A manifestação "EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA" gratuita e universal para todos é já no próximo sábado, dia 18 de junho, . A concentração é às 14h30 no Marquês de Pombal e o desfile segue-se depois até ao Rossio.
Professores, pais, funcionários, alunos e a sociedade em geral vão ter oportunidade de se manifestar assim em resposta à concentração promovida pelos colégios privados que se querem substituir ao Estado no setor do Ensino, mas com financiamento público, a que chamaram "EM DEFESA DA ESCOLA PONTO". A democracia é assim: todos têm o direito de se pronunciar.
Compete ao Estado Estado português disponibilizar a Educação para todos os cidadãos deste país. As escassas disponíbilidades financeiras públicas devem ser reservadas também para muitas outras funções que o Estado deve providenciar toda a população, como a segurança pública, a justiça, a saúde, o pagamento das pensões dos mais velhos, dos doentes, para apoio à segurança social em geral, para a construção e a manutenção das vias de comunicação, etc...
Não existe mal nenhum em que a Educação possa ser providenciada por privados desde que os pais das crianças estejam dispostos a pagá-la, pois sairá certamente mais cara até porque haverá que prever em geral uma legítima margem de lucro para o negócio. É essa a parte que o Estado pode poupar se prestar diretamente este serviço público. Já quanto à qualidade do ensino, não será assim tão linear, mas compete aos pais e encarregados de educação decidir.
Até se compreende que o Estado comparticipe nas Escola privadas em casos excessionais, como por exemplo em zonas onde a escola pública está longe, mas mesmo assim apenas transitoriamente até que o Estado crie no local uma Escola pública.
Nenhum professor, funcionário, aluno ou cidadão se sentirá obrigado a estar presente. Será a sua consciência a determinar.
Até que enfim que os defensores da Escola Pública se vão pronunciar. Pelas notícias que recentemente têm sido divulgadas pode gerar-se a confusão e a suspeita de que o governo quer limitar o direito constitucional à educação de todas as crianças e jovens.
Professores, pais, funcionários e a sociedade em geral vai ter oportunidade de se manifestar no dia 18 de junho sobre a matéria.
O financiamento das escolas privadas a existir teria que abranger todos as crianças e jovens que o desejem e ser totalmente a custas do Estado para não haver qualquer discriminação, porque existem famílias que não podem pagar nem que seja apenas uma parte e isso não se afere pelo seu salário, porque existem outras despesas que não são iguais para todas as famílias.
Será que o Estado português deve gastar os seus parcos recursos económicos a financiar escolas privadas quando pode oferecer diretamente às crianças e jovens portugueses esse serviço?
Estamos num país em que muita gente está morrendo por falta de capacidade do Serviço Nacional de Saúde e até das altas "taxas" a pagar. Tal como a Educação, a Saúde é também um direito constitucional de todos os portugueses, que está em acelerada falência. Comparando a Saúde com a Educação, também poderemos esperar que esse serviço passe a ser prestado a TODOS OS PORTUGUESES em clínicas e hospitais privados, tudo a pagar pelo Orçamento do Estado.
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