(Autoestrada Sines - Beja: estado em que ficou a construção da travessia do rio Sado em Santa Margarida)
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Porque pararam as obras de construção da autoestrada de Sines a Beja, quando todo o terreno estava já ocupado e em avançado estado de construção de terraplanegens, pontes, viadutos e asfaltagem? será que vai ficar tudo assim como monumento à incompetência dos nossos Governantes ou vão arrasar toda a obra feita, o que também custará muitos milhões? se a decisão demorar não se poderá aproveitar muito do dinheiro gasto. É claro que eu também sou contra o modelo de contratos feitos com as SCUTs, que lhe garantem lucros mínimos independentemente do tráfego que as novas vias tenham (ou do valor das portagens cobradas aos utilizadores) e quem escolheu este modelo ruinoso para o Estado e para o povo português deveria ser responsabilizado. Mas se podem cancelar um contrato feito com obra já em avançado estado de andamento, também podem alterá-lo; e se a outra parte não aceitar, o Estado português poderá ter que indemnizar a parceira da PPP, porém, a obra não terá, nem deverá que ficar estagnada. Muito dinheiro foi gasto e alguém vai ter que pagar, por isso, pelo menos, acabem a obra, porque ela é útil para Beja, Serpa e até para o tráfego internacional entre Portugal e Espanha.
Partindo do princípio que o PS construiu as SCUTs para continuarem sempre como tal "Sem Custos para o Utilizador", i.e. o fez com HONESTIDADE, então só posso concluir que aquele partido foi apanhado desprevenido e não contava com o impacto devastador da "Globalização" em que os políticos ocidentais (onde se incluem PS e PSD) meteram os países desenvolvidos do ocidente, condenando-os a uma crise que não conseguirão ultrapassar tão cedo porque os meios de produção se deslocaram para o Oriente e para a China onde não se poderá falar em crise. Juntamos a isto o problema o do sistema bancário mundial que funcionou (e continua ainda) em "roda livre", levando muitas instituições à falência e mais não direi para não ajudar descrédito. Voltando às SCUTs: agora sem crescimento económico aparece-nos a factura para pagar e não há dinheiro no orçamento porque em vez da explosão económica que PS acreditava, o país caíu na recessão. Fomos vítimas de políticos que ou eram desonestos, o que não posso acreditar, ou eram incompetentes e não compreendiam o rumo que levava o "barco" onde nos encontramos.
Eu diria mais, como a "Estradas de Portugal" não tem rendimentos próprios nem cobra portagens, nem sequer a da ponte 25 de Abril, o único dinheiro com que pode contar é com o que recebe do "Orçamento do Estado" ou com algum adiantamento que lhe possa ser facultado por um qualquer banco. Quanto às portagens das SCUTs, quando começarem a ser cobradas, irão para as concessionárias e não para a EP, por isso nesta época de crise os bancos terão que se acautelar até porque há quem diga que não tarda e o estado português não poderá honrar com os seus compromissos. Espero que sejam apenas as "más línguas"!
Vai ser mesmo necessário introduzir portagens nas SCUTs e em todas elas, porém diz o bom senso que alguns troços deveriam ficar de fora: 1.º) Onde não há uma EN/IP/IC que possa funcionar como alternativa; 2.º) Na Aproximação às cidades; 3.º) Nos casos em que se aproveitaram troços existentes de EN/IP/IC para construir a SCUT e se prejudicou ou eliminou a EN/IP/IC que existia e seria agora alternativa; 4.º) Nos casos em que a SCUT é o único desvio viável a um grande aglomerado populacional. Neste caso não há também EN/IP/IC, como é óbvio e a alternativa é passar pelo interior da cidade; Estas quatro condições deveriam ser respeitadas a todo o custo. Além disso o sistema de cobrança de portagem não poderá ser permissivo e deixe que os estrangeiros passem sem pagar. Esta situação é ainda mais grave quando a viatura está concorrer no transporte de pessoas ou mercadorias com transportadoras nacionais.
Continuo a insistir com o problema dos ESTRANGEIROS que não têm chips nem descontos nas contas bancárias em Portugal. Põem-se avisos nas fronteiras e depois? E qual a modalidade de pagamento para aqueles? ficam impedidos de usar as SCUTS? manda-se a conta para o país de origem e nos seus países as autoridades encarregam-se de cobrar e enviar o pagamento para a SCUT utilizada? põem-se polícias a fazer uma caça sistemática a todos os veículos de matrícula estrangeira que são vistos a circular na SCUT? O problema é muito grave e piora quando se refere a carros de trabalho que concorrem com os nacionais e só por isso têm que pagar também.
Vamos então pagar portagem nas SCUTS a partir de 1 de Julho de 2010, para isso teremos que ter a Via Verde" ou outro meio electrónico uma vez que não haverá cabines para pagar no momento. E os estrangeiros passam de borla ou serão obrigados a usar as vias alternativas?
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