a morte chegue. Podem pesquisar nos blogues pelo meu "nick name" e "globalização selvagem", Só assim poderá o ocidente competir com os países orientais, onde o custo da mão de obra é verdadeiramente desprezável.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 12:02
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Terça-feira, 29 de Março de 2011

Globalização selvagem - China, etc

A Globalização, tal como foi concebida, vai determinar o fim da prosperidade económica e social do ocidente, que passará para segundo plano e será ultrapassado pelas as novas superpotências que esta "globalização selvagem" ajudou a criar: a China, a Índia... O Ocidente caiu na armadilha da globalização que interessava às grandes Companhias que pretendiam aproveitar-se dos baixos custos de produção no oriente. Todos nós sabemos que o custo da mão de obra é insignificante como factor de produção no valor dos bens produzidos nos países emergentes do oriente em virtude dos baixos salários e da inexistência de quaisquer obrigações sociais. Como os bens produzidos nesses países se destinam ainda, sobretudo, à exportação para ocidente, quando a população do ocidente perde poder de compra, a crise acaba por atingir também as novas potências. Mas a crise nesses países é e será sempre um menor crescimento económico: há poucos anos o crescimento económico da China era de dois dígitos e agora deverá ficar-se por 6 ou 7%, o que não poderá chamar-se “crise”. A verdadeira crise atinge é o ocidente e quando passar o centro económico do mundo estará a oriente. Os próprios EUA também serão ultrapassados, comprovando a regra que determina a ascenção das civilizações, o seu auge e depois a sua queda. Os países ocidentais apressaram a queda quando aderiram à "globalização selvagem", porque não exigiram aos países do oriente que para venderem os seus produtos para ocidente tivessem que se comprometer em prestar às suas populações melhores condições sociais, tais como: a criação de regras laborais justas, melhores salários, menos horas e menos dias de trabalho,  liberdade de expressão, direito à livre associação (sindicatos), férias anuais pagas, assistência na infância, na doença e na velhice. Não! o ocidente optou simplesmente por abrir as suas portas à livre circulação de mercadorias, provocando uma "concorrência desleal e selvagem” da qual sairá sempre a perder. Restarão às unidades de produção ocidentais três alternativas: 1ª) Mudam-se para oriente; 2ª) Fecham portas antes da falência para salvaguardar o interesse dos seus accionistas; 3ª) Nada fazem e não resistem à concorrência que lhes foi imposta e vão à falência. A única alternativa para o problema seria a de nivelar os salários e demais condições laborais pelo oriente. E não será a isso que estamos a assistir neste momento? Nalguns desses países existe mesmo escravatura no significado literal da palavra; e trabalho infantil (não de jovens de 14,15 anos mas de crianças de 6,7 anos). E os trabalhadores? será que depois do razoável nível social que atingiram no ocidente vão aceitar trabalhar a troco de um ou dois quilos de arroz por dia sem direito a descanso semanal, sem férias, sem reforma na velhice, sem apoio na doença, sem apoio na educação para todos? Não! o ocidente está já a iniciar um penoso caminhar em direcção ao caos: a indigência e o crime mais ou menos violentos irão crescer e atingir níveis inimagináveis apenas vistos em filmes de ficção que nos põem à beira do fim dos tempos como consta nos escritos bíblicos. Os Estados irão a pouco e pouco isentar as empresas dos custos da Segurança Social como incentivo à sua não deslocalização e a Segurança Social será cada vez mais suportada apenas pelos próprios trabalhadores e não poderá em breve suportar o esforço para minimizar os problemas que irão crescer. A época áurea do ocidente já é coisa do passado e em breve encher-se-á de grupos de marginais desesperados sobrevivendo à custa de expedientes criminosos: burlas, furtos, assaltos... Iremos regredir no tempo cem anos, a actual classe média desaparecerá e no futuro existirão apenas uns poucos muito ricos e os pobres: os muito ricos habitarão autênticas fortalezas protegidas por todo o tipo de protecções e apenas sairão rodeados por guarda-costas dispostos a matar ou a morrer pelo seu “senhor”; haverá, em simultâneo, uma enorme mole de gente desesperada de mendigos e de salteadores que lutam pela sobrevivência a todo o custo e cuja protecção apenas poderá ser conseguida aderindo aos grupos/bandos que dominarão as ruas, ficando as polícias confinadas aos seus espaços próprios e reservadas para reprimir as “explosões” sociais que possam surgir. Os militares, agora profissionalizados, acabarão por ser chamados a auxiliar também nestas funções. Por fim, os resultados eleitorais deixarão de ser os esperados e os que são considerados aceitáveis pelas "democracias" ocidentais. Então regressarão de novo as ditaduras.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 10:30
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Segunda-feira, 28 de Junho de 2010

O FIM DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL

A Globalização, tal como foi concebida, vai determinar o fim da prosperidade do ocidente que passará para segundo plano e será ultrapassado pelas as novas superpotências que esta "globalização selvagem" ajudou a criar: a China, a Índia... O Ocidente caiu na armadilha da globalização que interessava às grandes Companhias que pretendiam aproveitar-se dos baixos custos de produção no oriente. Todos nós sabemos que o custo da mão de obra é insignificante no valor dos bens produzidos nos países emergentes do oriente em virtude dos baixos salários e da inexistência de quaisquer obrigações sociais. Como os bens produzidos nesses países se destinam sobretudo à exportação para ocidente; quando a população do ocidente perde poder de compra, a crise acaba por atingir também as novas potências. Mas a crise nesses países é e será sempre um menor crescimento económico: há poucos anos era de dois dígitos e agora deverá ficar-se por 6 ou 7%, e a isso não se poderá chamar “crise”. A crise atinge o ocidente e quando passar o centro económico do mundo estará a oriente, pois terá chegado o fim dos anos de ouro do ocidente. Os EUA serão também ultrapassados. Ao aderirem ao desafio da "globalização selvagem", os países ocidentais ajudaram à mudança porque não exigiram aos países do oriente que prestassem às suas populações melhores condições sociais, tais como: criar regras laborais justas, melhores salários, menos horas e menos dias de trabalho, férias anuais pagas, assistência na infância, na doença e na velhice para poderem aceder livremente aos mercados do ocidente. Não! o ocidente optou simplesmente por abrir as portas à importação sem condições, criando assim uma "concorrência desleal e selvagem” da qual sairá sempre a perder. Restarão às unidades de produção ocidentais três alternativas: 1ª) Mudam-se para oriente; 2ª) Fecham portas antes da falência para salvaguardar o interesse dos seus accionistas; 3ª) Nada fazem e não resistem à concorrência que lhes foi imposta e vão à falência. A única alternativa para o problema seria a de nivelar os salários e demais condições laborais pelo oriente. E não será a isso que estamos a assistir neste momento? Nalguns desses países existe mesmo escravatura no significado literal da palavra; e trabalho infantil (não de jovens de 14,15 anos mas de crianças de 6,7 anos). Assim, o ocidente e a UE ditou a sua própria “sentença de morte económica” quando abriu portas ao comércio livre: enquanto algumas empresas não resistem à concorrência e fecham as portas para sempre, outras irão deslocar-se para a China ou Índia para assegurar a sua própria sobrevivência o que provocará o desemprego e o definhar da economia ocidental. E os trabalhadores? será que depois do razoável nível social que atingiram no ocidente vão aceitar trabalhar a troco de um ou dois quilos de arroz por dia sem direito a descanso semanal, sem férias, sem reforma na velhice, etc...? Não! por isso o ocidente está já a iniciar um penoso caminhar em direcção ao caos: a indigência e o crime mais ou menos violentos irão crescer e atingir níveis inimagináveis apenas vistos em filmes de ficção que nos põem à beira do fim dos tempos como consta nos escritos bíblicos. Os Estados irão a pouco e pouco isentar as empresas dos custos da Segurança Social como incentivo à sua não deslocalização. A Segurança Social será cada vez mais suportada apenas pelos próprios trabalhadores e não poderá em breve suportar o esforço de minimizar os problemas que irão crescer sempre. A época áurea do ocidente já é coisa do passado e em breve encher-se-á de grupos de marginais desesperados sobrevivendo à custa de burlas e do saque. Iremos regredir no tempo cem anos, a actual classe média desaparecerá e existirão apenas uns poucos muito ricos e os pobres: os muito ricos habitarão autênticas fortalezas protegidas por todo o tipo de protecções e apenas sairão rodeados por guarda-costas dispostos a matar ou a morrer pelo seu “senhor”; haverá, em simultâneo, uma enorme mole de gente desesperada de mendigos e de salteadores que lutam pela sobrevivência a todo o custo e cuja protecção apenas poderá ser conseguida aderindo aos grupos/bandos que dominarão as ruas, ficando as polícias confinadas aos seus espaços próprios e reservadas para reprimir as “explosões” sociais que possam surgir. Os militares acabarão por ser chamados a auxiliar também nestas funções. PS e PSD são os dois fiéis representantes em Portugal desta globalização e não poderão, por isso, enjeitar os seus resultados.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 14:12
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Quinta-feira, 24 de Junho de 2010

China increases its economy and is wining globalization against western developed countries

The final results of chinese economy shows that grew 17% instead of the expected 12% in the year of 2009. Meanwihle western developed countries continue with their economies stagnated or even falling down. This fact is not strange once many companies are closing their factories in western countries to open them in China, in order to profit the lower costs with salaries and other social duties. The value of this factor of production in China is irrelevant comparatively to EU and western social developed countries in general.

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 09:26
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Quinta-feira, 29 de Abril de 2010

Não há PEC que nos salve!

Não há PEC que nos salve nem ajudas que sejam suficientes. O que a Europa está a viver é apenas o resultado da adesão à "economia global e selvagem" que decidiu. Aceitou a concorrência desleal que é a actual "Globalização". Os países mais fracos serão os primeiros a sentir os efeitos mas os restantes irão logo a seguir.

Sem produção não há vendas ao exterior e em consequência o rendimento dos países ocidentais cairá pois a produção industrial está a deslocar-se para oriente e para a China. Não é por acaso que aquele país teve no último ano um crescimento de 12%, mais do que os esperados 7% que já seriam muito bons para qualquer país ocidental do "primeiro mundo". Poderemos agradecer tal facto aos políticos ocidentais que aderiram a esta "globalização selvagem" e em Portugal temos dois partidos que são fiéis seguidores das teorias da desregulamentação comercial (e social como efeito da anterior), são eles o PS e o PSD. Ora aí têm o resultado!

O mundo não nasceu há cerca trinta anos, depois da queda do muro de Berlim, quando estas teorias neoliberais ganharam aderentes. Como era então até lá? As relações comerciais faziam-se entre países na sequência de negociações em que havia sempre contrapartidas que favorecessem ambas as partes, por exemplo, se um país pretendia exportar um determinado produto para outro país teria que importar daí produtos em valor equivalente (no nosso caso actual a negociação seria feita agora por intermédio da UE que deveria acautelar os interesses dos países que a compõem e também os de Portugal). Por palavras mais simples: queres vender o teu produto mas o que me compras como contrapartida? Altas taxas para a importação existiam em casos não negociados e assim nem as grandes empresas se sentiam atraídas para deslocar a sua produção para o "terceiro mundo" dado que o poder de compra estava no ocidente e ficariam sujeitas às tais taxas.

Mas as grandes companhias multinacionais estavam de olho na mão de obra barata a oriente e na desregulamentação laboral, o que lhes prometia maiores lucros, assim foram, a pouco e pouco, convencendo e corrompendo o poder político até que depois da queda do muro de Berlim conseguiram finalmente impor a sua vontade.

E agora? Agora o ocidente irá rapidamente transformar-se ele no "terceiro mundo" enquanto a China e outros países a oriente crescem economicamente embora as suas populações continuem a viver na pobreza, sem segurança social, sem reformas, sem ajudas na infância, nem na velhice, nem na doença; quase sem dias de descanso, nem com férias pagas nem com subsídio de férias (ou outro), vivendo em enormes bairros de lata, os quais vão sendo empurrados para longe dos centros urbanos agora transformados em grandes metrópoles de arranha-céus com escritórios e habitações para uns poucos privilegiados. Quanto ao ocidente, uma vez socialmente próspero, está a copiar-lhes o modelo numa tentativa desesperada para sobreviver mas não o irá conseguir.

O que acontecerá quando a China começar a concorrer abertamente no mercado automóvel, naval, da aeronáutica,...? Gostaria apenas de estar enganado, mas será que estou?

publicado por Zé da Burra o Alentejano às 16:40
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