O governo de Passos Coelho, se tivesse tido apoio parlamentar para governar o país, teria também que engordar o orçamento do estado de 2016. Isso significaria que continuariam as ilegalidades sem qualquer pudor por insistir em desrespeitar a Constituição Portuguesa: preparava-se para não devolver nada do que foi ilegalmente retirado aos trabalhadores (objeto de julgamento no TC) e a proceder a mais alguns cortes nas pensões, incluindo nas já atribuídas. Como isso não seria suficiente, e porque o discurso dos cofres cheios é pura mentira, introduziria mais alguns impostos sobre as vítimas do costume; e o setor automóvel, como sempre, não deveria ficar de fora.
O atual governo do PS, suportado pelo BE e pela CDU, distribuiu um pouco melhor o esforço: alterando as tabelas de IRS penalizando mais as classes mais altas e protegendo as mais baixas, incluindo a média baixa com a introdução de mais escalões (o contrário do que o anterior governo havia feito); carregando mais no IUC dos automóveis de luxo; aplicando uma pequena taxa sobre os lucros dos bancos que tanto têm beneficiado das ajudas dos contribuintes; fazendo os fundos de investimento imobiliário pagar o IMI, de que estavam paradoxalmente isentos; Só é pena que não se tenha ido mais longe noutras isenções sem sentido e que não se tenha sido mais criativo de modo a fazer com que os verdadeiramente ricos paguem o que lhes seria devido, criando, por exemplo, uma taxa sobre o usufruto de imóveis de luxo que nada pagam de IMI, simplesmente porque são propriedade de entidades sediadas em paraísos fiscais e são "cedidos" graciosamente (?) às figuras mais poderosas deste país, que, paradoxalmente, são oficialmente quase pobres e pouco ou nada têm de seu.
Agora, com mais tempo, o PS terá oportunidade de tomar também outra medida já recomendada pela própria troika: reduzir as rendas excessivas. Sabem o que significa e o peso que têm no orçamento do Estado?
O PS está perdoado desta vez, até porque não houve realmente tempo de preparar um orçamento mais equilibrado em todos os sentidos, mas vai ter tempo para aperfeiçoar a sua política e para desenvolver uma técnica a fim de descobrir alvos mais justos que ajudem o país a progredir no bom sentido e deve refletir isso no de 2017.
O Município de Lisboa, de António Costa (PS), decidiu introduzir ainda mais limitações à circulação nos veículos automóveis na cidade de Lisboa a partir do dia 15 de Janeiro de 2015.
Apesar do atual governo do PSD ter aumentado o IUC dos veículos a diesel em 2014 de forma extraordinária e de ter subido em 1 de janeiro de 2015 o imposto sobre os combustíveis, tudo em nome da proteção do ambiente, da redução de emissões de CO2, a Câmara Municipal de Lisboa colocou também em vigor uma maior limitação da circulação automóvel em que os veículos mais antigos deixam de poder aceder a algumas zonas da cidade em função da sua data de matrícula.
A única vantagem que é evidente é que o centro da cidade fica muito mais bonito para os turistas que assim ficam com a ilusão de que o nosso parque automóvel é muito mais recente.
Os veículos mais velhos ficam mais discriminados apesar de pagarem todas as taxas ambientais tal como os outros. Será Justo? António Costa é o homem que implementou estas iniciativas e que o PS tem como líder? será este o Primeiro Ministro que vamos eleger para Portugal?
Sé é, serão medidas desta natureza que poderemos esperar, aliás, na sequência de outras semelhantes que o governo do PSD tem posto em prática.
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